sexta-feira, 31 de março de 2017

Internacional anuncia contratação de Edenílson, ex-Corinthians

Jogador gaúcho, que pode atuar de volante ou lateral, estava na Itália desde 2014

Edenilson assinou contrato por empréstimo até o meio de 2018 (Ricardo Duarte / Internacional DVG/Divulgação)

O Internacional anunciou nesta quinta-feira a contratação do volante/lateral-direito Edenílson, ex-jogador campeão mundial com o Corinthians. Vinculado à Udinese, da Itália, o jogador de 27 anos estava emprestado ao também italiano Genoa e agora assina contrato de empréstimo com os gaúchos até 30 de junho de 2018.

Natural de Porto Alegre e revelado pelo Caxias em 2010, Edenílson chegou ao Corinthians em 2011, indicado por Tite, e conquistou importantes títulos, como o Brasileirão de 2011, a Libertadores e o Mundial de Clubes de 2012. Foi contratado pela Udinese e emprestado por duas temporadas ao Genoa. Nesta última passagem pelo clube, Edenílson disputou 17 partidas sem marcar gols.



(com Gazeta Press)
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Deputados se acusam de ‘vagabundo’ e ‘safado’ em reunião na Câmara

Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Arthur Maia (PPS-BA), relator da reforma da Previdência, batem-boca durante discussão do tema em comissão especial nesta quinta

Deputados Arthur Maia e Arlindo Chinaglia (Marcelo Camargo/Agência Brasil Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

Os deputados federais Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Arthur Maia (PPS-BA), relator da reforma da Previdência, se acusaram de “vagabundo” e “safado” durante audiência da comissão sobre o tema na Câmara nesta quinta-feira.

Tudo começou quando Chinaglia, incomodado com críticas de Maia ao PT e aos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, acusou o parlamentar de “caloteiro”, em razão de uma dívida de cerca de R$ 30 mil que ele teria com a Previdência.

“O relator, de forma absolutamente abusiva, nos atacou publicamente sem ter nenhuma autoridade nem política, nem moral, porque, se ele quer medir a nossa história, eu não devo um centavo para a Previdência, como ele defende como empresário caloteiro”, disse Chinaglia, o que provocou a interrupção de sua fala, aos gritos, por Maia. “Caloteiro é você, vagabundo!”.

Daí para frente, Chinaglia devolveu com um “vagabundo é você”, Maia chamou Chinaglia de “safado”, que de novo retrucou com um “safado é você”. O deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) interveio, também aos gritos, pediu que fosse “imediatamente recomposta a ordem” e determinou a imediata retirada da troca de ofensas das notas taquigráficas da sessão.

Maia negou ter criticado o PT. “Você (Chinaglia) está mentindo. Se eu errei, pedirei desculpas ainda nesta sessão”, afirmou. “Não é justo que o senhor venha me chamar de caloteiro. Tenho uma empresa com dívida renegociada com o INSS e que está adimplente”, disse Maia – a dívida seria referente a um posto de gasolina, segundo ele, foi negociada e as parcelas estão em dia.

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Força-tarefa da Lava Jato move ação contra PP e pede R$ 2,3 bi

Esta é a primeira vez que a Lava Jato processa um partido por improbidade administrativa

Procurador da República, Deltan Dallagnol durante coletiva de imprensa em Curitiba - 30/03/2017

Coletiva da força-tarefa da Lava Jato para apresentação de Ação de Improbidade Administrativa contra políticos e ao PP, sede do Ministério Público em Curitiba - 30/03/2017 (Vagner Rosário/VEJA.com)

A força-tarefa da Operação Lava Jato ajuizou ação civil pública por atos de improbidade administrativa contra o Partido Progressista (PP) e dez políticos filiados à sigla. Esta é a primeira vez que é atribuído a um partido político delitos cometidos no âmbito da Lava Jato. A ação foi impetrada no dia 22 de março, mas só foi divulgada nesta quinta-feira.

No processo, a procuradoria do Paraná solicita à Justiça que obrigue os alvos a ressarcirem os cofres públicos em pelo menos 2,3 bilhões de reais — 1,38 bilhões de multa civil; 460,6 milhões de reais de indenização referente à propina paga no esquema de corrupção da Petrobras; e um valor “não inferior” a 460,6 milhões por danos morais coletivos. Segundo as investigações, à sigla cabia os pagamentos ilícitos oriundos de contratos da diretoria de Abastecimento da estatal, que era comandada por Paulo Roberto Costa, indicado pelo partido ao cargo e delator número 1 da Lava Jato.

Entre os políticos citados na ação, estão os deputados federais Nelson Meurer (PP-PR), Mário Negromonte Júnior (PP-BA), Arthur Lira (PP-AL), Otávio Germano (PP-RS), Luiz Fernando Faria (PP-MG) e Roberto Britto (PP-BA); os ex-deputados federais Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT), João Pizzolatti (PP-SC) e Mário Negromonte (PP-BA); e o assessor do ex-deputado José Janene (PP), morto em 2010, José Genu.

O MPF pretende puni-los pela Lei 8.429/92, de Improbidade Administrativa, que prevê a suspensão dos direitos políticos por dez anos, a proibição de contratar com o poder público, a vedação de receber benefícios fiscais ou creditícios e a cassação da aposentadoria. A lei diz que essas sanções são aplicáveis a agentes públicos em casos de enriquecimento ilícito, dano ao erário e que atentam contra princípios da administração pública.

Segundo o MPF, a ação se refere a dois esquemas envolvendo o PP: um cuja propina vinha de contratos da diretoria de Abastecimento da Petrobras firmado com empreiteiras, como Camargo Correa, Odebrecht, Andrade Gutierrez, UTC, Engevix, Queiroz Galvão, Mendes Júnior, entre 2004 e 2014. E outro que tratava especificamente de valores ilícitos pagos pela Braskem, controlada pelo Grupo Odebrecht, no fornecimento de nafta à Petrobras e que teria perdurado entre 2006 e 2012. Os repasses das empreiteiras envolviam até mesadas a políticos a partir de 30.000 reais desembolsadas até março de 2014.

Em coletiva de imprensa, o procurador Deltan Dallagnol afirmou que a ação não visa criminalizar nem obstruir a atividade política, “mas sujeita a todos, inclusive os mais poderosos, à lei”. Ele também disse que o ressarcimento pode ocorrer por bloqueios no repasse de verbas do fundo partidário ao PP.

Em nota, o PP afirmou que “todas as doações recebidas foram legais e devidamente declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral. Reafirma, ainda, que não compactua com condutas ilícitas e confia na Justiça para que os fatos sejam esclarecidos”.

