segunda-feira, 31 de julho de 2017

Esposa de ex-apoiador do Vasco morre no Rio de Janeiro

Nathália e o jogador eram casados há 13 anos, eles tiveram dois filhos

Rio - O meia Léo Lima, revelado pelo Vasco, perdeu sua esposa, Nathália, vítima de um câncer no estômago. Hoje no Santa Cruz, o jogador abandonou o treinamento do clube após receber a notícia e ruma para o Rio de Janeiro, onde a mulher fazia tratamento contra a doença.

Esposa de Léo Lima batalhava contra um câncer de estômago há dez meses - Reprodução / Twitter

Léo Lima e sua esposa eram casados há 13 anos e tinham dois filhos, mas tiveram de se afastar por conta do câncer, já que Natália, que recebeu o diagnóstico há dez meses, vinha se tratando na capital fluminense.

O jogador de 35 anos foi revelado pelo Vasco e também jogou pelo Flamengo, além de ter passagens por outros grandes clubes brasileiros como São Paulo, Santos e Grêmio.

Depois de seis anos nos Emirados Árabes, voltou ao Brasil e ficou um ano no Goiás, antes de se transferir para o Santa Cruz, no início deste ano.

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Bancadas ‘boi, bala e Bíblia’ ampliam pedidos ao governo

© Foto: Wilson Dias/ABr

As principais frentes parlamentares da Câmara dos Deputados reforçaram nos dois últimos meses as demandas por pautas de seus interesses no governo federal. A investida coincidiu com a delação do Grupo J&F e o início da tramitação da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva.

As chamadas bancadas “BBB” (Boi, Bala e Bíblia), que se organizam para defender temas ligados ao agronegócio, à segurança pública e à religião, abrigam 80% dos 213 deputados que não declararam publicamente como vão votar a respeito da admissibilidade ou não da acusação formal, segundo o Placar do Estado.

Além de distribuir emendas parlamentares e de receber mais de uma centena de deputados, Temer já atendeu algumas reivindicações das frentes e indica que poderá apoiar outras demandas históricas dos grupos. A sinalização mais clara foi dada à bancada ruralista, a mais organizada e combativa da Câmara, formada por 205 deputados.

Para barrar o prosseguimento da denúncia na Casa, Temer precisa de um mínimo de 172 votos. A admissibilidade da acusação requer um mínimo de 342 votos. O governo está confiante de que a denúncia será rejeitada. A sessão está marcada para quarta-feira.

A expectativa, contudo, é de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresente ao menos uma nova acusação formal contra o presidente, que ainda é investigado pelos crimes de obstrução da Justiça e organização criminosa. Esta situação intensificou o clima de cobrança na Câmara.

No mês passado, em meio à tramitação da denúncia, Temer destravou os principais itens da chamada “Pauta Positiva” apresentada pela Frente Parlamentar pela Agropecuária em maio de 2016 ao então vice-presidente – uma semana antes do afastamento de Dilma Rousseff.

Entre os itens da pauta, foi sancionado no dia 11 deste mês a medida provisória que permite a legalização em massa de áreas públicas invadidas, apelidada por ambientalistas de “MP da Grilagem”. Oito dias depois, o presidente Michel Temer aprovou parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) que determina que o entendimento do Supremo Tribunal Federal no julgamento da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, deve balizar próximas demarcações.

O governo também encaminhou neste mês de julho ao Congresso um projeto de Lei que altera os limites da Floresta Nacional do Jamanxim e cria uma Área de Proteção Ambiental de mesmo nome, no Pará. Na prática, o governo propõe o aumento da área passível de ser desmatada, o que gerou protestos de ambientalistas.

O deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), coordenador da Frente Parlamentar Mista da Agricultura destaca avanços nas negociações com o governo Temer em relação a demarcação de terras indígenas, venda de terras para estrangeiros, licenciamentos ambientais e anistia às dívidas de agricultores com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), entre outras.

“Estamos mantendo um bom diálogo com o governo em diversos aspectos, principalmente em pautas que não avançavam há muito tempo”, disse Leitão.

Pressões. A Frente Parlamentar Evangélica conseguiu em junho que o Ministério da Educação determinasse a retirada de circulação de mais de 90 mil livros didáticos de conteúdo considerado impróprio pelos religiosos. A ação foi uma demonstração de força dentro da Comissão de Educação e mostrou a disposição do governo em dialogar com o grupo.

O deputado Alan Rick (DEM-AC), membro da frente, afirmou que na volta do recesso a bancada deve concentrar suas atenções para proposições ligadas à descriminalização do aborto – mais especificamente o Estatuto do Nascituro, que, na prática, transformaria o aborto em crime hediondo.

Em tramitação desde 2007, e já com parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o projeto deve ir ao plenário da Câmara tão logo a denúncia contra Temer seja um assunto do passado. Rick acredita que o Estatuto terá apoio do governo e de sua base. “Já conversei com o presidente e ouvi que ele, pessoalmente, é contra o aborto. Por isso, estou confiante que iremos conseguir barrá-las com o apoio do governo.”

Sem ter suas pautas atendidas de forma tão direta, a Frente Parlamentar da Segurança Pública projeta para o segundo semestre uma resposta do governo à sua principal demanda: a revogação do Estatuto do Desarmamento.

O grupo quer que o projeto do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), que flexibiliza pontos do Estatuto do Desarmamento, seja lavado ao plenário. Entre os principais pontos estão o fim da obrigatoriedade da renovação do registro de armar e a redução da idade mínima para compra de armas de 25 para 21 anos. “Temos que insistir na votação da flexibilização do Estatuto. O governo não pode ser tão reticente ao tema”, disse o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), coordenador da Frente Parlamentar da Segurança Pública. “Antes era o viés da omissão. Agora, ao menos, estamos trazendo essas questões para o debate”, completou.

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Governo afirma ter votos para barrar denúncia, mas Padilha evita falar em números

© André Dusek/Estadão Temer não esconde aos auxiliares que sua vontade é que a denúncia seja logo rejeitada

BRASÍLIA - Em reunião na noite deste domingo, 30, no Palácio do Alvorada, o presidente, ministros e lideres traçaram a estratégia para a semana na qual está marcada a sessão que pode apreciar a denúncia no Plenário. Após o encontro, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse ao Broadcast Político que o governo continua “com a convicção” que tem os votos necessários, e defende que quem tem que colocar os 342 votos necessários para dar quórum é a oposição e disse que a ideia do governo é continuar trabalhando independente da denúncia ser apreciada ou não.

