sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Estão tentando inventar candidato para 2018, diz Lula

© Fotos Públicas / Ricardo Stuckert Sobre sua própria candidatura para 2018, Lula afirmou que "vai depender do comportamento da Justiça"

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (26), durante a caravana que faz por Minas Gerais, que "estão tentando inventar candidato" para a corrida presidencial.

"Estou vendo o que está acontecendo na política. Tem muito diz-que-diz. Tem muito pré-candidato. Estão tentando inventar candidato. E isso só vai se acertar lá para o mês de maio, junho".

Em seus discursos pelo interior de Minas Gerais, Lula começou a citar o nome do apresentador Luciano Huck como possível adversário.

"Que coloquem o Ministério Público, que coloquem a Globo, que coloquem Luciano Huck, o Moro, para concorrer", discursou.

Segundo o ex-presidente, o quadro só estará definido daqui a oito meses. Sobre sua própria candidatura para 2018, Lula afirmou que "vai depender do comportamento da Justiça".

À véspera do aniversário de 72 anos, Lula foi benzido na manhã desta quinta pela cacique Benvina Pankararu, repetindo um ritual ocorrido há cerca de 30 anos."Eu era jovenzinha", disse a cacique, hoje com 84 anos. Segundo ela, Lula "precisa mesmo ser rezado".

O ritual ocorreu na aldeia Apukare, em Coronel Murta (MG), reunindo integrantes das tribos aranã e pankararu.

CARAVANA
Na caravana pelo Estado de Minas Gerais, que começou na segunda (23), Lula pretende reerguer uma ponte com o empresariado e avançar com alianças para além de sua base.

Ao todo serão oito dias de viagem e um roteiro de 12 cidades pelo estado. Com informações da Folhapress.

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Temer: 'Não há como tratar bandidos com rosas na mão'

© Ueslei Marcelino / Reuters Michel Temer:

No momento em que as Forças Armadas atuam no Rio de Janeiro em combate ao crime organizado, o presidente Michel Temer sancionou o projeto de lei que torna crime hediondo o porte ilegal de arma de fogo de uso restrito do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

Entre os crimes hediondos estão latrocínio, genocídio, feminicídio e estupro. Esses crimes têm regras mais rígidas de progressão de regime de cumprimento de pena.

Ao confirmar a sanção, em cerimônia para assinatura de contrato de R$ 652 milhões entre a Caixa e o Rio, o presidente afirmou que "toda ação (de violência) deve corresponder uma reação igual e contrária".

Do tipo, quando eu era secretário da Segurança Pública em São Paulo, eu dizia, não há como tratar bandidos com rosas na mão. Você tem que responder à forma pela qual a bandidagem naturalmente age.Presidente Michel Temer

O projeto que se tornou lei é de autoria do ex-senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), hoje prefeito do Rio. Presente na cerimônia, Crivella destacou o assassinato do coronel da Polícia Militar Luiz Gustavo Teixeira, ocorrido nesta quinta-feira (26).

O carro descaracterizado de Teixeira foi atingido por dezenas de tiros, na zona norte do Rio. O presidente considerou o crime "pavoroso" e ressaltou que envolve uma pessoa dedicada ao combate da criminalidade.

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por Grasielle Castro
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Planalto prepara lista para punir deputados ‘infiéis’ da base

© Foto: Agência Brasil

BRASÍLIA - O Palácio do Planalto pretende retaliar os deputados de partidos da base governista que foram infiéis ao presidente Michel Temer na votação das denúncias contra ele. Um dos critérios em discussão é punir os deputados considerados “casos perdidos”, os que reiteradamente votaram contra Temer e já indicaram que não apoiarão a agenda de reformas e projetos impopulares, por medo de perder votos por causa da proximidade do calendário eleitoral de 2018.

A lista de deputados federais ainda está em preparação. Nesta quinta-feira, 26, auxiliares da Casa Civil prepararam planilhas comparativas de como os deputados se comportaram nas votações da primeira e da segunda denúncia. Na Secretaria de Governo, ficam controles sobre as demandas dos parlamentares, como emendas empenhadas e nomeações de apadrinhados para cargos comissionados na administração federal.

As retaliações devem ser coordenadas pela articulação política do Planalto, na qual se envolvem os ministros Antônio Imbassahy (Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil). Eles querem entender ausências, abstenções e mudanças de voto.

O Planalto diz que perdeu seis votos entre uma denúncia e outra, mas as retaliações devem ser mais amplas. Há casos como o do deputado Abel Mesquita Jr. (DEM-RR). Ele votara a favor de Temer, mas na quarta passada votou contra. Segundo correligionários, ele não vê vantagens em permanecer fiel a Temer porque se ressente de que as ações do governo em Boa Vista, capital de Roraima, são todas canalizadas para o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, e seus aliados.

Deputados com trânsito na Presidência reconhecem que alguns votos foram perdidos por demandas não atendidas. São, principalmente, cargos comissionados que não puderam ser entregues porque foram solicitados por mais de um parlamentar. Daí a importância de revisar a fidelidade dos deputados, desalojando os indicados de quem traiu o Planalto.

O governo quer, pelo menos, recompor a base para tentar aprovar uma reforma da Previdência, que exige 308 votos. O ministro Eliseu Padilha defende a aprovação da “reforma possível”. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na quarta-feira, 25, que a reforma precisa ser enxugada e que o essencial é estabelecer a idade mínima para aposentadoria.

Revisão semelhante já havia ocorrido entre a primeira e a segunda denúncia, com dezenas de demissões, por pressão de partidos do Centrão. Segundo auxiliares diretos de Temer, uma troca de cargos de primeiro escalão está no horizonte para março de 2018, data em que ministros pretendem se desligar por força da lei eleitoral, para disputar cargos eletivos.

Humildade. O líder do DEM, Efraim Filho (PB), disse que o governo precisa “agir com humildade” e apostar em uma pauta microeconômica e de mais fácil aprovação, como a Medida Provisória do Novo Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). Segundo ele, os Poderes deverão ser “harmoniosos sem submissão” e a retaliação dos que votaram pela saída de Temer é um tema que cabe apenas ao Planalto. Ele afirma que ficou mais difícil de o governo conseguir apoio por meio de cargos ou emendas parlamentares. “Agora é virar a página e cuidar da agenda para o País.”

por Felipe Frazão Carla Araújo
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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Deputada Thaise Guedes é indiciada 25 vezes pela PF suspeita de desvio de verba pública

Outros deputados são investigados pelo mesmo crime; rombo pode chegar a R$ 15 milhões

Deputada Thaise Guedes (Crédito: Ascom / ALE)

A deputada estadual Thaise Guedes (PMDB) prestou depoimento na sede da Polícia Federal de Alagoas, no bairro do Jaraguá, nessa quarta-feira (25), para prestar esclarecimentos sobre um possível esquema de desvio de verba pública da Assembleia Legislativa do Estado (ALE) entre os anos de 2010 e 2013. Ela foi indiciada 25 vezes pelo mesmo crime: peculato.