Por Eduardo Gonçalves
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Advogados sobre eventual delação de Cunha: “zero possibilidade”

Na sentença que condenou o ex-deputado, Moro fez uma ampla defesa dos acordos de colaboração premiada para a Lava Jato

Ex-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ)

Os advogados do ex-deputado Eduardo Cunha disseram nesta quinta-feira que é “zero a possibilidade” de o peemedebista fechar acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato. A especulação em torno de uma eventual colaboração cresceu após o juiz federal Sergio Moro condená-lo a quinze anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. No despacho, Moro fez uma ampla da defesa dos acordos e rebateu os críticos da medida. “Crimes não são cometidos no céu e, em muitos casos, as únicas pessoas que podem servir como testemunhas são igualmente criminosos”, escreveu. Esta foi a primeira ação contra Cunha que teve sentença no âmbito da Lava Jato. Ele é réu em mais duas ações penais, uma que tramita no Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no Rio de Janeiro, e outra na Justiça Federal do Distrito Federal. Apesar da contundente negativa, é importante lembrar que a defesa de outros investigados, como do ex-senador Delcídio do Amaral, por exemplo, negou até o último minuto que ele pretendia negociar um acordo, o que no fim acabou acontecendo.

Por Eduardo Gonçalves
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Renan volta a atacar Temer: ‘eu não quero participar do governo’

Líder do PMDB no Senado critica reforma da Previdência, a terceirização ampla e a política econômica e diz que a ‘insatisfação da bancada é generalizada’

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (Evaristo Sá/AFP)

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a criticar a falta de diálogo do governo com a bancada do partido e disse ter conversado na quarta-feira com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) para tratar da “necessidade de desenhar o papel do PMDB no governo Michel Temer“.

“Eu não quero participar do governo, não quero indicar ninguém no governo e hoje, como líder da bancada, diante dessa insatisfação que é generalizada, mais do que nunca”, declarou.

Em mais um confronto direto com o Palácio do Planalto nos últimos dias, Renan disse que quer que a bancada “seja chamada, faça inserção no governo e discuta as reformas” e lembrou que o PMDB representa 30% dos parlamentares da Casa e são cruciais para a aprovação das propostas de Temer. “O que a bancada quer, e isso é insubstituível, é participar da formulação de políticas públicas e fundamentalmente calibrar o tamanho das reformas que são mandadas para o Congresso.”

Ele disse ainda que a bancada gostaria de dialogar com o governo antes de as reformas serem encaminhadas para o Congresso, “mas isso não foi possível”. Renan avalia que a proposta de reforma da Previdência “é exagerada” e não tem condições de ser aprovada pelos parlamentares. “Essa reforma trata desiguais de forma igual. Não se faz reforma para resolver problema fiscal do Brasil, e sim para resolver problema atuarial da Previdência”, criticou.
Terceirização

Além de criticar a reforma da Previdência, Renan afirmou ainda que está trabalhando para que a proposta da Câmara que regulamenta a terceirização de maneira “ampla, geral e irrestrita seja alterada”. “Que se regularize os terceirizados existentes e depois que se coloque um limite para que essa terceirização não seja geral”, defendeu.

Para ele, o Brasil enfrentará o agravamento da crise econômica nos próximos meses. “A terceirização vai causar um impacto muito grande na economia brasileira do ponto de vista do desemprego, da precarização, da rotatividade, de mais acidente, de menos arrecadação e consequentemente de mais imposto, que foi o que nós vimos ontem”, comentou, em referência ao anúncio do governo de corte de R$ 42,1 bilhões nas despesas federais para conseguir cumprir a meta fiscal deste ano.

No início da noite, Renan voltou à carga contra o governo, desta vez no Twitter, de novo centrado na política econômica. “Corte de investimentos públicos, reoneração da folha, aumento de impostos, terceirização geral… Tudo isso junto só vai drenar as energias de uma economia que não consegue se levantar. O governo precisa conversar antes”, disse.

‘Fogo amigo’ – o que Renan disse ao governo Temer

Eu não quero participar do governo, não quero indicar ninguém no governo e hoje, como líder da bancada, diante dessa insatisfação que é generalizada, mais do que nunca

“Essa reforma (da Previdência)trata desiguais de forma igual

“Corte de investimentos públicos, reoneração da folha, aumento de impostos, terceirização geral… Tudo isso junto só vai drenar as energias de uma economia que não consegue se levantar. O governo precisa conversar antes

Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado


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Vídeo: PMs atiram à queima-roupa em duas pessoas em favela do Rio

Imagens feitas por moradores mostram assassinatos à queima-roupa

PMs executam suspeitos em favela do Rio

Um vídeo feito por moradores da favela da Pedreira, na Zona Norte do Rio de Janeiro, mostra PMs atirando em duas pessoas que estavam no chão, à queima-roupa. Elas aparentam estar desacordadas ou gravamente feridas. Uma delas chega a levantar a cabeça quando o agente se aproxima. Logo depois um dos PMs dispara.

O episódio ocorreu na frente da Escola Municipal Jornalista Daniel Piza, na Pavuna. Trata-se da mesma instituição onde a adolescente Maria Eduarda Alves da Conceição, de 13 anos, foi baleada e morta nesta quinta-feira, por volta das 17h, durante tiroteio entre traficantes e PMs do 41º BPM (Irajá). Ela fazia aula de educação física. A Divisão de Homicídios (DH) fará uma perícia para saber de onde partiu o tiro que matou a jovem.

A morte da garota causou revolta na cidade. Protestos de moradores resultaram no fechamento da Avenida Brasil, principal via de acesso ao Rio.

A 2ª DPJM (Delegacia de Polícia Judiciária Militar ) está investigando o caso.



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Por Leslie Leitão
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quinta-feira, 30 de março de 2017

Defesa de Cunha acusa Moro de ter sentença pronta

Ex-deputado foi condenado nesta quinta-feira pelo juiz Sergio Moro a 15 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas

Ex-deputado Eduardo Cunha (Evaristo Sá/AFP)

Diante da condenação do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a quinze anos de prisão, a defesa do peemedebista reagiu nesta quinta-feira, acusando o juiz Sergio Moro de ser “parcial” e de ter proferido a sentença sem ler as alegações finais da defesa. Os advogados manifestaram “perplexidade” com a velocidade com que o juiz federal Sergio Moro puniu seu cliente pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O processo estava nas mãos do juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba há cerca de sete meses.

“É irracional querer acreditar que essa sentença não estava pronta”, disse o advogado Ticiano Figueiredo. “Siga o raciocínio: as alegações finais foram entregues na tarde da última segunda-feira. O processo foi concluso pelo juiz na terça à tarde. Então, ele teve 48 horas para ler as alegações da defesa, ouvir os 21 depoimentos, confrontar as provas, fazer duas audiências, dar despacho em outro caso, e voar hoje para Brasília, antes de sentenciá-lo”, completou.