Padilha, que costuma ter placares certeiros nas votações do Congresso, diz que ainda não é o momento de falar em números. “Ainda prefiro não falar em números, os lideres estão verificando, mas certamente temos os votos necessários”, reforçou. A contabilidade do governo dá, hoje, pelo menos 260 votos garantidos pela rejeição da denúncia.

“O que esta em vigor hoje é o parecer da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) que rejeitou a denúncia. Se a oposição boicotar e não quiser dar quórum no dia 2, nós vamos defender que o presidente Rodrigo Maia toque a pauta da Câmara independente da pendência deste assunto ou não”, afirmou.

O presidente Michel Temer não esconde aos auxiliares que sua vontade é que a denúncia seja logo rejeitada. Apesar disso, o ministro da Casa Civil reafirmou que a base está “pronta para votar a qualquer hora”. “Mas precisamos também tocar a pauta, são coisas diferentes”, disse.

Na reunião, Temer pediu aos líderes partidários que intensificassem as conversas para tentar reverter votos e para garantir a presença de parlamentares no dia da votação na Câmara, na quarta-feira, 2.

"Estaremos prontos para votar, mas quem tem que se preocupar com quórum é quem quer rejeitar o parecer aprovado na CCJ pela rejeição da denúncia", afirmou o líder do governo na Casa, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), um dos que participou da reunião no Alvorada.

Também presente no encontro, o líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), afirmou que a ordem de Temer é para que a base aliada esteja pronta para votar "a qualquer momento".

"A bancada do PMDB estará presente no dia da votação", disse o peemedebista, um dos parlamentares mais próximos do presidente. Segundo ele, na reunião, líderes e Temer fizeram um "check list" do rito da votação, para que os líderes possam passar as orientações para suas bancadas.

Ribeiro e Rossi ressaltaram que Temer deve continuar ligando para os parlamentares da base, em busca de reverter votos a seu favor. "Cada líder ficou de fazer a avaliação dentro da sua bancada e informar ao presidente", declarou o líder do PMDB. De acordo com ele, novas reuniões entre líderes e ministros devem acontecer até quarta-feira para avaliar o cenário.

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PF identifica problemas em delações da Odebrecht, diz Folha

© Foto: Nacho Doce/Reuters

A Polícia Federal identificou falhas em depoimentos de executivos da empreiteira Odebrecht sob acordo de delação premiada, incluindo exageros em números e mudanças de versões por parte de alguns delatores, o que considera dificultar e comprometer as investigações das informações, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo nesta segunda-feira.

Relatórios da PF apontam os problemas, que incluem ainda a ausência de documentos que comprovem as narrativas dos delatores e a falta de acesso dos investigadores aos sistemas que embasaram as planilhas de pagamentos de caixa dois e propina pela empreiteira, de acordo com a Folha.

A Procuradoria-Geral da República (PGR), que fechou os acordos de delação premiada com a Odebrecht, aguarda as investigações da PF para decidir sobre possíveis denúncias contra os implicados.

Em nota enviada à Folha, a PGR afirmou "desconhecer a opinião da Polícia Federal sobre supostas falhas" e disse que "o atual estágio das investigações em decorrência das colaborações dos executivos da Odebrecht não permite ainda fazer juízo definitivo sobre a eficácia dos acordos, por estarem em apuração".

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Em busca de apoio do PSDB, Temer recebe Aécio no Jaburu

BRASÍLIA - O presidente Michel Temer jantou na noite de sábado, 29, com o senador Aécio Neves (MG), presidente licenciado do PSDB, e outros ministros tucanos.

O encontro ocorreu em meio ao esforço do governo para tentar pacificar o PSDB e garantir a maioria dos votos dos deputados da legenda, a segunda maior da Câmara, contra a aceitação da denúncia por corrupção passiva contra o presidente, que será votada nesta quarta-feira na Casa.

Em busca de apoio do PSDB, Temer recebe Aécio no Jaburu: O jantar aconteceu no Palácio do Jaburu e contou também com a presença de ministros tucanos

© André Dusek/ ESTADÃO O jantar aconteceu no Palácio do Jaburu e contou também com a presença de ministros tucanos

De acordo com a assessoria de imprensa de Aécio, o jantar aconteceu no Palácio do Jaburu e contou com a presença dos ministros tucanos Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Bruno Araújo (Cidades). O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, do PMDB, também participou, assim com as esposas de Temer e dos ministros. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi convidado, mas não compareceu ao evento.

A assessoria do presidente licenciado do PSDB afirmou que, no jantar, Temer, Moreira e os tucanos conversaram sobre vários assuntos, inclusive sobre política.

Aécio defende a permanência do partido na base aliada, mas enfrenta forte resistência de setores que defendem o desembarque, entre eles do presidente interino da sigla, senador Tasso Jereissati (CE). O PSDB comanda quatro dos 28 ministérios: Secretaria de Governo, Cidades, Direitos Humanos e Relações Exteriores.

Placar do Estadão mostra que, dos 46 deputados federais do PSDB, 18 já declararam voto a favor da aceitação da denúncia contra Temer e apenas seis se disseram contra. Dos outros 22 parlamentares, 19 não quiseram responder e três se disseram indecisos. Deputados favoráveis à denúncia acreditam, porém, que a maioria dos tucanos que não quiseram se pronunciar deve votar contra o presidente.

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DEM de Rodrigo Maia tem 72% da bancada ‘no muro

A dois dias da votação contra Michel Temer no plenário da Câmara, o partido que mais está “no muro” é o DEM. A sigla do presidente da Casa, Rodrigo Maia (RJ), tem 21 dos 29 deputados que não se posicionaram, ou 72,4% da bancada, segundo o Placar do Estado.

Maia, como presidente da Casa, não vota e é o primeiro na linha sucessória da Presidência. Temer e Maia tiveram momentos recentes de mal-estar. O episódio mais emblemático foi quando Temer tentou cooptar para o PMDB os deputados “descontentes” do PSB, enquanto Maia tentava fazer o mesmo. O líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), chamou o gesto de “desleal”.

© André Dusek/Estadão O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PMDB-RJ)

Ele faz parte dos 15 que não quiseram revelar seu voto – os seis restantes se declararam indecisos. O segundo e o terceiro partido que menos revelaram votos foram PR e o PRB, ambos da base aliada. O primeiro tem 68,4% dos parlamentares “no muro” e o segundo, 60,9%.