O delegado Bernardo Gonçalves, superintendente da PF em Alagoas, explicou durante entrevista a uma emissora de TV que foram encontradas ligações entre o gabinete da deputada e servidores “fantasmas”, que receberam indevidamente valores que somam R$ 220 mil durante o período investigado. O prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 15 milhões.

Uma das servidoras, que é beneficiária do programa Bolsa Família, recebeu 13 salários, que totalizaram R$ 140 mil. Outros dois servidores receberam R$ 80 mil a mais do que os valores devidos pelo Legislativo. Além dela, outros parlamentares são investigados por desvios que podem ter provocado um prejuízo de até R$ 15 milhões aos cofres públicos.

A servidora que recebeu indevidamente R$ 140 mil informou à PF que não teve acesso ao dinheiro e que, antes do período indicado, entregou documentos para a deputada com o objetivo de que ela distribuísse currículos no comércio.

"Após o indiciamento, nós encaminharemos o inquérito para o Ministério Público e caberá ao Procurador Geral de Justiça oferecer a denúncia”, explicou o delegado Bernardo.

A assessoria de comunicação de Thaise Guedes informou que a deputada irá se pronunciar posteriormente, por meio de uma nota, após seus advogados analisarem a denúncia.

O crime de peculato é caracterizado pela apropriação por parte de funcionário público de bem ou vantagem em função do cargo que ocupa. A pena prevista é de 2 a 12 anos.

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Temer é o presidente mais impopular do mundo, diz pesquisa

© Reuters / POOL New Brasileiro perde para Maduro e Zuma, aponta Eurasia Group

O brasileiro Michel Temer é considerado o presidente com maior taxa de rejeição do mundo, atrás até do venezuelano Nicolás Maduro, indicou uma pesquisa do grupo de análise política Eurasia. De acordo com a sondagem, que coletou dados a partir do mês de agosto, Temer detém 3% de aprovação popular, a menor em todo o mundo.

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, que enfrenta denúncias de corrupção, tem 18%. Já o venezuelano Nicolás Maduro, que trava um confronto político interno com a oposição e cujo país fora sancionado em fóruns internacionais devido à censura e prisão de seus adversários, tem 23% de apoio popular.

A lista dos líderes "mais impopulares" conta ainda com o mexicano Enrique Penã Nieto, com 28% de aprovação; a premier britânica, Theresa May, que possui 31% e conduz o polêmico processo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE); o norte-americano Donald Trump, com 37%; e o francês Emmanuel Macron, com 45%, que, apesar de recém-eleito, tem gerado reações internas por seus projetos de reformas.

Ontem, Temer se livrou de sua segunda denúncia em três meses. A Câmara dos Deputados negou o prosseguimento da denúncia de obstrução de justiça e participação em organização criminosa, por 251 votos a favor e 233 contrários. Com informações da ANSA.

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Ex-goleiro Bruno tem redução de pena negada pela Justiça

© Wilton Junior/ Estadão Dentro de campo, o jogador colecionou bons momentos na carreira, mas, os problemas fora dele acabaram complicando. Ainda em 2009, quando foi campeão, Eliza Samúdio, então amante do goleiro, prestou queixa…

O ex-goleiro Bruno Fernandes Souza teve negado pela Justiça, nesta quarta-feira, 25, o pedido de revisão da pena de mais de 20 anos de prisão pela morte de Eliza Samudio. A intenção da defesa, com o argumento de que houve omissões no acórdão anterior, era diminuir em 18 meses a sentença.

A tese, porém, não foi aceita pelos desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). No mês passado Bruno já havia sido beneficiado com dois anos a menos por conta da prescrição do crime de ocultação de cadáver.

Desde então, o ex-goleiro, que está no Presídio de Varginha (MG), no Sul do estado, passou a ter direito a sair durante a semana para dar aulas de futebol em uma entidade. Seus advogados vêm agora apresentando recursos na tentativa de diminuir um pouco mais a pena, para que ele possa obter a liberdade condicional.

Bruno foi condenado em primeira instância, em 2013, pelo homicídio triplamente qualificado da ex-namorada, ocultação do cadáver e sequestro e cárcere privado do filho deles.

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por Rene Moreira, Especial para o Estado
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‘Monstro marinho’ de 150 milhões de anos é encontrado na Índia

© Reprodução Fóssil quase intacto de um possível ictiossauro, grupo de répteis marinhos que representavam alguns dos maiores predadores aquáticos na era dos dinossauros

Um esqueleto fossilizado de um gigantesco réptil marinho pré-histórico foi encontrado no distrito de Kachchh, na Índia, anunciaram paleontólogos nesta quarta-feira. A suspeita é que ele pertença a um ictiossauro (do grego, “lagarto-peixe”) que viveu há 150 milhões de anos. Se a espécie for confirmada, os restos podem ser o primeiro registro de um ictiossauro jurássico no país – até então, pesquisadores só haviam descoberto fósseis semelhantes no continente americano, na Europa e na Austrália.

“Esta é uma descoberta marcante, não só porque é o primeiro ictiossauro jurássico encontrado na Índia, mas também porque ele ajuda a entender a evolução e diversidade dos ictiossauros na região entre Índia e Madagascar no contexto da Gondwana [supercontinente que reunia a maioria dos continentes do Hemisfério Sul], além de revelar a conectividade biológica da Índia com outros continentes durante o período Jurássico”, afirma em comunicado o paleontólogo Guntupalli Prasad, da Universidade de Delhi, na capital indiana.

Prasad e sua equipe publicaram a descoberta no periódico PLoS ONE. Eles ainda não confirmaram que se trata de um ictiossauro, mas acreditam que o esqueleto, que media 5,5 metros de comprimento e estava quase completo quando foi encontrado, pertence à família Ophthalmosauridae. Esses animais viveram entre 165 e 90 milhões de anos atrás.

Ao redor do gigantesco réptil, estavam fósseis de dois cefalópodes carnívoros, semelhantes a lulas, mas envoltos por conchas – os amonites e belenmites. Os padrões de desgaste dentário do predador marinho sugerem que ele se alimentava desses animais menores.

Os pesquisadores acreditam que uma identificação completa poderia informar sobre a possível dispersão oftalmosaurídea entre a Índia e a América do Sul. Eles esperam que desenterrar mais vertebrados jurássicos nesta região possam fornecer mais informações sobre a evolução dos répteis marinhos nesta parte do globo.

por Leticia Fuentes
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Day after: O que significam os 251 votos a favor de Temer?

© Bloomberg via Getty Images Câmara dos Deputados rejeitou segunda denúncia contra presidente Michel Temer.

Foram 251 votos para salvar o presidenteMichel Temer da denúncia de obstrução à Justiça e organização criminosa. Doze a menos do que na votação da primeira denúncia, de corrupção, quando o peemedebista teve apoio de 263 deputados.

Passadas as consequências da delação da JBS, divulgada em maio, o governo volta a focar agora na repactuação da base e na aprovação de medidas econômicas. Nessa área, disputa o protagonismo com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

"Estamos virando esta página de tempos tenebrosos de denúncias e dando estabilidade e paz ao presidente Michel Temer. Estamos criando as condições necessárias para a retomada da confiança, para que o mercado volte a investir e a gerar empregos", afirmou o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), vice-líder do governo.