Para os advogados de Cunha, Moro se apressou com o objetivo de criar um fato novo para mantê-lo atrás das grades. Na decisão, o juiz da Lava Jato escreve que o peemedebista, mesmo estando preso desde outubro de 2016, continua tentando “constranger e chantagear autoridades públicas”, o que reforça a necessidade de manutenção da prisão preventiva. Moro cita como exemplo as perguntas enviadas ao presidente Michel Temer, arrolado como testemunha de defesa.

A defesa tinha a expectativa de que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgasse em breve um habeas corpus a favor do peemedebista. “Se ele [Moro] conseguir agregar fundamento novo, o HC fica prejudicado. Aí tem que começar tudo de novo, pelo TRF”, disse o advogado.

Nesta quinta-feira, da cela 608 do Complexo Médico Penal, Cunha escreveu uma carta, dizendo que o Moro está fazendo dele “um troféu”. “A minha condenação é política. Esse juiz não tem condição de julgar qualquer ação contra mim, pela sua parcialidade e motivação política”, diz trecho do documento.

A defesa reitera que vai recorrer da sentença na segunda instância.

Na decisão de 109 páginas, ao responsabilizar Cunha por envolvimento em um esquema de negócios escusos da Petrobras em Benin, na África, Moro afirmou que ele “traiu o seu mandato parlamentar” e que a sua culpabilidade é “elevada”. “Não pode haver ofensa mais grave do que a daquele que trai o mandato parlamentar e a sagrada confiança que o povo nele deposita para obter ganho próprio”, escreveu o magistrado.

Por Eduardo Gonçalves
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Historiador afirma que moeda do século I traz a primeira e única imagem realista de Jesus Cristo


Um historiador britânico bíblico, Ralph Ellis, de 59 anos, afirmou que uma moeda de bronze datada do século I d.C. é a primeira e única imagem que verdadeiramente retrata o rosto de Cristo. De acordo com o Daily Mail, ele argumentou ainda que Jesus e o Rei Manu, governante de Edessa, são de fato a mesma pessoa e que tal conclusão é “uma das descobertas mais importantes da História Moderna” – embora críticos considerem que haja inconsistências em seu ponto de vista.

Durante séculos historiadores têm discordado sobre a verdadeira aparência de Jesus. No entanto, a pequena moeda que traz a representação de um homem barbudo foi apontada pelo britânico como uma solução para o mistério. Embora até hoje tenha sido associada ao rosto de um governante do reino mesopotâmico de Edessa, atual sudeste da Turquia, Ellis resolveu acrescentar um ponto controverso à histórica descoberta.


Ellis argumentou que após 30 anos de pesquisa, é capaz de confirmar que o Rei Manu e Jesus Cristo eram, de fato, a mesma pessoa. Considerando sua descoberta “ ”, o historiador estudou a vida de ambos personagens históricos referenciando todas as evidências registradas e hipotéticas.

O historiador britânico disse estar convencido de que “além de qualquer dúvida razoável”, o mesmo homem foi referido por dois nomes: “Rei Izas Manu”, e “(Rei) Jesus Emmanuel”. Logo, se sua afirmação estiver correta, a imagem da moeda é a primeira e única representação de Cristo.


Embora a pessoa de Jesus Cristo seja uma das figuras mais representadas em toda a arte ocidental, não há uma descrição física considerável dela na Bíblia. Sua imagem mais familiar é a do rosto de um homem branco, de cabelos longos e vestes brancas, que atualmente é bem explorada pelas igrejas.

“Tirando os Evangelhos, há poucas e preciosas evidências que atestam a existência real da figura de Cristo”, disse. “Embora isso não seja um problema para aqueles que estão satisfeitos com sua fé, que eu entendo e respeito, como historiador isso é profundamente perturbador”.

“Eu fiz o trabalho de minha vida tentando reconectar eventos bíblicos e pessoas com relatos conhecidos”, continuou. “E Jesus – provavelmente a figura mais importante da história ocidental – merece ser trazido das sombras bíblicas para a luz da história geral”.

“A moeda é a cereja do bolo e, finalmente, ajuda a construir um argumento forte para a verdadeira identidade e genealogia do Jesus bíblico”.

“A coroa tradicional dos monarcas de Edessa era, como pode ser visto nas moedas, feita de espinhos trançados”, explicou. “O fato de que Jesus foi o único condenado a ter sido forçado a usar uma coroa de espinhos quando foi levado a sua execução aponta para uma conexão com este rei”.

“Também é dito que Jesus usava uma túnica roxa, que era um símbolo de poder e só poderia ser usado por imperadores romanos. Desobedecer esse hábito era algo punível de morte”, continuou. “Minha teoria é que Jesus foi forçado a usar esta coroa na história bíblica porque ele, ou mais corretamente o rei Izas Manu, tinha tentado derrubar os romanos”.

“Tanto a coroa como o manto eram declarações abertamente políticas, advertindo contra novas revoltas contra Roma”.

Por outro lado, críticos à teoria conseguiram destacar algumas falhas e inconsistências sobre a hipótese, especialmente sobre os cronogramas entre as vidas de Jesus e Izas Manu VI. Eles apontam que a moeda síria, que diz “Rei Manu” em aramaico, possivelmente foi cunhada para Manu VIII, conhecido por ter vivido 70 anos depois de Izas Manu VI.

Afirmando ainda estar pronto para lidar com o que chama de “fundamentalistas religiosos”, uma vez que publicou um livro sobre o assunto em 2012 e desde então tem recebido muitas críticas, ele mesmo considera que a conexão entre os dois homens é controversa, embora seja demasiado evidente para ser considerada coincidência.

Qualquer coisa que contradiga a história ortodoxa de Jesus, que se tornou central para a igreja por mais de 1.500 anos, provavelmente atrairá muitas críticas”, disse. “Mas, quando visto de uma perspectiva histórica o caso é muito forte para que Jesus Emmanuel e Izas Manu sejam a mesma pessoa”.

[ Daily Mail ] [ Fotos: Reprodução / Daily Mail ]
de Merelyn Cerqueira
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O mundo inteiro se revoltou com a Austrália. Entenda o motivo!


Recentemente a Austrália anunciou que até 2020 pretendia eutanasiar mais de 2 milhões de gatos. Essa medida repercutiu no mundo inteiro e fez com que ativistas e personalidades da mídia classificassem a ideia como “idiotice” ou “inumana”.

O que acontece é que desde a chegada dos felinos no país durante a colonização, estes animais não encontraram predadores e acabaram procriando desenfreadamente.