Os líderes das principais frentes parlamentares mantiveram as posições sobre a denúncia contra Temer em segredo até a semana que antecede a votação. Anteriormente, Nilson Leitão (PSDB-MT), Alberto Fraga (DEM-DF) e Alan Rick (DEM-AC) haviam declarado ao Placar do Estado que não iam se manifestar sobre a denúncia. Agora, os líderes da bancada ruralista e da Segurança Pública dizem estar com Temer, “mas com ressalvas”. Já Rick, da bancada da Família, sinaliza apoio ao presidente.

por Marianna Holanda
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O vazamento das fantasias da holding “J&J” e a subordinação intelectual à “FORCA TAREFA”

Bem, se a JBS nunca deu uma contribuição que não fosse propina, então praticamente todos os partidos estão sob suspeição. Não basta derrubar Temer; é preciso fechar o Congresso


Se alguém me dissesse que o grupo JBS celebrou um acordo de delação com o Grupo Globo, não com a Procuradoria Geral da República, eu acabaria acreditando. Afinal, os tais documentos a que revista teve acesso para anunciar, na capa, um novo fim do mundo (o dito-cujo já acabou umas cinco vezes) deveriam ter sido enviados à PGR, selecionados, analisados etc. E depois se tornaria público o que é consistente. Mas quê… Uma longa reportagem empresta detalhes à tese absurda, estúpida, mas que é do agrado do Ministério Público Federal, de que só a JBS repassou a políticos R$ 1,1 bilhão entre 2006 e 2014. Sim, entende-se que era tudo propina.

Sabem o que isso significa?

Que a imprensa não está aprendendo nada com a crise.

Que o Ministério Público não está aprendendo nada com a crise,.

Que os brasileiros, na média, não estão aprendendo nada com a crise.

Quem lê o jogo logo constata que o país é hoje refém de mistificadores e vigaristas.

Vamos ver. Desde que Ricardo Saud, um dos ex-canalhas da ex-gangue do ex-bandido Joesley Batista anunciou que havia pagado propina a 1.829 candidatos eleitos — e há, claro!, os não-eleitos —, pensei: “Quer dizer que nunca houve uma doação em que o recebedor não estivesse praticando corrupção passiva? Se é assim, então os crimes de Joesley e seus ex-vagabundos morais não são apenas 245, como o confessado. Só de corrupção passiva, convenham, há um mínimo de 1.829 imputações.”

Ocorre que, na média, jornalista não quer pensar mais nada. Se alguém da “Forca Tarefa” — sim, escrevi “forca” mesmo… —, então deve ser verdade.

Espero que as pessoas empenhadas em barrar a denúncia mixuruca de Rodrigo Janot contra Michel Temer tenham feito o devido uso pragmático da reportagem de “Época”. O que está lá é uma advertência do que virá se o presidente cair. Ninguém, a não ser algum santo escolhido depois de um reality show no Projac, terá condições de assumir a Presidência da República. O que se faz, naquela reportagem, notem bem, é demonizar todo o processo político.

Ainda que aquele volume de “transferência” fosse verdadeiro, não se distinguem doações legais de ilegais; caixa dois com contrapartida de caixa dois sem contrapartida; caixa um sem contrapartida de caixa um com contrapartida. O que “Época” publica é, na verdade, parte do arranjo feito pela holding moral “J&J“: Joesley e Janot. Infelizmente, a maioria dos jornalistas e colunistas — em especial “os” e “as” que tentam aparentar independência — são intelectualmente dependentes da Lava Jato e não têm coragem de apontar a fraude. Como temem o alarido e não querem ser xingados nas redes sociais pelas hostes da ignorância militante, então fazem a análise do acochambramento.

Tornada pública na antevéspera da votação da Câmara que vai decidir se a denúncia feita por Janot contra Temer será ou não enviada ao Supremo, cumpriria que até os deputados de oposição — cujos partidos estão na lista — pensassem um pouquinho, não é mesmo? É claro que mais esse vazamento foi feito de olho no calendário, para influenciar os votos: afinal, é também uma reportagem anti-Temer. Ocorre que ninguém escapa ali.

Mais: levar aquela estrovenga a sério corresponde a comprar uma versão que a investigação, depois, não consegue sustentar. Vale a pena deixar que o processo político seja pautado por bandidos? A resposta, obviamente, é “não”.

Mais: Vejam o caso de Sérgio Machado. A Polícia Federal procurou evidências de que suas vítimas estavam tentando obstruir a Lava Jato e nada encontrou. Era uma ficção na qual só os procuradores e Sérgio Moro acreditaram. As delações feitas pela penca de diretores da Odebrecht já começam a dar problema. Ainda voltarei a esse assunto. Vem muita confusão por aí. E, acreditem, serão a própria Polícia Federal e as áreas salubres da Justiça a evidenciar o desastre provocado por Rodrigo Janot e seus fanáticos.

Ele tinha tudo para conduzir a operação para um lugar seguro e para fazer dela uma referência no combate à corrupção. Em vez de pensar como homem de Estado, dotado de um formidável poder, preferiu ser o gendarme de quarteirão, alimentando tentações golpistas.

O que traz as páginas de Época é expressão desse delírio. Creio que a reportagem tenha ajudado Temer a ganhar mais alguns votos.

Por: Reinaldo Azevedo
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Governo quer votar reforma da Previdência em agosto; oposição diz que não há votos para aprovar a proposta

Governo e oposição divergem sobre a apreciação, em Plenário, da Reforma da Previdência. Aprovada no começo de maio em comissão especial, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16 aumenta a idade exigida para aposentadoria, tanto no INSS quanto no setor público; para 62 anos de idade, para mulheres; e 65 anos, para homens.

Ministro diz que Reforma Trabalhista deixará Justiça do Trabalho mais veloz

O relatório do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) prevê transições para os atuais segurados da Previdência, com o cumprimento de um pedágio para poder se aposentar e diminuição do valor da aposentadoria.
No entanto, para ser aprovada, a matéria precisa do voto favorável de ao menos 308 deputados, em dois turnos de votação. A crise política, com a denúncia de corrupção envolvendo o presidente Michel Temer, atrasou a expectativa do governo de votar o texto no primeiro semestre deste ano.

Divergências
Vice-líder do governo, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) acredita que a proposta será votada na segunda quinzena de agosto. "A ideia é aprovar no meio de agosto e início de setembro. Essa reforma é necessária porque o governo teve que aumentar a alíquota de PIS/Cofins sobre os combustíveis exatamente porque a conta não estava fechada. Nós precisamos da reforma para atender fundamentalmente ao trabalhador brasileiro", disse Mansur.