De acordo com o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), o governo tem de acordar com Maia uma agenda comum. "Juntos têm condições de propor ao Parlamento uma pauta que, afastadada essa conspiração nefastas, possa fazer esse país avançar", afirmou.

Entre as pautas prioritárias estão a reforma tributária, a reforma da Previdência, a privatização da Eletrobras e medidas de ajuste anunciadas em agosto que afetam servidores públicos. Como são consideradas ações impopulares, Maia tentará, por outro lado, aprovar propostas na área de segurança pública.

Para a oposição, por outro lado, a queda no número de apoios mostra a dificuldade do governo em aprovar propostas. "Foi um sacrifício enorme que fizeram", afirmou o deputado José Guimarães (PT-CE). Ele garantiu que oposicionistas vão lutar contra a "perda de direitos". Também pesa a impopularidade do presidente, cuja gestão é apoiada por apenas 3% dos brasileiros, de acordo com pesquisa CNI/Ibope mais recente.

Até o fim do mês, o Planalto deve enviar ao Congresso medidas anunciadas em agosto de olho no orçamento de 2018. O aumento de 11% para 14% da contribuição previdenciária do funcionalismo público e o adiamento de reajustes salariais do servidores federais devem ser discutidos por meio de projetos de lei e não de medidas provisórias, em um aceno ao Congresso.

Na edição de medidas provisórias, editadas pelo Executivo, as mudanças começam a valer de imediato e precisam ser referendadas pelo Legislativo. Na tramitação de projetos de lei, a discussão começa no Congresso e depois de aprovada a proposta é sancionada pelo presidente.

Em agosto, os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Fazenda) anunciaram uma série de medidas para reduzir as despesas do governo, a fim de cumprir as novas metas de déficit primário de 2017 e 2018, elevadas para 159 bilhões de reais. A expectativa do governo é que em 10 anos a reorganização de carreiras no funcionalismo deverá gerar uma economia acumulada de 70 bilhões de reais.

Outra pendência que deve ser resolvida neste mês é a privatização da Eletrobras. O governo deve enviar uma medida provisória ao Congresso. A intenção é concluir o processo até o primeiro semestre de 2018.

O Planalto também deve se empenhar em melhorar a governança, o que significa evitar fraudes em programas e tornar a máquina pública mais eficiente e transparente. Um projeto de lei irá colocar esses prinípios no arcabouço jurídico da administração pública, de acordo com o jornal Valor Econômico. Já um decreto deve criar o Comitê Central, constituído pela Casa Civil, Fazenda, Planejamento e Transparência, a fim de difundir essas práticas.

'Não tem amiguinho'
De olho no protagonismo da agenda econômica no País, Rodrigo Maia articula também outras maneiras de aprovar medidas de ajuste fiscal. Na terça-feira, após visita ao Planalto, o democrata deixou claro certo distanciamento com Temer. "Em política não tem amiguinho, muito menos para sempre", afirmou a jornalistas.

Após a votação, o democrata apontou a fragilidade do peemedebista.

O presidente é um homem experiente, viveu talvez o momento mais difícil da história política dele. Ele, certamente, a partir de agora, vai refletir e vai avaliar quais são as melhores condições para que ele possa restabelecer uma base para aprovar projetos de interesse do governo.
Uma das possibilidades em estudo é que o conteúdo da reforma da Previdência, atualmente uma Proposta de Emenda à Constituição, que precisa de 308 votos, tramite como projeto de lei, que exige apenas maioria dos presentes. Um exemplo é o aumento do tempo mínimo de contribuição para aposentadoria por idade.

Maia também apoia uma proposta que permite ao Banco Central usar dinheiro do Tesouro Nacional para socorro de bancos e instalou na terça uma comissão para discutir a reoneração da folha de pagamento. A proposta original pode render R$ 10 bilhões ao ano, se aprovada. Maia disse ainda que os deputados deverão também estudar mudanças no sistema de partilha de concessão de petróleo.

Na aárea da segurança, a intenção é colocar em votação em novembro propostas elaboradas por um grupo de trabalho com juristas comandado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes principalmente para combater o tráfico de armas e de drogas. A Câmara também deve apreciar um projeto que regulamenta os planos de saúde.

Cobrar a fatura
Após a votação da segunda denúncia, o discurso de aliados do presidente é de que é preciso cobrar a fatura de deputados de partidos da base que não votaram para barrar as investigações. "Quem vota contra o presidente já se posiciona como oposição e tem de ser tratado como oposição", afirmou o líder do PMDB na Câmara, o deputado Baleia Rossi (SP). A mesma posição foi expressa por Marum: "Não quero como companheiro de base quem votou contra nós".

Na perspectiva mais otimista, governistas acreditavam que poderiam alcançar até 270 votos para derrubar a segunda denúncia. As projeções mais pessimistas previam cerca de 240 votos.

No PSDB, que tem quatro minsitros no governo, mas está racahdo sobre o apoio ao presidente, a situaçaõ piorou. Foram 22 votos a favor dele na primeira denúncia e 20 agora. Os votos contrários aumetnaram de 21 para 23.

O PSD, que comanda o Ministério da Ciência e Tecnologia foi o partido da base com mais deputados que mudaram de lado e se posicionaram contra o governo. Quatro deixaram de apoiar Temer na segunda denúncia, apesar de terem votado com o presidente na primeira.

Além dos cargos, a liberação de emendas parlamentares individuais, que havia ficado em R$ 138 milhões em agosto e R$ 273 milhões em setembro, saltou para R$ 687 milhões apenas nos primeiros 23 dias de outubro.

por Marcella Fernandes
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PF ataca lavagem de dinheiro, faz buscas no Ministério do Turismo e prende aliados de Henrique Alves

© Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 26, a Operação Lavat, destinada a desarticular organização criminosa investigada na Operação Manus, que continuou praticando crimes de lavagem de dinheiro. A PF faz buscas no Ministério do Turismo.

Em junho, a Manus prendeu o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Foram presos três ex-assessores do peemedebista: Aluísio Henrique Dutra de Almeida, Norton Domingues Masera e José Geraldo Moura Fonseca Jr.

Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da InterTV Cabugi em Natal, emissora na qual Henrique Alves tem participação societária.

Em nota, a PF informou que cerca de 110 policiais federais cumprem 27 mandados judiciais, sendo 22 mandados de busca e apreensão, 3 de prisão temporária e 2 de condução coercitiva em Natal/RN, Parnamirim/RN, Nísia Floresta/RN, São José do Mipibu/RN, Angicos/RN e Brasília/DF.

Durante a análise do material apreendido da Manus, 'foram identificadas fortes evidências quanto à atuação de outras pessoas pertencentes a organização criminosa, que continuou praticando crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de valores para o chefe do grupo'.

"Foi identificado também esquema criminoso que fraudava licitações em diversos municípios do Estado visando obter contratos públicos, que somados alcançam cerca de R$ 5,5 milhões para alimentar a campanha ao governo do Estado de 2014", diz a PF.