Em contrapartida, por serem caçadores, os gatos foram os responsáveis pela extinção de muitas espécies nativas e ainda ameaçam outras. De acordo com o governo, “temos mais de 500.000 espécies que só existem aqui. Elas são parte de nossa identidade e de nossa nação, se as perdermos, será como perder parte de nossa alma”.

Essa é apenas uma alternativa de lidar com o problema. O governo também disse que vai criar grades de proteção nas zonas de preservação.

[ Washington Post ] [ Foto: Reprodução / Washington Post ]
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de Julia Moretto
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Isaquias pede namorada em casamento durante premiação

Canoísta foi eleito o melhor atleta do ano no Prêmio Brasil Olímpico

Isaquias recebe prêmio – e pede a namorada em casamento (Buda Mendes/Getty Images)

Isaquias Queiroz, ganhador de três medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio, foi a principal atração do 18º Prêmio Brasil Olímpico, na noite desta terça-feira, no Rio. Eleito o melhor atleta masculino de 2016, o canoísta pediu em casamento a namorada, Laina Guimarães, que está grávida de quatro meses, no palco da premiação.

O baiano ganhou o prêmio graças às duas medalhas de prata e uma de bronze que conquistou nos Jogos do Rio. Ele tornou-se, assim, o primeiro atleta brasileiro a subir no pódio três vezes em uma edição da Olimpíada.

A judoca Rafaela Silva foi eleita a melhor atleta do ano passado. A carioca, que ganhou uma medalha de ouro nos Jogos, também levou o prêmio de Atleta da Torcida de 2016, honraria conquistada pelo voto popular pela internet.

(Com Gazeta Press)
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Com Galaxy S8, Samsung tenta se recuperar após falha do Note 7

Os telefones serão colocados à venda em 21 de abril

Os telefones serão colocados à venda em 21 de abril (Samsung/Divulgação)

A Samsung revelou seu principal smartphone Galaxy S8 nesta quarta-feira. O aparelho virá em duas versões: S8 e S8+.

O anúncio acontece em meio a luta da companhia para recuperar a liderança de mercado perdida para a Apple após a retirada embaraçosa do smartphone propenso a pegar fogo Note 7s.

O tão aguardado S8 é o primeiro telefone premium da gigante de tecnologia sul-coreana desde o desastre com o Note 7 em outubro, que eliminou 5,48 bilhões de dólares em lucros e ajudou a Apple a superar a Samsung no quarto trimestre como a maior fabricante mundial de celulares inteligentes.

Duas versões do Galaxy S8, chamado internamente de Dream, foram lançadas em um evento em Nova York, com telas curvas de 6,2 polegadas (15,75 cm) e 5,8 polegadas – a maior até agora para smartphones premium da Samsung.

Os telefones, que serão colocados à venda em 21 de abril, são ligeiramente mais longos, mas comparáveis em largura com seus antecessores, já que a Samsung eliminou quase todas as bordas da face do aparelho para maximizar a superfície da tela.

O S8 apresenta o novo serviço de inteligência artificial da Samsung, o Bixby, com funções que incluem um sistema de comando por voz semelhante ao Siri, da Apple. Há também um novo aplicativo de reconhecimento facial que permite aos usuários desbloquear seus telefones olhando para eles.

A Samsung espera que a atualização do design e os novos recursos – nada revolucionário, mas focado em tornar a vida mais fácil para os consumidores – serão suficientes para reviver as vendas em um ano em que a Apple deve introduzir grandes mudanças em seus iPhones para o seu 10º aniversário, com telas bastante curvas que se tornaram uma marca do telefones Galaxy.

O S8 também é crucial para a imagem da Samsung como um fabricante de dispositivos móveis confiáveis. O Galaxy Note 7 teve que ser descartado em outubro, apenas dois meses após seu lançamento, por ser propenso a pegar fogo.

A Samsung respondeu implementando novas medidas de segurança das baterias, depois que uma investigação interna identificou problemas na bateria de dois fornecedores diferentes como a causa dos problemas do Note 7.

(Com agência Reuters)
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Tráfico manda foto de arsenal para desafiar polícia no Rio

Criminosos mostram dezenas de fuzis para policiais federais e PMs que buscavam carga roubada em São Gonçalo, com o recado: ‘Entra aqui para buscar’

Arsenal exibido por traficantes que trocaram tiros com a polícia no Complexo do Salgueiro, no Rio (Reprodução/Reprodução)

Um caminhão com uma carga de aparelhos de ar-condicionado, avaliada em 300 000 reais, foi roubado em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, na terça-feira. Sem seguro da mercadoria, um agente da Polícia Federal foi até o Complexo do Salgueiro tentar recuperá-la. E pediu que o recado aos criminosos fosse levado por um mototaxista. A resposta dos traficantes veio em tom ameaçador: fizeram o motoboy fotografar um verdadeiro arsenal (é possível contar pelo menos 20 fuzis, de diferentes modelos e calibres) e mostrar para o agente, que contava com apoio da Polícia Militar: “Entra aqui para buscar a carga”, disseram os traficantes.

O recado tinha como objetivo evitar um confronto intenso, que deixaria a população local sob fogo cruzado. Pois foi o que aconteceu. Em seguida, homens do 7º Batalhão de Polícia Militar (Alcântara) fizeram uma operação para tentar recuperar a mercadoria. O tiroteio durou mais de uma hora e, ao final, os policiais não conseguiram encontrar a carga. Para piorar, um dos vidros do veículo blindado ficou bastante destruído em razão da quantidade de tiros. Ninguém ficou ferido.

O audacioso desafiante foi o traficante Thomás Jhayson Vieira Gomes, o Neném ou 2N, uma das lideranças do tráfico no Complexo do Salgueiro, região que tornou-se um dos principais bunkers da facção Comando Vermelho: “É uma favela que concentra bandidos de várias regiões do Rio de Janeiro hoje, inclusive pela dificuldade que a polícia tem de atuar. Qualquer ação ali dentro precisa ser planejada, já que o confronto será intenso, em virtude do armamento pesado que eles têm em mãos”, afirma o delegado Marcus Vinícius Amim, da Delegacia de Homicídios Niterói-São Gonçalo.
Saque

Já na zona oeste do Rio, bandidos roubaram um caminhão de bebidas em Jacarepaguá e levaram o material para dentro da Cidade de Deus, favela que conta com uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) há sete anos. Fotos publicadas nas redes sociais mostram a população – inclusive crianças – saqueando a carga.