Já a oposição acredita que o governo não tem votos para aprovar a reforma da Previdência. Presidente da Comissão de Trabalho, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) critica a proposta. "Não haverá reforma da Previdência porque o governo não tem votos suficientes para votar porque fez uma proposta sem qualquer parâmetro de razoabilidade para reformar a Previdência. Exige uma idade mínima muito elevada, exige um tempo elevado para ter direito à aposentadoria integral, desconsidera diferença de trabalhador rural e urbano."

Mudanças
Os deputados da base do governo já sinalizaram que alguns pontos da reforma poderão ser modificados no Plenário da Câmara. Um deles é a reivindicação dos agentes penitenciários de aposentadoria especial igual à dos policiais, aos 55 anos de idade. Outro é uma regra de transição para os servidores que entraram no serviço público antes de 2003 e que terão, pelo texto aprovado, que esperar os 65 anos de idade, no caso do homem, e 62, para as mulheres, para manterem a integralidade dos benefícios.

Agência Câmara Notícias
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Governo tem semana decisiva no retorno dos trabalhos legislativos

O retorno dos trabalhos legislativos a partir da próxima quarta-feira (2) marcará também o início de uma semana decisiva para o governo no Congresso Nacional. No mesmo dia em que retomam oficialmente as atividades parlamentares, deputados já deverão analisar em plenário a denúncia contra o presidente Michel Temer, por corrupção, apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Presidente da Câmara diz que haverá quórum para votar denúncia contra Temer

Presidente da Câmara diz que haverá quórum para votar denúncia contra TemerNa última sexta-feira (28), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reafirmou o compromisso com a data de votação, que foi marcada na véspera do recesso parlamentar que começou em 18 de julho. Maia declarou que votar a denúncia é “a melhor opção para o país” e disse estar confiante de que o quórum necessário para a votação será atingido nessa quarta-feira.
Já os senadores, voltarão ao trabalho com outra tarefa importante: votar a Medida Provisória (MP) 770, que trata de benefícios fiscais para a compra de maquinário e equipamentos para salas de cinema em todo o país, em especial nos municípios de médio porte. A MP já foi aprovada pela Câmara e perderá a validade por decurso de prazo se não for votada até o dia 7. A expectativa, então, é que o Senado analise esse tema na sessão desta quarta-feira.

Pautas prioritárias
Na última semana, o líder do governo na Câmara, deputado André Moura (PSC-SE), também elencou mais duas medidas provisórias como pautas prioritárias para o governo nos primeiros quinze dias após o retorno dos trabalhos no Congresso.

Segundo ele, os parlamentares deverão se dedicar a concluir a votação da MP 777 na comissão especial mista para que ela siga para o plenário da Câmara. Essa MP institui a nova taxa de longo prazo para remunerar os contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A outra prioridade será a medida provisória que trata da reoneração da folha de pagamento de empresas de mais de 50 setores da economia. Ela está pronta para votação no plenário da Câmara, mas antes dela os deputados precisarão votar mais três MPs que já estão na fila. Depois que passar pela Câmara, o texto ainda seguirá para o plenário do Senado.

Agência Brasil
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quinta-feira, 27 de julho de 2017

Ex-presidente da Caixa diz que Cunha o pressionou para conseguir financiamentos

O parlamentar ameaçou convocar o ex-chefe do banco, Jorge Hereda para CPI da Petrobras caso projetos de seu interesse não fossem financiados

Brasília - O ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Hereda disse nesta quarta-feira, em depoimento à Justiça Federal, ter sido pressionado pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por não acelerar investimentos do banco em determinadas empresas.

Hereda afirmou que, em reunião com Cunha na Câmara, em 2014, o então deputado avisou que o convocaria a depor na CPI da Petrobras se projetos de seu interesse não recebessem financiamento com celeridade, antes dos referentes à estatal.


Jorge Hereda, ex-presidente da Caixa - Reprodução Internet

"O senhor Eduardo Cunha reclamava do andamento dos projetos. Mas que a gente andava muito rápido com a Petrobras. E disse que, se a gente aprovasse os da Petrobras antes dos outros, ele iria me convocar para a CPI da Petrobras. Eu disse que não era presidente da Petrobras, era presidente da Caixa", declarou.

Hereda depôs como testemunha em ação penal que apura suposto esquema de cobrança de propina de empresas, em troca da liberação de aportes do banco. Cunha e o também ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ambos atualmente presos, estão entre os réus. Hereda não especificou em nome de quais empresas Cunha teria falado. Contou que o convite para a reunião partiu de Alves, que também estava presente à reunião.

A convocação, segundo Hereda, não ocorreu, mas foram feitos requerimentos. "Não fui, mas se o senhor procurar lá pode ser que o senhor encontre os pedidos de convocação". O depoimento foi feito por videoconferência à 10ª Vara em Brasília, na qual tramita a ação.

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Lula não aceita interrogatório por videoconferência solicitado por Moro

A audiência acontece no âmbito da Operação Lava Jato e se refere ao segundo processo que o petista é réu

São Paulo - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou nesta quarta-feira, por meio de petição, ao juiz federal Sérgio Moro, que não concorda com a realização de interrogatório por videoconferência, no segundo processo a que o petista responde no âmbito da Operação Lava Jato.

Na semana passada, ao marcar o depoimento de Lula para o dia 13 de setembro, Moro pediu à defesa do ex-presidente que se manifestasse sobre a possibilidade de realizar a audiência à distância. Segundo o juiz, o interrogatório realizado em Curitiba no mês de maio "acabou envolvendo gastos necessários, mas indesejáveis, de recursos públicos com medidas de segurança".

Lula e Moro cara a cara . Imagem da audiência divulgada mostra procuradores da Lava Jato ao lado do juiz - Reprodução

Os argumentos da defesa para que a audiência seja presencial citam o artigo 185 do Código de Processo Penal que, segundo os advogados de Lula, "determina que o acusado comparecerá perante a autoridade judiciária para exercer o seu direito de autodefesa".

A petição protocolada hoje também cita uma jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF). "A percepção nascida da presença física não se compara à virtual, dada a maior possibilidade de participação e o fato de aquela ser, ao menos potencialmente, muito mais ampla", diz a decisão do Supremo no Habeas Corpus 88.914/SP.

Os advogados de Lula também argumentou que a alegação de reduzir gastos não é juridicamente válida para alterar a regra do interrogatório presencial.

"O acusado já prestou diversos depoimentos - em São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP), Brasília (DF) e Curitiba (PR) - e apenas aquele prestado na Ação Penal nº 5046512-94.2016.4.04.7000 envolveu, por determinação deste Juízo, excepcional aparato de segurança", disse a defesa do ex-presidente.