O nome da operação ainda é referência ao provérbio latino "Manus Manum Fricat, Et Manus Manus Lavat", cujo significado é: uma mão esfrega a outra; uma mão lava a outra.

A reportagem está tentando contato com as defesas de Henrique Alves e dos outros investigados.

COM A PALAVRA, A INTERTV CABUGI
A direção da Intertv Cabugi informou que Herman Ledebour é procurador e representante de Henrique Alves, sócio minoritário. A direção reforça que a empresa sempre atuou de forma isenta em relação às investigações, noticiando o passo a passo das dos processos contra Henrique e outros investigados pela polícia federal e Ministério Público. E embora não seja alvo do processo está à disposição pra qualquer esclarecimento

por Ricardo Araújo, Julia Affonso, Luiz Vassallo e Fausto Macedo
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Temporais derrubam árvores e causam inundações em cidades paulistas

SOROCABA - Chuvas com rajadas de vento derrubaram árvores e causaram alagamentos em cidades do interior e do litoral paulista entre a noite de quarta e a madrugada desta quinta-feira (26). Em Campinas, nesta madrugada, o temporal causou a queda de árvores no Parque Industrial e na Cidade Jardim, com interdição de vias públicas. No bairro Campos Elíseos, uma árvore caiu sobre um carro, mas os ocupantes não se feriram.

© Nilton Fukuda/Estadão Chove em todos os bairros da cidade de São Paulo e nos municípios a oeste da Grande São Paulo

No final da noite de quarta, um raio atingiu a Subestação Tanquinho, no Parque Xangrilá, e deixou 45 mil domicílios sem energia elétrica, entre o Distrito de Sousas e o bairro Taquaral. De acordo com a concessionária CPFL, a energia foi restabelecida em até 30 minutos.

Em Vinhedo, na madrugada desta quinta-feira, uma chuva forte com queda de granizo espalhou galhos de árvores pelas ruas do centro. Uma árvore caiu no bairro Bela Vista. Um temporal com raios e granizo assustou também os moradores de Sorocaba. Houve quedas de árvores no bairro Aparecidinha e placas de publicidade foram arrancadas na região do Éden, mas não houve feridos, segundo a Defesa Civil.

Na Baixada Santista, a chuva da madrugada deixou alagada a Avenida Nossa Senhora de Fátima, uma das principais vias de acesso a Santos. As ruas do Parque Continental, em São Vicente, foram tomadas pela água. No Guarujá, as ruas do Jardim Boa Esperança ficaram alagadas. Motoristas foram surpreendidos pelo temporal e os carros tiveram pane no meio da água. A Defesa Civil de Santos monitora as áreas de morros e encostas da Serra do Mar para prevenir deslizamentos.

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por José Maria Tomazela
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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Neymar explica expulsão contra o Olympique


Durante a partida entre Olympique de Marselha e PSG, o brasileiro acabou sendo expulso após receber o segundo cartão amarelo.

Apesar de ter marcado um gol no jogo, a atuação de Neymar ficou marcada pela expulsão. Em entrevista ao programa Troca de Passes do SporTV, o atacante tentou explicar o cartão.

“Foi um lance no qual eu já tinha sofrido a falta. Levei um golpe por trás e fiquei revoltado. Por isso acabei girando e tirando satisfação. Acho que o juiz me expulsou para aparecer”, declarou Neymar.


Além disso, durante uma cobrança de escanteio, o jogador foi vítima dos torcedores do Olympique, que lançaram objetos em cima do brasileiro. Neymar brincou sobre o ocorrido, mas também questionou a federação francesa.

“Jogaram um lanche completo. Jogaram até Baguete, refrigerante…Jogaram tudo. Isso não faz parte do futebol. Não sei se a federação vê isso como futebol”, cobrou o atacante.

A partida entre Olympique de Marselha e PSG terminou empatada em 2×2. Luiz Gustavo e Florian Thauvin marcaram pelo time da casa, enquanto Neymar e Cavani fizeram os gols do PSG.

por Nathalia Araújo
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Para ter Cueva, São Paulo tenta antecipar jogo contra o Altético-GO


Tricolor paulista quer contar com o peruano antes dele se apresentar à seleção para a repescagem das eliminatórias da Copa.

No momento em que Christian Cueva volta a apresentar um bom futebol, o jogador será um desfalque importante para o São Paulo. Por isso, o clube tenta antecipar a partida contra o Atlético-GO para tentar diminuir o prejuízo.

Os jogos do Peru pela repescagem acontecem nos dias 11 e 15 de novembro e o técnico Ricardo Gareca pede que seus jogadores se apresentem com dez dias de antecedência. Entretanto, o São Paulo pretende seguir a regra da FIFA e liberar Cueva com apenas cinco dias de atendcedência.

Dessa forma, Cueva viajaria no dia 5 de novembro e perderia o jogo contra o Atlético-GO. Por isso, o São Paulo vai entrar com um pedido na CBF ainda esta semana para tentar antecipar o jogo em dois dias.

De qualquer maneira, já é certo que o peruano será desfalque em três jogos: contra a Chapecoense (09/11), o Vasco (12/11) e o Grêmio (15/11).

Nos últimos nove gols marcados pelo São Paulo, Cueva participou de cinco. O peruano já marcou nove gols no campeonato, além de ter fornecido 11 assistências, sendo o melhor jogador do time neste quesito.

por Nathalia Araújo
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Proprietários de PC pediram para fazer isso hoje...

Seu PC está funcionando lentamente ou desprotegido?


Milhões de usuários de PCs em todo o mundo estão pululando para reivindicar um software que foi viral este ano. Este novo software protege os computadores das pessoas de hackers, softwares indesejados e ajudando a acelerar o desempenho.

Smart Web User e Tech Enthusiast Simon White investiga uma análise gratuita que acaba de ser viral.

Se você tem um computador que precisa ser protegido, não executando como você gostaria ou deseja aumentar sua segurança, esse pode ser o artigo mais importante que você já leu.

Eles estão chamando isso; "Um Game Changer para usuários da Internet".

Uma equipe elite de desenvolvedores de renome criou uma ferramenta de segurança que eles acreditam que será a última peça de software que os consumidores precisarão.

O software usa um algoritmo avançado para aumentar instantaneamente a segurança, além de ajudar a acelerar seu sistema. Primeiro, identifica quaisquer ameaças ocultas ou cookies de rastreamento online. Em seguida, localiza arquivos redundantes e memória em cache, os arquivos que podem tornar seu PC lento.

O software pode ser usado como uma alternativa para o seu Antivírus, ou uma camada adicional de segurança que eles acreditam ser mais avançada do que qualquer produto antivírus lá fora. Qualquer um pode usá-lo, e só demora alguns minutos para configurar.


Product Manager, David, da ScanGuard, explica; "Nosso principal objetivo para a criação do aplicativo foi simples. Ao longo dos últimos meses, o malware vem aumentando, e outros antivírus podem estar lutando para manter-se. Queríamos construir um software que oferecesse aos consumidores uma camada adicional de proteção, no Ao mesmo tempo, ajudam a acelerar seus dispositivos. Nós acreditamos com os cuidados certos, os computadores Windows podem durar muito mais tempo ".