Moradores saqueiam caminhão de bebidas na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro (Reprodução/Reprodução)

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Por Leslie Leitão
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México libera carne brasileira

Mas ainda mantém restrições para os frigoríficos investigados

Carnes penduradas no mercado da Lapa em São Paulo (Victor Moriyama/Getty Images)

O México liberou as importações de carnes brasileiras. Era o último grande mercado que ainda mantinha embargo. O documento da direção geral de Inspeção Fitossanitária mantém, contudo, as restrições para os frigoríficos investigados.

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Novas regras da carne preveem punições duras e multas mais altas

A empresa que receber três punições gravíssimas poderá perder o SIF, o registro que a companhia precisa ter para poder operar

A empresa que receber três punições gravíssimas poderá perder o SIF, o registro que a companhia precisa ter para poder operar (Carlos Silva/MAPA)

As novas regras de inspeção da indústria de carnes do Brasil, anunciadas nesta quarta-feira em meio a desdobramentos da Operação Carne Fraca, preveem multas mais altas e punições mais severas para infratores. As punições podem resultar na cassação do selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) de uma empresa.

Segundo o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, a empresa que receber três punições gravíssimas poderá perder o SIF, o registro que a companhia precisa ter para poder operar.

Além disso, as multas para empresas infratoras poderão subir para até 500 mil reais. Pelas regras até então vigentes, a penalidade máxima era de 15 mil reais.

Blairo afirmou que as regras atualizadas são mais claras e tiram do fiscal agropecuário a interpretação da norma.O código anterior já tinha 65 anos.

Durante evento para anunciar o novo regulamento, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, afirmou que a atualização do regulamento não ocorreu em função da Carne Fraca, que investiga recebimento de propina por fiscais agropecuários. Mas admitiu, no entanto, que a divulgação do novo código é oportuna diante da operação da Polícia Federal.

(Com agência Reuters)
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Sob protestos, Adriana Ancelmo chega a seu apartamento no Leblon

Mulher do ex-governador Sergio Cabral (PMDB) cumprirá prisão domiciliar; medidas incluem proibição de sair, limitação a visitas e veto a internet e telefone

A ex-primeira-dama do Rio Adriana Ancelmo chega a seu apartamento, no Leblon, para cumprir prisão domiciliar (Armando Paiva/AGIF/Folhapress)

A advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio Sergio Cabral (PMDB), chegou na noite desta quarta-feira, por volta das 20h, ao seu apartamento no Leblon, na zona sul do Rio, onde passará a cumprir prisão domiciliar. A ex-primeira-dama do estado deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó (Bangu), na zona oeste do Rio, conduzida pela Polícia Federal em um veículo identificado, escoltado por outro.

Tanto na saída da penitenciária, quando na chegada a seu apartamento, ela foi vaiada e ofendida por manifestantes. Acusada de integrar o esquema de corrupção liderado por seu marido, também preso, Adriana estava preventivamente em Bangu desde dezembro. Ela foi autorizada a cumprir prisão domiciliar com base em uma norma do Código de Processo Penal que permite a mudança de regime de mulheres que tenham filho de menos de 12 anos e estejam cumprindo prisão preventiva. Adriana tem dois filhos, de 11 e 14 anos.

A rua Aristides Espinola, onde fica o apartamento da ex-primeira-dama, tem desde o início da tarde uma grande concentração de jornalistas e curiosos. Havia cerca de 40 pessoas quando Adriana chegou – ela foi recepcionada aos gritos de “ladra” e “volta pra cadeia”. Algumas pessoas xingaram e jogaram garrafas plásticas na viatura policial.

O desempregado Edson Rosa, 47 anos, aguardava a chegada de da ex-primeira-dama com cartazes de protestos. Ele diz que costuma frequentar manifestações no Rio por não tolerar mais a corrupção: “Temos que mostrar nossa insatisfação”.

O porteiro do prédio de Adriana, que não se identificou, contou que, como a Justiça determinou que ninguém tenha acesso a internet ou telefone enquanto estiver dentro do imóvel de Adriana, uma caixa na entrada do prédio está sendo usada para que os quatro funcionários da família Cabral deixem seus celulares. Isso está ocorrendo há mais de três dias. Os filhos e familiares do casal também estão deixando seus aparelhos na portaria.

Na prisão domiciliar, Adriana não pode deixar o apagamento – a não ser em situação de emergência – e só pode receber parentes de até terceiro grau, seus advogados e empregados domésticos. Ela não precisará usar tornozeleira nem terá a presença de policiais em casa ou nas imediações.
Para outras mães

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, que emitiu nesta quarta o alvará de soltura de Adriana, autorizou a mudança para a prisão domiciliar em 17 de março, mas a decisão foi suspensa pelo desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Na última sexta-feira, 24, a defesa da ex-primeira-dama conseguiu a manutenção da decisão de Bretas no Superior Tribunal de Justiça.

Bretas encaminhou também nesta quarta-feira um comunicado ao desembargador que derrubou sua decisão. “Reitero os termos da decisão (de 17 de março) esperando que a mesma, caso mantida, possa servir de exemplo a ser aplicado a muitas outras acusadas grávidas ou mães de crianças que delas dependem e que respondem, encarceradas, a ações penais em todo o território nacional”, escreveu no documento.

(Com Estadão Conteúdo)
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Presidente da Assembleia do Rio é ouvido por três horas pela PF

Jorge Picciani, um dos políticos influentes do estado, foi alvo de condução coercitiva pela Operação O Quinto do Ouro, que apura propinas a agentes públicos

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani, levado para depor na PF (Estefan Radovicz/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, saiu da Superintendência da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, zona portuária, cerca de três horas depois de ser conduzido coercitivamente para depor. O deputado estadual, um dos políticos mais influentes do Rio, saiu sem falar com os jornalistas. O conteúdo do depoimento não foi divulgado pela PF.

Picciani foi conduzido para depor em meio à Operação O Quinto da Coroa, deflagrada nesta manhã, que também cumpriu mandados de prisão contra cinco conselheiros e um ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ). Os seis presos estão na Superintendência da PF e, após depoimento, serão levados para o Instituto Médico-Legal para realizar exames. De lá, eles serão encaminhados a unidades do sistema prisional ainda não divulgadas.

Os conselheiros detidos tiveram bens e valores bloqueados. De acordo com a PF, as investigações indicam que agentes públicos teriam recebido valores indevidos para viabilizar a utilização do fundo especial do TCE-RJ para pagamentos de contratos do ramo alimentício atrasados junto ao governo. Esses agentes receberiam uma porcentagem do contrato faturado.

As investigações tiveram origem em uma colaboração premiada feita por dois investigados na Operação Lava Jato à Procuradoria-Geral da República. O nome da operação é referência a um imposto cobrado por Portugal dos mineradores de ouro no período do Brasil Colônia.