Na mesma petição os advogados de Lula informaram a Moro que pretendem gravar o interrogatório do dia 13 de setembro de forma independente.

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Temer assina medida provisória que cria PDV para servidores federais


A expectativa é que a medida gere economia de cerca de R$ 1 bilhão ao ano, segundo o Planalto

Brasília - O presidente Michel Temer assinou, nesta quarta-feira, a medida provisória (MP) que cria o Programa de Desligamento Voluntário (PDV) no âmbito do Poder Executivo Federal. O objetivo do governo com a MP é reduzir gastos públicos com a folha de pagamento dos servidores públicos federais. A expectativa é que a medida gere economia de cerca de R$ 1 bilhão ao ano.

No caso do desligamento voluntário, o governo propõe oferecer uma indenização correspondente a 125% da remuneração do servidor, na data de desligamento, multiplicada pelo número de anos de efetivo exercício. A forma de pagamento dessa indenização será definida pelo Ministério do Planejamento e poderá ser feita de uma só vez ou em parcelas.

Redução de jornada de trabalho
O programa também prevê a possibilidade de redução de jornada de trabalho de 8 horas diárias e 40 semanais para 6 ou 4 horas diárias e 30 ou 20 horas semanais, respectivamente, com remuneração proporcional, calculada sobre o total da remuneração.

Como incentivo à redução da jornada, o governo oferece o pagamento adicional correspondente a meia hora diária. O servidor que trabalhar em horário reduzido poderá, no período em que não estiver a serviço da administração pública, exercer outra atividade, pública ou privada, desde que não haja conflito de interesses entre as duas atividades.

Licença sem remuneração
Outra possibilidade aberta pelo governo é a licença incentivada sem remuneração. Nesse caso, o servidor tira uma licença não remunerada de três anos, prorrogáveis, por igual período e recebe um valor correspondente a três vezes seu salário. A prorrogação da licença poderá ser a pedido do servidor ou por interesse do serviço público.

A expectativa do governo é pelo desligamento voluntário de 5 mil servidores da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. “Vamos ver se é viável, se haverá essa adesão”, disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, na última segunda-feira. “É um processo em que o funcionário aceita ou pede exoneração dentro de uma estrutura combinada em relação à saída dele.”

Com informações da Agência Brasil
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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Agente da PRF fica famosa pela beleza divulgada em jornal britânico

Policial ganhou destaque nas redes sociais

Rio - A curitibana Mari Ag, de 30 anos, que é agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), lotada no Rio de Janeiro, ganhou destaque nas redes sociais após postar fotos de biquíni em belas praias. A repercussão foi tanta que ela virou notícia no jornal britânico ‘Daily Mail’ em maio.

Curitibana, Mari Ag é lotada no Rio e adora se bronzear nas folgas - Divulgação

A versão digital do jornal britânico exaltou as curvas da policial, que gosta de aventura e do contato com a natureza. O número de seguidores da musa subiu de 13 mil para mais de 70 mil.

A publicação britânica realçou os riscos que profissionais como Mari costumam passar durante o trabalho, “em um dos países mais perigosos do mundo, com 60 mil assassinatos por ano”, disse o jornal.

Mari, que é da região Sul do país, falou ao DIA sobre seu trabalho e sobre a cidade: “Corro o risco que qualquer policial que trabalha nas ruas das áreas de risco do RJ corre. Trabalho na rua. Fazendo ronda. Combatendo crime, atendendo acidente, fiscalizando, garantindo a segurança das rodovias federais dentre outras atribuições”, explicou.

Ela conta que nunca pensou em deixar a PRF. “Sou professora para concursos públicos e tenho um canal no Youtube onde inspiro homens e mulheres que querem passar para a Polícia”, diz. Ela conta que sofre preconceito.

Mari Ag - Reprodução Instragram

“Eu luto pelo empoderamento feminino para que as mulheres possam ser o que queiram”, dá seu recado.

Longe da criminalidade, Mari reforça o bronzeado nas praias e recebe enxurradas de elogios na internet. Ela contou que seu trabalho é tão perigoso, que dias atrás, dois de seus colegas oficiais foram baleados enquanto estavam em patrulha. A assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal informou que a corporação não vai falar sobre o assunto.

No ano passado, o agente da Polícia Federal Lucas Valença, de 30 anos, ganhou até o apelido de ‘hipster da Federal’. O rapaz, que também atuava ativamente nas redes sociais, ficou conhecido por sua beleza depois de escoltar o ex-deputado federal Eduardo Cunha durante um depoimento da Operação Lava Jato.

Valença ficou famoso, mas decidiu “dar um tempo” em redes sociais após a instauração de um processo administrativo disciplinar para a apurar conduta de exposição, o que a PF informou “ser incompatível” com a finalidade e porte da instituição.


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TJ nega aumento da tarifa de ônibus

Em audiência nesta terça-feira, os desembargadores da 17ª Câmara Cível, aceitaram o recurso da Prefeitura

Rio - O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) negou o aumento da tarifa de ônibus, que atualmente custa R$ 3,80. Em audiência nesta terça-feira, os desembargadores da 17ª Câmara Cível, por unanimidade, aceitaram o recurso da Prefeitura, negando pedido dos consórcios que prestam serviço de transporte coletivo de passageiros na cidade.

De acordo com o Desembargador Edson Aguiar de Vasconcelos, da 17ª Câmara Cível, a concessão do reajuste causaria prejuízos irreversíveis aos usuários de ônibus, sem que fosse apresentado um cálculo tecnicamente fundamentado que justifique o aumento.

TJ nega aumento para tarifas de ônibus - Alexandre Brum / Agência O Dia

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terça-feira, 25 de julho de 2017

MPF recorre de sentença de Moro e pede condenação de Adriana Ancelmo na Lava Jato

Adriana Ancelmo, ex-primeira dama esposa do ex-governador Sérgio Cabral, compareceu para depoimento acompanhada de seus advogados, na Justiça Federal, no Centro do Rio, nesta quarta-feira (Foto: PAULO CARNEIRO/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO)

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com recurso na segunda-feira (24) contra a sentença do juiz Sérgio Moro que absolveu a mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, em um processo da Operação Lava Jato. O recurso deve ser encaminahdo para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre.

Adriana Ancelmo foi absolvida dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na ação que apurou o pagamento de vantagem indevida a Sérgio Cabral, Andriana Ancelmo e mais três pessoas a partir do contrato da Petrobras com o Consórcio Terraplanagem Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão.
Segundo Moro, não havia prova suficiente de autoria ou participação de Adriana Ancelmo nas irregularidades. Os procuradores questionam esta avaliação. Eles pedem a condenação de Adriana Ancelmo por 47 crimes de lavagem de dinheiro e por ter recebido parte da propina paga, de acordo com a acusação, pelas empreiteiras.