Ele continua: "As pessoas já amam o sistema. Nosso plano é dar o máximo de licenças de digitalização gratuitas para que seja viral. Nós nos sentimos bem sabendo que estamos ajudando a tornar as coisas mais rápidas e mais seguras para nossos clientes".

Como eu reivindico essa digitalização grátis?

Por um tempo limitado, todos são elegíveis para uma verificação de segurança gratuita. A Scanguard ainda está oferecendo a digitalização gratuita, nós aconselhamos os usuários a reivindicá-lo enquanto ainda está disponível.




O plano gratuito Scanguard irá oferecer-lhe uma versão do software que monitorará o seu PC na íntegra para ameaças prejudiciais, software indesejável ou cookies de rastreamento potencialmente perigosos, se o software localizar ameaças que você pode removê-los manualmente do seu sistema ou atualizar para o plano premium da Scanguard para que o software os remova automaticamente.

Para manter o máximo desempenho e manter seu computador seguro, programe a varredura para ser executada a cada 7 dias. Leva aproximadamente 10 minutos para analisar completamente o seu sistema.

Depois de ter baixado o software, você também pode reivindicar licenças gratuitas para todos os seus dispositivos, incluindo o seu Office & Home PC, Smartphone e Tablet.

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Vitória de Aécio não deve aumentar votos de Temer

BRASÍLIA - O PSDB não deve entregar novos votos para ajudar o presidente Michel Temer a barrar na Câmara dos Deputados a segunda denúncia contra ele, mesmo após contar com o apoio massivo do PMDB para salvar o senador Aécio Neves (MG). Segundo líderes tucanos na Câmara e no Senado, a bancada continuará dividida e deve registrar placar parecido com o da primeira denúncia, quando deu 22 votos a favor e 21 contra Temer.

“O número de votos vai ser igual ao da primeira, ou seja, a bancada continuará dividida”, disse o líder do PSDB na Câmara, Ricardo Tripoli (SP). Ele ressaltou que, em razão do racha, deve liberar a bancada para votar como quiser, assim como fez na primeira denúncia contra o Temer, por corrupção passiva. A bancada tem atualmente 44 deputados federais.

Para o deputado Rocha (AC), que votou contra Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no dia 18, não há motivos para mudanças a favor do presidente. “Os fatos são quase os mesmos, pois a segunda denúncia é a continuidade da primeira.” Ele negou que haja um acordo entre o partido e o PMDB e avaliou que Temer deve perder apoio de alguns tucanos.

© DIDA SAMPAIO/ESTADÃO Líder do PSDB na Câmara, Ricardo Tripoli disse que deve liberar a bancada para a votação da denúncia

“Eu não fui procurado. Ninguém me ofereceu nada, mas no partido tem um grupo que é governista. A tentativa de convencer um ou outro é legítima, mas sem cooptação, tanto é que cinco dos sete votos do PSDB na Comissão de Constituição e Justiça foram pela investigação. Hoje, acho que temos maioria no plenário (a favor da denúncia) por dois ou três votos.”

Mesmo deputados que votaram a favor de Temer na primeira denúncia dizem que ele deve perder apoio. “Alguns estavam viajando na votação, então pode ser que aumente mesmo (os votos contra Temer), mas por uma questão política; juridicamente ficou claro que não tem consistência a denúncia”, disse o deputado Izalci (DF), que apoia Temer. No último pleito, quatro tucanos estavam ausentes.

O deputado Domingos Sávio (MG), que votou a favor de Temer na primeira denúncia, tem entendimento semelhante, mas não garante o mesmo voto. “Acredito que não muda nenhum voto e, se mudar, talvez mude contra o presidente.” Ele afirmou que vai repensar o seu posicionamento no fim de semana, após conversar com prefeitos e líderes da sua base. “Estou analisando para ver se tem alguma denúncia, até agora parece que não tem fundamentos, mas não tomei minha decisão. Vou me reunir com prefeitos, com lideranças, para fazer uma análise.”

O deputado Pedro Vilela (AL), que faltou na última votação, disse que ainda avalia o parecer do relator Bonifácio de Andrada (MG) pró-Temer. “A votação de Aécio não tem relação nenhuma.” Nos bastidores, a deputada Shéridan (RR), que também faltou na votação da primeira denúncia, é vista como uma das parlamentares que podem mudar de voto.

Primeiro vice-presidente do Senado, o tucano Cássio Cunha Lima (PB) afirmou que o resultado favorável a Aécio não vai mudar os votos do PSDB. “Não há correlação entre o que houve aqui no Senado e o que acontecerá na Câmara.” Na votação no Senado, o PMDB deu 19 votos para salvar Aécio e dois contra o senador.

por Renan Truffi, Igor Gadelha e Julia Lindner
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Governo promete retaliar 'infiéis' após votação de denúncia

© Foto: BETO BARATA/PR Governo promete retaliar 'infiéis' após votação de denúncia

BRASÍLIA - O governo está disposto a retaliar os deputados da base aliada que não apoiarem o presidente Michel Temer na votação da segunda denúncia contra ele, marcada para a próxima quarta-feira, 25, no plenário da Câmara. Em reunião realizada na noite deste domingo, 22, com Temer, no Palácio da Alvorada, ministros e líderes governistas avaliaram que a votação de quarta representará o mais importante teste de fidelidade da base e servirá para medir com quem o Palácio do Planalto pode ou não contar de agora em diante.

Embora a ameaça não esteja sendo feita publicamente, auxiliares de Temer afirmam que os infiéis perderão cargos no governo, o que pode levar à necessidade de uma reforma ministerial. O diagnóstico é que a pressão do Palácio do Planalto servirá para parlamentares indecisos reavaliarem posições, porque os partidos não vão querer perder postos estratégicos às vésperas do ano eleitoral de 2018.

ESPECIAL: Os placares das denúncias contra Temer

A maior incógnita, até agora, diz respeito ao PSDB. Em 2 de agosto, na votação da primeira denúncia apresentada pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Temer, por corrupção passiva, os tucanos se dividiram. Na ocasião, 22 deputados do PSDB foram a favor do arquivamento da acusação, mas 21 se posicionaram pela abertura do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). À época, afilhados políticos de infiéis perderam cargos de segundo e terceiro escalões, mas os tucanos foram poupados.

O PSDB comanda quatro ministérios (Cidades, Secretaria de Governo, Relações Exteriores e Direitos Humanos) e, desta vez, vai liberar o voto da bancada. O Planalto espera o apoio da ala pró-Aécio Neves, já que o governo trabalhou para que os senadores aliados mantivessem o mandato do tucano, que havia sido afastado do cargo por decisão da Primeira Turma do Supremo.

Após muitas articulações políticas, a equipe de Temer também acredita que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ajudará o Planalto na quarta-feira, ao contrário do que fez na votação de 2 de agosto, quando orientou a bancada a se posicionar contra o presidente.