As ações foram determinadas pelo ministro Félix Fisher do Superior Tribunal de Justiça (STJ) por se tratar de uma investigação de membros de um Tribunal de Contas Estadual (TCE). A investigação tem por base a delação de Jonas Lopes, ex-presidente do TCE, que fechou acordo com a Procuradoria Geral da República (PGR) e seu filho, o advogado Jonas Lopes de Carvalho Neto, alvos da Operação Descontrole, deflagrada em dezembro do ano passado.

Cinco dos sete conselheiros do TCE são alvos de prisão temporária: Aloysio Neves, presidente do TCE; Domingos Brazão, vice-presidente; José Maurício Nolasco; José Gomes Graciosa e Marco Antônio Alencar. O sexto conselheiro é Jonas Lopes que, devido ao acordo de delação, não é alvo de mandado de prisão. A conselheira Mariana Montebello é a única integrante do tribunal que não está entre os alvos da operação. Lelis Teixeira, presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Rio, também foi conduzido coercitivamente nesta manhã.

(Com Agência Brasil)
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Orçamento: Governo anuncia corte de R$ 42,1 bi e fim da desoneração

Governo anunciou a desoneração da folha de pagamento para 50 setores da economia

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante encontro com empresários em Curitiba (PR) - 20/12/2016 (Rodolfo Buhrer/Reuters)

O governo federal anunciou um corte de 42,1 bilhões de reais no Orçamento de 2017. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que espera que o valor do corte possa ser reduzido.

“A expectativa que esse número caia até próximo relatório, principalmente em função do reconhecimento dos precatórios”, afirmou.

Na semana passada, o governo anunciou a existência de um rombo de 58,168 bilhões de reais no Orçamento. Esse é o montante que falta para o cumprimento da meta de déficit fiscal, de até 139 bilhões de reais.

No entanto, o anúncio do corte foi adiado para esta semana, pois o governo esperou por algumas decisões judiciais que poderiam reduzir a necessidade de cobertura do rombo. Elas dizem respeito, principalmente à recuperação de usinas que poderão vir a ser privatizadas e à desoneração parcial da folha de pagamento.

“Esperávamos decisões que ocorreram hoje e ontem, que são a devolução [das usinas] de São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande. Essas devoluções deverão gerar para a União receita adicional de 10,1 bilhões de reais. Isso é processo da maior importância”, disse Meirelles.

Além da receita adicional de 10,1 bilhões, o governo conta com o impacto do extinção parcial da desoneração da folha de pagamento. A medida, que deve vir por medida provisória, deve gerar 4,8 bilhões de reais em receitas adicionais em 2017 a partir de julho – o governo precisa esperar 90 dias para elevar tributos.

“Tomamos a decisão de corrigir um processo do passado que ficou conhecido como desoneração da folha de pagamentos, que na verdade era uma opção para as empresas deixarem de contribuir com base da folha de pagamentos e escolherem contribuir sobre a receita bruta. Essa medida gerava uma perda fiscal para a União e era esperado que isso gerasse um crescimento rápido para o Brasil. No entanto, isso não gerou os efeitos esperados e, em consequência disso, achamos que seria necessário eliminar essa opção”, afirmou o ministro.

Em vigor desde 2011, a desoneração da folha atualmente beneficia 56 setores da economia, que pagam 2,5% ou 4,5% do faturamento para a Previdência Social, dependendo do setor, em vez de recolherem 20% da folha de pagamento.

Segundo Meirelles, alguns setores poderão continuar se beneficiando da desoneração da folha, pois são considerados altamente geradores de emprego. São eles: transporte rodoviário coletivo de passageiros, transporte metroviário, transporte ferroviário, construção civil, obras de infraestrutura e comunicação (atividades de rádio e TV, prestação de serviços de informação, empresas jornalísticas). Com a medida anunciada hoje, 50 setores deixam de se beneficiar da desoneração.

O governo também acabará com a isenção de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para operações de crédito das cooperativas. De acordo com Meirelles, a medida gerará 1,2 bilhão de reais de receitas. “Essa é uma questão de isonomia”, justificou o ministro.

O governo pretende arrecadar de 8 bilhões a 8,7 bilhões de reais com a regulamentação dos precatórios (dívidas que a Justiça manda o governo pagar), mas Meirelles explicou que o volume só deverá ser incorporado ao Orçamento daqui a dois meses, no próximo Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas.

Na segunda-feira, a Advocacia-Geral da União (AGU) editou resolução que determina que os precatórios que não tiverem sido sacados nas contas judiciais há mais de dois anos e meio sejam devolvidos ao Tesouro Nacional. O dinheiro, informou Meirelles, entrará no resultado primário do governo ainda este ano. Quando os precatórios forem liberados para a União, explicou Meirelles, o contingenciamento será reduzido para um intervalo entre 33,4 bilhões de reais e R$ 34,1 bilhões de reais.

Ele destacou que não haverá aumento de tributos. A expectativa do mercado era de que o corte seria menor, em torno de 30 bilhões, mas viria acompanhado de aumento de impostos.

(Com Agência Brasil)

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quarta-feira, 29 de março de 2017

Marceneiro francês constrói réplica de madeira de Citroën 2CV

Veículo foi construído em tamanho natural e é único no mundo. Segundo dono, carro está prestes a passar por sua primeira inspeção técnica.

Marceneiro francês construiu réplica de madeira de Citroën 2CV (Foto: GUILLAUME SOUVANT/AFP)

O marceneiro aposentado Michel Robillard construiu uma réplica de um Citroën 2CV feita de madeira. O aposentado francês exibiu seu carro perto de Loches, na região central da França.

Segundo Michel Robillard, o veículo foi construído em tamanho natural e é único no mundo. O carro está prestes a passar por sua primeira inspeção técnica.

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Homem é preso por se fantasiar de Coringa nos EUA

Usar máscara ou disfarçar identidade é considerado crime na Virgínia. População denunciou suspeito à polícia.

Homem é detido por estar fantasiado de Coringa (Foto: Departamento de Polícia de Winchester)

Jeremy Pytman, de 31 anos, foi detido na Virgínia, nos Estados Unidos, por andar vestido como o Coringa, vilão do Batman. Ele usava uma capa preta, carregava uma espada e estava maquiado como o personagem, enquanto caminhava pela Papermill Road, rua da cidade de Winchester. A polícia recebeu denúncias de moradores da região e prendeu o homem na tarde de sexta-feira (24).

Na Virgínia, é considerado crime que qualquer pessoa maior de 16 anos tente disfarçar sua identidade por meio de máscaras, capuzes ou qualquer artifício que cubra a face. A pena pode ser de até cinco anos de prisão ou US$ 2.000 dólares de fiança.