"Data venia, este entendimento não merece prosperar. Como indicado na inicial e comprovado durante a instrução processual, é certo que Adriana Ancelmo recebeu em nome de Sérgio Cabral parte dos valores pagos pela Andrade Gutierrez a título de propina, com total ciência da origem espúria do dinheiro", argumenta a força-tarefa.

Demais condenados
O MPF também recorreu contra a dosimetria – a pena – aplicada pelo juiz Sérgio Moro contra Sérgio Cabral, Wilson Carvalho, que foi secretário do Governo do Rio de Janeiro, e Carlos Miranda, sócio do ex-governador.
Neste processo, o ex-governador foi condenado a mais de 12 anos de prisão também pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Sérgio Cabral está preso no Rio de Janeiro.
Pelos mesmos crimes, Wilson Carvalho foi condenado a 10 anos e 8 meses, e Carlos Miranda a 12 anos de reclusão.

Para a força-tarefa, as penas devem ser maiores.
“O sujeito que se vale de relevante posição social e/ou profissional para cometer delitos, com motivações torpes e egoísticas, deve ter sua conduta social valorada negativamente. Deve-sepreservar o valor social do trabalho, reafirmando a noção de que o sucesso profissional é possível por meios lícitos. Considerar a conduta social dos apelados como neutra é cristalizar na sociedade a sensação de que o êxito empresarial depende da abdicação da ética”.

Dinheiro bloqueado
A conta da Justiça Federal do Rio de Janeiro recebeu R$ 10 milhões apreendidos pela Justiça Federal do Paraná nas contas da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo. A decisão do juiz Sérgio Moro aconteceu apesar da absolvição de Adriana Ancelmo.
No Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo ainda responde a processos por integrar, segundo o Ministério Público Federal, o esquema de corrupção comandado pelo marido, o ex-governador Sérgio Cabral. Atualmente, Adriana Ancelmo está em prisão domiciliar.

Por Bibiana Dionísio e Fernando Castro, G1 e RPC, Curitiba
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PF diz que pais e homem de 80 anos estão entre os presos suspeitos de cometer pedofilia

Dois funcionários públicos que usavam computadores do órgão pra compartilhar pornografia infantil também estão entre os presos, segundo a PF.

O delegado da Polícia Federal (PF) Flávio Augusto Palma Setti disse que entre os presos da Operação Glasnost, deflagrada nesta terça (25) em 14 estados brasileiros, estão pais que abusavam das próprias filhas, um homem de 80 anos, e dois funcionários públicos que compartilhavam pornografia infantil através dos computadores do próprio órgão.
Pelo menos 15 vítimas já foram identificadas, ainda segundo a PF. "Um dos casos que nos chamou a atenção foi em Praia Grande, em São Paulo, de uma menina que sofreu abusos do pai entre os dois e oito anos de idade", contou o delegado.
Os abusos, conforme a PF, ocorriam na casa da avó da menina, sem o conhecimento de mais ninguém. "Os abusos só pararam porque ele ficou com medo que a filha contasse para as amigas".
Até as 12h30, 30 pessoas tinham sido presas, sendo 27 em flagrante e três preventivas. Professores, médicos, estudantes, um porteiro, entre outros, também estão entre os presos.
Ainda conforme o delegado Setti, as investigações começaram com a prisão de um estudante de medicina, em 2010. "Ele citou um site russo que era utilizado como uma espécie de “ponto de encontro” de pedófilos do mundo todo", disse.
Depois disso, foi deflagrada a primeira fase, em 2013, e agora a segunda etapa. "Antes dessa última fase, nós identificamos algumas questões urgentes de casos de abuso em que as devidas providências foram tomadas", detalhou o delegado.
Os investigados produziam e armazenavam fotos e vídeos de crianças, adolescentes e até mesmo de bebês com poucos meses de vida, muitos deles sendo abusados sexualmente por adultos, e as enviavam para contatos no Brasil e no exterior.
A PF disse ainda que as investigações resultaram na identificação de centenas de usuários, brasileiros e estrangeiros, que compartilhavam pornografia infantil na internet, bem como de diversos abusadores sexuais e produtores de pornografia infantil, tendo sido identificadas, ainda, diversas crianças vítimas de abuso.

"Também foram identificados criminosos de várias partes do mundo como americanos e russos, por exemplo. Essas informações foram remetidas para os devidos países para investigação", acrescentou Setti.
O delegado disse que não tem como definir um perfil dos criminosos, só disse que entre os presos estão pessoas entre 18 e 80 anos. Alguns delas já tinham passagem pela polícia por fatos relacionados à pedofilia.
Os crimes investigados nesta operação são compartilhamento de pornografia infantil, posse de pornografia infantil, abuso de vulnerável e produção de pornografia infantil.
Considerando as duas fases da operação, esta é uma das maiores operações já realizadas pela Polícia Federal de combate à pedofilia. Na primeira etapa, 30 pessoas foram presas.
Mandados judiciais
Foram expedidos três mandados de prisão preventiva, 71 de busca e apreensão e dois de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento. As ordens judiciais estão sendo cumpridas em 51 cidades de 14 estados brasileiros.
Em Maringá, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, que resultaram em três prisões em flagrante. Um dos alvos foi pego em flagrante com o computador ligado compartilhando pornografia na internet.
Na capital, um mandado de busca também resultou em flagrante.
O nome da operação
O nome da operação é uma referência ao termo russo que significa transparência. "A palavra foi escolhida porque a maior parte dos investigados utilizava servidores russos para a divulgação de imagens de menores na internet e para realizar contatos com outros pedófilos ao redor do mundo", explicou a PF. Ao todo, 350 policiais participam da ação.

Por Adriana Justi, G1 PR, Curitiba
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Juiz do DF manda suspender decreto que aumentou tributos sobre combustíveis

Aumento foi anunciado pelo governo na semana passada e atingiu gasolina, etanol e diesel. AGU diz que vai recorrer da decisão.