Em entrevistas recentes, Alckmin classificou a nova "flechada" de Janot contra Temer como "inepta". A denúncia, por obstrução da Justiça e organização criminosa, teve como eixo as delações do empresário Joesley Batista e de outros executivos da J&F, além do depoimento do corretor Lúcio Funaro, apontado como operador do PMDB. Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) também são alvo da investigação e foram denunciados por organização criminosa.

Temer vai se reunir com líderes da base aliada nesta segunda e terça-feiras. Dez ministros que são deputados já foram exonerados temporariamente e retornaram à Câmara para ajudar o governo e pedir votos a favor de Temer.

Pelas contas do Planalto, o presidente pode ter agora cerca de 240 votos, 23 a menos do que os 263 obtidos quando a primeira denúncia foi apreciada na Câmara. Mesmo assim, a avaliação é de que, passada essa etapa, o governo conseguirá recuperar fôlego para retomar projetos importantes.

Com essa expectativa, a equipe de Temer já prepara o "day after" da crise e vai lançar o mote "Agora é Avançar". O slogan aparecerá em campanhas publicitárias, discursos, programas e também nas redes sociais.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem dito a Temer que é preciso criar rapidamente uma agenda de desenvolvimento. Maia argumenta que, com uma base fragilizada, será muito difícil votar propostas polêmicas, como a reforma da Previdência, mesmo que ela se resuma à redução da idade mínima para a concessão da aposentadoria e à quebra de privilégios.

Padilha e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, insistem, porém, que as mudanças da Previdência entrem na pauta da Câmara já em novembro, sob o argumento de que tudo ficará mais complicado no ano eleitoral de 2018. Os dois sustentam, ainda, que, sem essa reforma, as contas não fecham e não será possível retomar o crescimento.

Além de Padilha e Meirelles, participaram da reunião com Temer, neste domingo, os ministros Moreira Franco, Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Dyogo Oliveira (Planejamento). Estavam presentes, ainda, os líderes do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e no Congresso, André Moura (PSC-SE), e o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), relator da CPI da JBS.

por Vera Rosa e Igor Gadelha
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Maioria apoia Lava Jato; 33% temem reação política

A esperança na Lava Jato continua, mas a percepção de que a classe política vai conseguir pôr um ponto final nas investigações cresce a cada dia. É o que mostra a mais recente pesquisa Pulso Brasil, do instituto Ipsos, sobre o futuro da maior operação anticorrupção já deflagrada no País. “A pesquisa mostra que o anseio por justiça continua sendo melhor representado pela Lava Jato, mas, ao mesmo tempo, indica que a população não está indiferente ao poder de reação do mundo político aos seus desdobramentos”, disse o diretor da Ipsos Public Affairs, Danilo Cersosimo.

Entre os entrevistados, 94% disseram que “a Lava Jato deveria continuar com as investigações até o fim, custe o que custar”. Ao mesmo tempo, de julho para setembro, cresceu de 19% para 33% o índice dos que acreditam que “a classe política vai acabar com a Lava Jato”.

Além disso, a pesquisa apontou em setembro que, para 76% dos entrevistados, a operação “vai fortalecer a democracia no Brasil”. Embora a crença no poder transformador da Lava Jato ainda seja significativa, ela já foi maior. Em maio, 86% se diziam confiantes na contribuição da operação para o amadurecimento da democracia no País.

© MARCIO FERNANDES/ESTADÃO Apesar de condenado, Lula está fora da cadeia, diz professor

Ainda segundo o levantamento, 71% concordam que a Lava Jato pode transformar o Brasil em um País sério. Mais da metade dos entrevistados (56%) acreditam que a operação está investigando todos os partidos – mas 40% já sentem o cheiro de “pizza” saindo do forno.

Para o cientista político Vitor Oliveira, da consultoria política Pulso Público, o desejo quase que unânime de que a operação “continue até o fim, custe o que custar”, remonta aos primeiros dias do movimento pró-impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff. “Esse desejo ainda é resquício daquilo que parecia ser um dos poucos consensos na sociedade: a importância da Lava Jato. A operação sempre esteve acima das instituições que ela investigou e investiga. Por isso, ainda guarda esse prestígio entre a população.”

Apesar do “prestígio”, Oliveira se concentrou no dado que aponta a percepção popular de um contra-ataque político em relação aos desdobramentos das investigações. “A ideia de que a Lava Jato não vai atingir os políticos começa a crescer quando a operação esbarra no foro privilegiado, quando esbarra em nosso próprio sistema e na lentidão dos julgamentos.”

“É evidente que a tramitação no Supremo Tribunal Federal é diferente do que acontece em Curitiba, com o juiz Sérgio Moro (que conduz a Lava Jato na primeira instância). Às vezes, isso causa confusão na população, que acaba entendendo que a própria Lava Jato estaria fraquejando na hora de condenar os políticos”, afirmou Oliveira.

Lula. Já para o cientista político e professor do Mackenzie Rodrigo Augusto Prando, a percepção de que o mundo político pode frear a Lava Jato pode ser ilustrada com o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Veja o caso do ex-presidente. Embora condenado em primeira instância, ele continua livre e fazendo campanha pelo Brasil contra a própria Lava Jato. Isso é muito forte. A Lava Jato colocou empreiteiros na cadeia, mas não conseguiu que Lula se tornasse um indivíduo como outro qualquer e fosse preso.”

Prando ainda citou outros fatores para que o receio de que a Lava Jato termine esmagada pela política cresça. “Além do Lula, o excesso de ativismo do Judiciário também trouxe desgastes à operação. Também podemos colocar nesse pacote as ações do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. A forma como a delação dos irmãos Batista da JBS foi tratada serviu para o desprestígio da investigação”, afirmou.

O cientista político Marco Antônio Teixeira, da Fundação Getulio Vargas (FGV), disse que os resultados da pesquisa mostram que a Lava Jato se prolongou demais. “Apesar da duração da operação, a população ainda não viu uma melhora do quadro político – e até alguns apoiadores ferrenhos da Lava Jato já foram pegos em casos de corrupção”, afirmou. “Então, começa a arrefecer a sensação de que a Lava Jato pode acabar com os abusos da classe política. Ao contrário, aumenta a sensação de que a classe política é quem vai triunfar.”

A pesquisa ouviu 1.200 pessoas entre 1.º e 12 de setembro. “É provável que as próximas pesquisas ainda mostrem um crescimento desse receio de que a classe política acabe com a Lava Jato. Fatores como a recusa em aceitar a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer e a vitória do senador Aécio Neves no Senado podem aumentar a desconfiança da população”, disse Cersosimo.

por Gilberto Amendola
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Avião monomotor cai no Pará e deixa cinco mortos

© Reprodução/TV Liberal Ainda não sabe o número exato de passageiros da aeronave do tipo Cesna 210, que caiu em área urbana

Um acidente aéreo em Itaituba, no Pará, deixou cinco mortos nesse domingo (22). Segundo informações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), um avião monomotor caiu próximo ao aeroporto da cidade.

De acordo com o G1, ainda não sabe o número exato de passageiros da aeronave do tipo Cesna 210, que caiu em área urbana. Os corpos foram levados para a unidade regional do Centro de Perícias de Altamira e começaram a ser necropsiados.