Jeremy Putman terá de pagar fiança ou ficará detido por até 5 anos (Foto: Departamento de Polícia de Winchester)

Só podem usar disfarces quem estiver se fantasiando para algum feriado, como Halloween; necessitar de proteção facial por causa da profissão ou de razão médica; participar de peça teatral ou proteger-se de emergência pública.

De acordo com a polícia de Winchester, não há suspeitas adicionais sobre Pytman, mas é importante que ele seja punido para “lembrar à comunidade sobre a gravidade do crime”.

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Sargento é condenado por matar colega em Santana do Mundaú

Crime aconteceu em fevereiro de 2013 após discussão.
Réu foi condenado a prisão em regime fechado.


O Tribunal do Júri condenou, nesta terça-feira (28), o sargento reformado da Polícia Militar, Diógenes Batista de Lima, em União dos Palmares, a 18 anos de prisão em regime fechado, pela morte do também sargento Manoel Alves Ferreira Júnior. O crime aconteceu em fevereiro de 2013.

Na ocasião, a vítima estava em um bar no município de Santana do Mundaú e questionava organizadores de um bloco de carnaval o motivo de uma camisa do bloco não ter sido doada para uma pessoa humilde. Segundo testemunhas, o acusado, que fazia parte da organização do bloco, intercedeu na discussão.

Em sequência, Lima e Júnior trocaram ofensas e o acusado chegou a tentar agredir a vítima com uma garrafa de vidro, mas foi impedido. Lima se ausentou do local e retornou com uma arma de fogo, desferindo os disparos que mataram Júnior.

Em depoimento, a viúva da vítima, Sandra Emídio Ferreira Cardoso, disse que se surpreendeu com a atitude de Lima. “Várias vezes ele chegava na minha casa, tomava cafezinho. Existia uma amizade desde o tempo que ele casou com a minha prima [sua primeira esposa]”.

Sandra também contou como a morte do marido abalou a família. “Minha filha já tentou se matar duas vezes. Até hoje vive em depressão, sentindo falta do pai. É muito difícil porque eu me espelhava nele e os meus filhos também. É uma batalha muito dura que eu venho carregando”, lamenta.

Defesa
A defesa sustentou a tese de homicídio privilegiado, ou seja, que o crime teria sido movido por forte emoção e após injusta provocação da vítima. De acordo com o advogado de defesa, Welton Roberto, as testemunhas presenciais confirmaram a provocação.

“As testemunhas presenciais afirmam categoricamente que a vítima provocou o acusado, injuriou o acusado, e isso por si só já retiraria uma qualificadora que o Ministério Público está pedindo, que seria da motivação fútil”, disse o advogado.

Ao ser interrogado, o réu afirmou que já havia decidido ir embora do bar após a discussão sobre o bloco, quando a vítima seguiu com ofensas e provocações.

O Ministério Público de Alagoas, representado pelo promotor Bruno de Souza Martins Baptista, sustentou que a Justiça seria feita com a condenação por homicídio duplamente qualificado. Os jurados consideraram que o crime foi cometido por motivo torpe e não reconheceram a tese da defesa de homicídio privilegiado.

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Assessor acusa Justiça de vazar ação da Lava-Jato contra Lula

Assessor de imprensa do ex-presidente Lula recorre a Russomanno e Milton Neves em ofensiva contra o juiz Sergio Moro e a Lava-Jato

O ex-presidente Lula participa de seminário (Paulo Pinto/PT)

O jornalista José Chrispiniano, assessor de imprensa do ex-presidente Lula, engrossou a ofensiva do chefe contra o juiz federal Sergio Moro e a Operação Lava-Jato. Com seu nome nas páginas policiais, ele abriu mais um flanco de ataques ao juiz, desta vez no processo que apura embaraço à investigação de organização criminosa e violação de sigilo funcional, o mesmo que tem como um dos alvos o blogueiro Eduardo Guimarães, ligado ao PCdoB e ao PT, autointitulado inimigo de Moro.

Contato do Instituto Lula com os blogs chapa-branca e jornalistas, José Chrispiniano vislumbrou que a investigação sobre o vazamento de dados sigilosos da Lava-Jato chegou ao seu nome. Isso porque, ao depor à Polícia Federal conduzido coercitivamente, o blogueiro-amigo Eduardo Guimarães confirmou ter telefonado para o assessor de imprensa de Lula quando soube da quebra de sigilo do ex-presidente, familiares, pessoas e empresas ligadas ao petista. O blogueiro alega que estava apenas checando dados que haviam sido vazados por uma servidora da Receita Federal. Para os investigadores, ele avisou Lula sobre as ações cautelares que estavam em curso e pode ter facilitado a destruição de provas. O Instituto Lula entrou em alerta. Tudo ocorreu às vésperas de o chefe ser levado à força pela PF, em março do ano passado. Dias depois da publicação de Guimarães, uma funcionária de Lula recebeu e-mail com outro comunicado: os telefones estariam grampeados. “Todo o cuidado é pouco”, dizia a mensagem.


Chrispiniano enviou nesta segunda-feira uma petição ao juiz para ter acesso ao inquérito em que foi citado. Aproveitou para desferir críticas ao juiz. No texto, o advogado Anderson Bezerra Lopes, defensor de Chrispiniano, desvia da argumentação jurídica para afirmar que Moro seleciona investigados para tratá-los como criminosos e “há tempos impõe, sem provas, uma caçada judicial ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, abalroando tudo e todos que estiverem pelo caminho”. A defesa ainda ironiza a investigação: “Tal como a Mani Pulite [Mãos Limpas, operação contra corrupção na Itália], a Lava-Jato vaza como uma peneira, mas vê-se que alguns vazamentos são mais importantes do que os outros”.

A defesa ignora fatos como a publicação no Blog da Cidadania, as revelações da investigação e a confirmação, em depoimento à Polícia Federal, do próprio Guimarães. O assessor de Lula sugere que foi 13ª Vara Federal de Curitiba – e não o blogueiro investigado – quem vazou as informações sigilosas. A estratégia de Chrispiniano é alegar que Guimarães publicou no blog dados sobre “quebras de sigilo bancário e fiscal”, não sobre a condução coercitiva de Lula e as buscas em sua residência de São Bernardo do Campo (SP) e na sede do instituto, na capital paulista. No dia das buscas, investigadores da PF relataram indícios de que houvera uma limpa em computadores e documentos do Instituto Lula.