O juiz substituto Renato Borelli, da 20ª Vara Federal de Brasília, determinou nesta terça-feira (25) a suspensão imediata do decreto publicado na semana passada pelo governo e que elevou a alíquota de PIS/Cofins que incide sobre a gasolina, o diesel e o etanol.
Procurada, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que vai recorrer da decisão assim que for notificada.
A decisão liminar (provisória) vale para todo o país e atendeu a pedido feito em uma ação popular, movida pelo advogado Carlos Alexandre Klomfahs.
Apesar de determinar a suspensão imediata do decreto, tecnicamente a decisão só vale quando o governo for notificado. A decisão também determina o retorno dos preços dos combustíveis.
O aumento começou a valer na sexta (21). Segundo o governo, a tributação sobre a gasolina subiu R$ 0,41 por litro e mais que dobrou: passou a custar aos motoristas R$ 0,89 para cada litro de gasolina, se levada em consideração também a incidência da Cide, que é de R$ 0,10 por litro.
A tribuntação sobre o diesel subiu em R$ 0,21 e ficou em R$ 0,46 por litro do combustível. Já a tributação sobre o etanol subiu R$ 0,20 por litro.




(Foto: Ministério da Fazenda ) (Foto: Ministério da Fazenda )

Borelli aponta que a decisão do governo de elevar a tributação sobre os combustíveis via decreto é inconstitucional. De acordo com o juiz federal, "o instrumento legislativo adequado à criação e à majoração do tributo é, sem exceção, a Lei, não se prestando a tais objetivos outras espécies legislativas."

Ele aponta que a medida do governo prejudica o consumidor e não respeitou o princípio segundo o qual nenhum tributo será cobrado antes de noventa dias da publicação da lei que o instituiu ou aumentou.
"Não pode o Governo Federal, portanto, sob a justificativa da arrecadação, violar a Constituição Federal, isto é, violar os princípios constitucionais, que são os instrumentos dos Direitos Humanos", afirma Borelli na decisão.
Contas públicas no vermelho
Com o aumento da tributação sobre os combustíveis, o governo espera uma receita adicional de R$ 10,4 bilhões no restante de 2017. O objetivo da medida foi elevar a arrecadação federal, que neste ano tem ficado abaixo da esperada.
Por conta da baixa arrecadação, o governo enfrenta dificuldades para cumprir a meta fiscal deste ano, que é de déficit (despesas maiores que receitas) de R$ 139 bilhões.
Junto com o aumento na tributação dos combustíveis, o governo anunciou o bloqueio de R$ 5,9 bilhões do orçamento de 2017.
De acordo com a Receita Federal, no primeiro semestre a arrecadação cresceu 0,77%. O resultado positivo, porém, se deu pelo aumento das receitas do governo com royalties pagos por empresas que exploram petróleo no país - a receita com impostos e contribuições caiu 0,20% no período.

Por Mariana Oliveira, TV Globo, Brasília
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WhatsApp: app agora permite fixar grupos e contatos no topo da lista de conversas

© Photo via Visualhunt WhatsApp: app agora permite fixar grupos e contatos no topo da lista de conversas

O WhatsApp recebeu uma nova função: agora, é possível fixar contatos e grupos no topo da lista de Conversas. O recurso permite, somente, que três delas sejam fixadas – mas já ajuda quem entra em contato com frequência com pessoas ou coletivos específicos.

Para fixar (ou pinnar) as conversas no topo da tela, o procedimento simples – tanto no Android como no iPhone. No sistema do robozinho verde, basta apertar a conversa e segurar. Aparecerá um símbolo de alfinete na parte de cima do aplicativo. Aí, deve-se clicar sobre ele.

No iOS, depois de escolher a conversa que deseja fixar, deve-se arrastá-la para a direita. Aparecerá a opção Fixar. Veja abaixo o passo a passo em ambos os sistemas.

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Janot diz que tem 'melhores expectativas' quanto ao trabalho de Raquel Dodge

BRASÍLIA - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, parabenizou na manhã desta terça-feira, 25, a sucessora Raquel Dodge, na abertura da reunião do Conselho Superior do Ministério Público Federal, em Brasília. Órgão máximo de deliberação do MPF, o conselho discute hoje a proposta orçamentária do ano que vem, que já provocou atritos entre eles. "Gostaria de parabenizar a colega Raquel Dodge pela indicação ao cargo de procuradora-geral da República. Será a primeira mulher a comandar o Ministério Público. Temos as melhores expectativas, conhecemos o trabalho e desejamos todo sucesso para o mandato", afirmou Janot, na abertura da sessão. Raquel assume o cargo no dia 18 de setembro.

"Quero reafirmar que a Procuradoria Geral da República se põe à disposição da nova administração para a transição mais clara, objetiva e que permita a continuidade dos trabalhos do Ministério Público Federal", completou o atual procurador-geral da República. No início da sessão, foi aprovada a prorrogação do trabalho de cinco procuradores da força-tarefa da Lava Jato do Rio de Janeiro por um período de seis meses.

© Dida Sampaio/Estadão O procurador-geral da República, Rodrigo Janot

A nova procuradora-geral da República questionou semanas atrás Janot sobre a verba destinada à Lava Jato em Curitiba. Segundo Raquel, a força-tarefa solicitou R$ 1,65 milhão, mas a proposta orçamentária foi de R$ 522,6 mil. A PGR negou que tenha havido redução.

"Qual a razão dessa redução para a FT Lava Jato? Qual o valor programado para a força-tarefa em 2017?", questionou a futura procuradora-geral da República em ofício encaminhado a Janot. Raquel fez uma lista de 40 perguntas sobre a proposta orçamentária para 2018. Na terça-feira passada, a PGR divulgou nota em que afirmou não ter havido "qualquer redução" nos valores destinados à atuação da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

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Morre Kyara, a última orca nascida no parque SeaWorld

© Sea World Orca Kyara nadando ao lado da mãe, Takara, logo após o nascimento, em abril.

Kyara, um bebê orca de três meses, morreu no parque aquático SeaWorld, nos Estados Unidos, na segunda-feira. O animal era a última orca nascida em cativeiro no parque, que encerrou seu programa de reprodução durante a gestação da mãe de Kyara.

A empresa, que fica em Orlando, na Flórida, afirmou em comunicado que, nos últimos três dias, Kyara estava com uma infecção (que os veterinários suspeitam que seja pneumonia) que vinha sendo tratada pelos especialistas. Mas, com a saúde frágil, não resistiu. Exames ainda serão realizados para determinar a causa exata da morte e os resultados devem sair em algumas semanas.

Segundo a nota, o bebê “enfrentou alguns problemas sérios de saúde na última semana e passou por tratamentos intensivos”. Apesar de a causa oficial da morte do animal só poder ser determinada após os novos exames, o parque informou que infecções, como pneumonia, são algumas das causas mais comuns de doença e morte de orcas e golfinhos (orcas fazem parte do grupo de golfinhos de grande porte), tanto os que vivem livremente quanto os confinados em aquários.