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PF indicia ex-presidente do BNDES e mulher de Pimentel

Governador de Minas Gerais não foi indiciado porque tem foro privilegiado no STJ. PF diz que ele favoreceu grupo Casino em troca de pagamentos à sua esposa

Luciano Coutinho e Carolina de Oliveira (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Carlos Alberto/Imprensa MG/Divulgação)

Em relatório encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) no âmbito da Operação Acrônimo, a Polícia Federal concluiu que o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), atuou com o auxílio do ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Luciano Coutinho para favorecer o Grupo Casino ao não liberar empréstimo para viabilizar a fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour. Na época dos fatos investigados, Pimentel chefiava o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e presidia o Conselho de Administração do banco público.

Segundo a PF, Pimentel e Coutinho se articularam para impedir a concretização de um empréstimo do BNDES para o empresário Abilio Diniz, que na época buscava apoio do banco público para a fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour. Em fevereiro de 2011, Diniz apresentou o projeto de fusão a Coutinho, que teria autorizado a realização de estudos técnicos sobre a operação. À época, Diniz e os franceses do Grupo Casino disputavam o controle do Pão de Açúcar.

A PF aponta no relatório que o Casino, contrário à compra, teria efetuado pagamentos para uma empresa que cedeu 40% dos valores à mulher de Pimentel, Carolina de Oliveira. Para os investigadores, o repasse seria uma contrapartida à inclusão de uma cláusula em desfavor de Diniz.

A cláusula tratava da obrigatoriedade do Pão de Açúcar não possuir qualquer disputa judicial com os franceses para poder ter acesso ao dinheiro do BNDES.

Segundo a PF, em troca da inclusão da cláusula e da manutenção da situação de interesses do grupo, foram pagos 8 milhões de reais pelo Casino à empresa MR Consultoria. A PF concluiu que a empresa, de propriedade do jornalista Mário Rosa, intermediou o repasse de parte do valor para a atual primeira-dama de Minas Gerais.

“A presença da cláusula condicionante a inexistência de litígio entre o Grupo Pão de Açúcar e o Grupo Casino na prática significou a manifestação prévia do BNDES sobre a necessidade de consenso entre o Grupo Casino e a família Diniz para a obtenção do apoio financeiro pleiteado, cancelando de forma antecipada o enquadramento da operação de fusão, impedindo assim a continuidade da análise do projeto”, diz o relatório da PF.

Com isso, a PF indiciou Coutinho e a primeira-dama de Minas no âmbito da Acrônimo. Pimentel não foi indiciado porque é governador e tem foro privilegiado no STJ. A primeira-dama, Coutinho e Mário Rosa foram indiciados pela PF por corrupção passiva. Já os executivos Ulisses Kameyama e Eduardo Leônidas, que teriam intermediado os pagamentos, foram indiciados por corrupção ativa. Eduardo Leônidas era executivo do Casino à época dos fatos investigados e hoje atua como diretor de Desenvolvimento e Estratégia no Grupo Pão de Açúcar.

“Todos os indícios obtidos apontam que Fernando Pimentel, utilizando-se do seu cargo, foi auxiliado por Luciano Coutinho com o escopo de atender a solicitação feita pelo ministro do MDIC, para viabilizar a inserção de cláusula condicionante de ausência de litígio no pedido de apoio financeiro apresentado pelo empresário Abilio Diniz junto ao BNDES”, diz o relatório assinado pela delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro, coordenadora da Operação Acrônimo.

Pagamentos
A PF detalha em seu relatório a cronologia da contratação da empresa de Mário Rosa e os pagamentos efetuados pelo Casino com os posteriores repasses feitos para a OLI Comunicação, da primeira-dama de Minas Gerais. Em 1º de julho de 2011, a MR Consultoria e o Casino assinam contrato de 2 milhões de reais válidos entre julho daquele ano e junho de 2012. A primeira parcela foi recebida quatro meses depois, em 17 de novembro de 2011.

Em 24 de abril de 2012, Carolina abre uma conta para sua empresa, a OLI, e na mesma data recebe um cheque de 85.000 reais da empresa de Mário Rosa. Segundo a PF, entre 2013 e 2014, ainda foram identificados outras 15 transferências da MR Consultoria para a OLI. No total, a empresa da mulher de Pimentel recebeu 2,8 milhões de reais.

Para a PF, “não há nenhum elemento concreto que evidencie a efetiva participação de Carolina na prestação de serviço objeto do referido contrato e que justifique o recebimento de quase metade do valor pago pelo Grupo Casino” à empresa de Mário Rosa. Diz ainda que a investigação demonstra que Carolina de Oliveira seria o “elo entre os interesses do Grupo Casino e Fernando Pimentel, então MDIC e com influência junto à presidência do banco público”.

(Com Estadão Conteúdo)
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domingo, 22 de outubro de 2017

'Se privatizar a Eletrobras, tomaremos de volta', diz Ciro Gomes

© Luciana Prezia|Estadão Ciro Gomes, ex-ministro dos governos Lula e Itamar

Para o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), o atual sistema previdenciário morreu, mas é preciso fazer uma reforma que contemple aspectos regionais e crie um regime de capitalização público. O ex-governador do Ceará é contra a privatização da Petrobrás e diz que tomará de volta a Eletrobrás se ela for desestatizada.

Previdência
“A sociedade está dividida entre os que imaginam, sem estudar o assunto, que o País precisa de reforma da Previdência para ontem, o que é mentira. E os que querem simplesmente, em homenagem ao corporativismo, negar a necessidade de reforma. A virtude está no meio. Tínhamos seis pessoas ocupadas para financiar uma aposentadoria. Hoje, temos 1,6 empregado para financiar um aposentado. Esse sistema morreu. Precisamos pôr em debate um novo: um sistema de capitalização público, sob controle dos trabalhadores, administrado por executivos premiados e punidos pelo êxito, e com uma agência de risco objetiva para fazer o filtro da alocação desses estoques de poupança compulsória vinculada a investimento de longo prazo. A idade mínima é uma obviedade, mas há de ser com equidade. É absolutamente insustentável moralmente estabelecer a idade mínima de 65 anos para um cidadão que trabalha no semiárido do Nordeste e aquele que trabalha engravatado na Avenida Paulista.”

Corte de juros
“A Previdência vem em segundo lugar no debate da dívida pública. Juro vem em primeiro. As pessoas esquecem que juros têm efeito fiscal. Todo gasto com juro é gasto corrente. A Dilma entregou com 14,25% ao ano. Hoje, está em 8,25%. Jogaram 2017 fora. Já podia ter feito isso (redução da Selic). É uma janela que vai se fechar. Jogamos fora oito anos de juro negativo no exterior. Como faz para baixar? É só fazer. No curto prazo, não há razão estrutural para o juro não estar lá embaixo. E tem de ser mantido assim pelos próximos quatro anos.”