Última orca nascida em cativeiro no SeaWorld
A equipe de funcionários do SeaWord deve, a partir de agora, dedicar-se aos outros animais do parque, principalmente a mãe de Kyara, que se chama Takara e tem 26 anos. Por enquanto, nenhum outro animal apresentou sinais de doença, mas eles estão sendo monitorados pelos especialistas.

Kyara nasceu em abril, nas dependências do SeaWorld, e os biólogos e veterinários esperavam poder acompanhar e estudar o desenvolvimento do animal, para encontrar maneiras de preservar a espécie.

Segundo a Whales and Dolphins Conservation (WDC, na sigla em inglês), há 61 orcas vivendo em cativeiro ao redor do mundo, das quais 23 estão nos Estados Unidos – 22 delas nos parques SeaWorld. Dados apresentados pela organização mostram que a taxa de mortalidade para orcas que vivem em cativeiro é 2,5 vezes maior do que na natureza.

No caso do SeaWorld, a WDC aponta que 92% dos animais que vivem nos parques não ultrapassam os 25 anos, enquanto no oceano a expectativa de vida chega até 50 anos. Além disso, os tanques costumam ser tão pequenos que seria necessário percorrer as distâncias de ponta a ponta 1.400 vezes para que as orcas nadassem o tanto que geralmente nadam na natureza.

Além disso, a vida em cativeiro faz com que todos machos e algumas fêmeas tenham uma deformação em sua barbatana dorsal, uma vez que as águas rasas fazem com que seu membro fique para fora e, consequentemente, sofra mais consequências da ação da gravidade.

Confira o vídeo divulgado pelo SeaWorld do nascimento de Kyara:



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Estouro de pneu de avião fecha Viracopos por 3 horas; 47 voos foram afetados

A pista do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo, ficou interditada por três horas no início da manhã desta terça-feira, 25, devido ao estouro do pneu de uma aeronave que pousava no local. A pista precisou ser fechada para que o avião, particular e de modelo AC-95, fosse retirado com o auxílio de um guincho.

O incidente aconteceu por volta das 5h40, e não houve operações no aeroporto até as 8h40, quando a pista foi liberada e as companhias de avião começaram a reorganizar a agenda dos voos desta terça-feira.

O bloqueio interferiu no trajeto e horário de pelo menos 47 voos: 20 se atrasaram para chegar a Viracopos e nove tiveram seu destino alterado para os aeroportos mais próxioms. Pelo menos 18 voos foram cancelados, sendo 13 que chegavam a Campinas e cinco que sairiam. A Azul, principal companhia operante no aeroporto, está agora reajustando sua malha aérea.

Voos cargueiros também foram realocados, principalmente para São Paulo.

Segundo a assessoria de imprensa de Viracopos, controlado pela Aeroportos Brasil (UTC, Triunfo e Egis), as filas para remarcação de voos não estão longas e o aeroporto voltou a operar normalmente.

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Por apoio, Temer vai ligar para 80 deputados

© Foto: Agência Brasil

BRASÍLIA - O presidente Michel Temer passou o dia nesta segunda-feira, 24, ao telefone para tentar convencer parlamentares a votar contra o prosseguimento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção passiva com base na delação do Grupo J&F. Pela contabilidade do Palácio do Planalto e da base aliada na Câmara, cerca de 80 deputados são considerados indecisos.

Os parlamentares estão fora de Brasília e, na quarta-feira da próxima semana, o plenário da Casa deve começar a analisar a acusação formal contra o presidente. De posse de uma lista com números de telefones dos deputados preparada por Beto Mansur (PRB-SP), vice-líder do governo na Câmara, Temer tem ligado para cada um deles.

O presidente pede para que o parlamentar leia sua defesa e afirma que é inocente. Temer vai repetir o gesto ao longo de toda esta semana.

O peemedebista vai manter também o corpo a corpo com os deputados, com convites para visita a seu gabinete, e vai continuar a receber seus pedidos, como cargos e emendas. A maioria dos parlamentares quer postos em autarquias em seus Estados, como gerências do INSS, da Conab, do Incra e da Funasa.

O Planalto já estima pelo menos 250 votos pró-Temer, mas o presidente quer chegar no plenário com um saldo maior, em torno de 300 deputados pela rejeição da denúncia.

Com um número de votos considerado significativo, o Planalto pretende dar demonstração de força política para derrubar, não só esta denúncia, mas qualquer outra que ainda pode ser pelo procurador-geral Rodrigo Janot. Investigado também por obstrução da Justiça e organização criminosa, Temer aproveita ainda as conversas com os deputados para pedir apoio à reforma da Previdência, uma resposta ao mercado.

Agenda positiva. Paralelamente à busca de votos, Temer continua em busca de agendas positivas. Para esta terça-feira, 25, estão previstas pelo menos duas cerimônias no Palácio do Planalto.

O primeiro evento, às 11 horas, será a posse do novo ministro da Cultura, o jornalista Sérgio Sá Leitão. O segundo, às 16 horas, é o lançamento do Programa de Revitalização da Indústria Mineral Brasileira, quando será anunciada a criação da Agência Nacional da Mineração (ANM), que substituirá o atual Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Temer vai anunciar ainda o ajuste na Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM).

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Jogador recebe troféu de artilheiro ainda com etiqueta de preço e fica indignado

Atacante foi até as redes sociais para demonstrar todo seu descontentamento com o descaso da organização da competição

Costa do Marfim - O atacante Aristide Bancé, jogador do ASEC Mimosas, foi o artilheiro do Campeonato Marfinense e recebeu o troféu pelo seu feito, mas ficou bastante frustrado pelo descaso da organização da competição, que esqueceu de retirar a etiqueta de preço do objeto.

Aristide Bancé ficou indignado ao receber troféu de artilheiro do campeonato com etiqueta de preço - Reprodução Internet

Ao notar a gafe, Bancé recorreu as suas redes sociais para lamentar o ocorrido. O troféu custou 24.900 francos marfinenses, o equivalente a 37 euros (ou aproximadamente R$ 135).

Aristide Bancé joga no ASEC Mimosas da Costa do Marfim - Divulgação

"Teria dado mais valor a um prêmio com palavras do que a uma chuteira de ouro desse jeito. Os que me ofereceram o troféu nem tiveram a preocupação em retirar a etiqueta de preço que, lamentavelmente, dizia que ele tinha custado 24.900 francos marfinenses", escreveu o jogador em sua página oficial do Facebook.

No mesmo texto, o atacante de 32 anos ainda disse que "o troféu da chuteira não era de ouro, nem sequer de alumínio".

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