Privatizações
“Nem pensar em privatizar Petrobrás e Eletrobrás. Não é questão de esquerdismo infantil. Brasil e Venezuela têm petróleo excedente e os EUA consomem mais petróleo do que produzem. Por que vamos entregar isso aos estrangeiros? Isso é estratégico, é uma vantagem que vamos ter de usar por 30 anos. A população, zangada com ineficiências do Estado, começa a acreditar que para acabar com o carrapato tem de matar a vaca. Qualquer venda de parcela do petróleo brasileiro feita com a mudança da lei de partilha, se eu for presidente, será desapropriada, com a devida indenização. Se privatizarem a Eletrobrás, também tomaremos de volta. Pode conceder estradas, mas o que faz o gênio brasileiro nos aeroportos? Privatiza os que dão lucro e deixa o resto onerando o Tesouro.”

Banco Central
“Qual Banco Central sério do planeta tem mandato de perseguir inflação como único tiro? O nosso. Precisamos alterar o mandato do BC. Precisamos introduzir o mundo real no Comitê de Políticas Monetárias. Em um governo meu, o BC vai perseguir a menor inflação a pleno emprego.”


Crise fiscal

“A sanidade fiscal é um valor em si mesmo, não para ganhar confiança do sistema, mas para dispensá-la. É preciso ter em mente que sou ex-governador. Isso que me choca às vezes no debate, quererem me transformar num doidão. O Ceará tinha dívida mobiliária muito grande. Faz sentido, só porque venceria em 15 anos, deixar para o futuro? Peguei 3,4% da receita, fui ao mercado e comprei 100% da dívida do Estado. Por que o Ceará é o mais líquido do País? Não tem a ver com a minha história de austeridade?”


Tamanho do Estado

“Não foi o espontaneísmo do mercado que transformou os EUA no que são. Qual é o maior polo exportador de calçados no Brasil? O Ceará. Sem ter todos os insumos, sem ter grande mercado consumidor. Conseguimos com incentivo fiscal, de crédito, capacitação, treinamento, eficiência de infraestrutura. Vou governar com a taxa de juros abaixo da rentabilidade média dos negócios. No Ceará, você pega nota do imposto que pagou, apresenta no banco e tem direito a tomar empréstimo de 75% do que foi pago. Esse empréstimo é subsidiado. Existiria agronegócio sem subsídio? Quer destruir essa dinâmica extraordinária, é só entrar nesses ‘dorianismos’ e ‘alckmismos’.”

por Renata Agostini
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Pai de autor dos disparos em escola está 'sem chão'

© Reprodução Assessor de imprensa da Polícia Militar conversou com colega, que é major em Goiânia

Sem chão, transtornado, perplexo são adjetivos usados pelo tenente-coronel Marcelo Granja, assessor de imprensa da Polícia Militar, para descrever o estado de espírito do pai do adolescente que atirou em colegas no Colégio Goyases, nesta sexta-feira (20), matando dois e ferindo outros quatro alunos.

Tanto o pai quanto a mãe do jovem, que teve a internação temporária decretada neste sábado (21), são militares em Goiânia, onde ocorreu o atentado. O pai é major. "Eu liguei e falei como amigo, não como policial. Ele agradeceu e disse que está sem chão, que não imaginava uma situação dessas. Disse que não sabe como vai ser a partir de agora. Está muito transtornado e perplexo", disse ao G1.

Granja contou que, coincidentemente, na manhã do crime estava  com o colega em um congresso. "Por volta de 11h, nos despedimos e fomos almoçar, cada um em um local. Menos de uma hora depois, fiquei sabendo. Quando cheguei à escola, ele já estava lá". Os dois militares serão ouvidos pela Corregedoria da Polícia Militar nesta semana. A arma do crime, uma pistola .40, pertencia à mãe do menino.

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STF solicita registros de visitas de amigos de Temer ao Planalto

© Marcos Corrêa/PR Dados serão usados em investigações; entre os nomes listados, estão o do coronel da PM João Baptista Lima Filho e do ex-assessor José Yunes

O Supremo Tribunal Federal (STF) solicitou que ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, envie os registros de acesso de cinco pessoas ao Palácio do Planalto em 2017.

De acordo com a coluna Expresso, do site da revista Época, o grupo é investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeitas de atuar em favor de empresas do setor portuário junto ao governo.

A lista inclui o nome de pelo menos dois amigos do presidente Michel Temer, ainda segundo a revista: o coronel da Polícia Militar João Baptista Lima Filho e o advogado José Yunes, ex-assessor do peemedebista.

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Tiroteio em baile funk deixa 2 mortos e 28 feridos

© Pixabay Crime foi cometido em Gravataí, na Grande Porto Alegre, por quatro homens que estão foragidos

Um baile funk acabou em tragédia, em Gravataí, na Grande Porto Alegre: pelo menos duas pessoas morreram e outras 28 ficaram feridas, por tiros de pistola e fuzis, disparados por quatro homens. O tiroteio ocorreu na madrugada deste domingo (22), em um bar no bairro Morada do Vale.

Conforme a Brigada Militar, os quatro homens chegaram à festa em uma caminhonete preta, por volta das 2h30. Após atirar diversas vezes, eles entraram no carro e  fugiram. A identidade das duas vítimas não foi informada.

A Polícia Militar revelou, no entanto, que os mortos são um homem de 21 anos e uma mulher. Os 28 feridos foram socorridos para dois hospitais e duas UPA da cidade, em ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e outras particulares.

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Por que comemos alface e agrião mas não comemos grama e capim?

© iStock grama

Porque, do ponto de vista da alimentação humana, a única semelhança entre a alface e o capim é que são verdes. A alface tem de 3% a 5% de fibras, enquanto o capim braquiária (Brachiaria decumbens Stapf.), usado na forragem de boi, chega a ter mais de 90%. Aí é fibra demais para nós, que não conseguimos digerir celulose.

De modo geral, a ingestão de qualquer folha como fonte de nutrientes encontra dois grandes empecilhos: muitas espécies são tóxicas e, se não forem, nem sempre seus nutrientes ficam disponíveis para o organismo usar. É que o metabolismo das plantas produz, em maior ou menor quantidade, substâncias que impedem seus nutrientes de ser bem aproveitados por seus predadores. É o caso dos inibidores das proteases – que atacam as enzimas responsáveis pela aceleração da quebra de proteínas na digestão – e dos fitatos, que diminuem a absorção de minerais essenciais.

Para se proteger de pragas e predadores, certas folhas também usam armas químicas. Os taninos e as saponinas, presentes nas folhas da árvore dama-da-noite, por exemplo, são substâncias amargas e tóxicas. Sua ingestão pode levar a náuseas e vômitos, seguidos de agitação psicomotora, distúrbios comportamentais e alucinações. Já as antivitaminas, outra dessas armas, impedem a função normal de uma determinada vitamina no organismo. Isso sem falar dos alcaloides – famosas substâncias em geral terminadas em “ina”, como cafeína, cocaína, nicotina, morfina – algumas mais e outras menos tóxicas.

Há ainda as armas mais intragáveis, as físicas. Certas plantas têm folhas com pelos e bordos serrilhados, que podem ferir ou irritar a mucosa bucal humana. Enfim, é bom agradecer seus antepassados. Foram eles que fizeram todos esses testes para que você soubesse que alface e agrião são seus amigos – e os outros, não.

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por Karin Hueck
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