“Embora a decisão de V. Exa. decretando as buscas domiciliares tenha sido proferida em 24/02/16, ao final da decisão consta expressamente que as determinações deveriam aguardar até 26/02/16, até que fossem prestados esclarecimentos pelo MPF. Disto decorre que, até o dia 26/02/16, eventual vazamento de informação sobre a existência de decisão judicial ordenando buscas domiciliares somente poderia ter partido desse juízo. (…) O conteúdo da publicação feita por Eduardo Guimarães aponta de modo muito claro para informações acerca de quebras de sigilo bancário e fiscal, não havendo qualquer menção a uma eventual decretação de buscas domiciliares. Nesse sentido, especular sobre o vazamento de informação sobre as buscas domiciliares necessariamente implica desconfiar da lisura e correção dos servidores desse juízo que tiveram acesso à decisão proferida por V. Exa. em 24/02/16, o que não cremos ser o caso”, argumenta o advogado. “Isto sepulta por completo a fantasiosa tese de que teria ocorrido prévia comunicação da ocorrência das buscas domiciliares aos investigados e de que isto teria criado algum tipo de embaraço às investigações. Em verdade, o expediente em epígrafe configura mais um indisfarçável instrumento de constrangimento contra aqueles que foram previamente selecionados pela denominada Operação Lava-Jato para receber a etiqueta de criminosos, ainda que não tenham cometido qualquer crime.”

Russomanno e Milton Neves – A defesa do assessor de Lula também aproveitou para acusar Moro de violar o sigilo da fonte de Guimarães, que se autodeclara comerciante e foi candidato a vereador em São Paulo pelo PCdoB, e não jornalista. Numa retórica pouco convincente e que entorta princípios éticos da profissão, o advogado recorreu a comparações com o deputado Celso Russomanno (PRB-SP) e o apresentador de TV Milton Neves, para argumentar que eles não deixam de ser “jornalistas” por desenvolverem atividades paralelas. Para Bezerra Lopes, “a Constituição não condiciona a garantia do sigilo da fonte ao exercício do jornalismo em tempo integral”.

“Ao afastar a qualificação de jornalista do sr. Eduardo, esse juízo utilizou como ‘fundamentos’ uma candidatura a vereador para a cidade de São Paulo e uma informação sobre exercício de comércio constante no site do TSE. Ora, tais fundamentos não resistem a uma brevíssima reflexão. Desde quando o jornalismo é profissão incompatível com a candidatura a cargos eletivos? Por acaso, o Sr. Celso Russomanno também perde sua qualificação de jornalista quando se candidata a mandatos eletivos? Desde quando o jornalismo é incompatível com a prática do comércio? Por acaso, como é público e notório, o sr. Milton Neves também perde sua qualificação de jornalista por investir em diversos negócios não relacionados ao jornalismo?”.

Por Felipe Frazão
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Euforia em Itaquera: seleção de Tite e Neymar segue imbatível

Brasil vence Paraguai e não vê a hora de a Copa chegar. Com um ídolo no banco e outro no campo, hexa começa a virar uma (perigosa) obsessão

Coutinho abriu a festa com um golaço na primeira etapa (Ivan Pacheco/VEJA.com)

Restam 443 dias para a bola começar a rolar em Moscou, mas o sonho do hexa começa a (perigosamente) ganhar forma. Nem mesmo o histórico recente – a seleção brasileira fracassou nas últimas três Copas, nas quais chegou como favorita – é capaz de diminuir o entusiasmo do torcedor depois da vitória por 3 a 0 desta quarta-feira, com gols de Philippe Coutinho, Neymar e Marcelo, na gelada noite na zona leste de São Paulo. Com o técnico Tite, o dono da festa no Itaquerão, já são oito vitórias seguidas nas Eliminatórias, 23 gols marcados e apenas dois sofridos, classificação garantida para o Mundial, além da liderança do ranking da Fifa. O 7 x 1 ainda dói, mas com o capitão Neymar na fase mais madura da carreira, um treinador-ídolo, e uma equipe organizada, a empolgação é inevitável.

O público paulista, tantas vezes apontado como exigente e até amargo em relação à seleção, não foi caloroso como o nordestino ou barulhento como o mineiro, mas demonstrou afeto do aquecimento ao apito final. Neymar, assim como em suas outras passagens por Itaquera, na Copa de 2014 e na Rio-2016, foi celebrado pelos fãs a cada toque na bola. Até mesmo depois que desperdiçou um pênalti duvidoso, teve seu nome gritado em coro. Depois, fez explodir a arena, com uma bela arrancada que terminou nas redes. Só não foi mais ovacionado do que o técnico Tite, ídolo do Corinthians e agora de todo o país. O grito de “Olê Olê Olê, Tite, Tite” tem sido ouvido em todos os estádios por onde a equipe passa e ecoou ainda mais forte na arena alvinegra desde o anúncio da escalação no telão.

O Paraguai, que não perdia para o Brasil desde 2009, conseguiu a proeza de errar o primeiro toque do jogo, logo na saída de bola, mas fez uma primeira etapa bastante decente. O time dirigido por Francisco Arce, ídolo de Palmeiras e Grêmio nos tempos de lateral-direito, marcou forte – às vezes até demais, que o diga Neymar. De penteado discreto e braçadeira de capitão no braço, o camisa 10 confirmou em campo o que disse na coletiva: está mais maduro e em plena forma. Arrancando da esquerda para o centro, levou três pancadas em menos de dez minutos, mas manteve o foco. Paulinho, outro ex-corintiano aclamado em Itaquera, levantou a torcida ao pedir pênalti, ignorado pela arbitragem, e em sequência de arrancadas pela direita.

Quem novamente destoava era Marcelo, que abriu a Copa de 2014 com um gol contra no mesmo estádio, e mais uma vez desagradou os paulistas com erros bobos na primeira etapa – ele, porém, se redimiria em grande estilo. Quando a torcida começava a desanimar, Philippe Coutinho entrou em cena. O meia do Liverpool, que já arrancava suspiros da torcida com toques de classe e dribles curtos, encarou a defesa, tabelou com Paulinho, que deu belo toque de calcanhar, e bateu de primeira, de esquerda, sem chances para Anthony Silva, aos 33 minutos.

O time voltou para o segundo tempo com Thiago Silva no lugar de Marquinhos. O zagueiro marcado pelo fracasso em 2014 provocou reações: um misto de vaias e aplausos, quando teve o nome anunciado. O Brasil voltou com mais apetite, e teve a chance de ampliar logo aos cinco minutos, quando Neymar entrou driblando em velocidade até cair na área após dividida com a zaga. A torcida pediu pênalti e o árbitro concordou. Neymar, porém, deu uma paradinha e bateu mal, nas mãos de Anthony Silva. Como nas eliminações para o Paraguai nas Copas América de 2011 e 2015, a marca da cal foi inimiga do Brasil.

Neymar, porém, não desanimou e, aos 18 minutos, se redimiu. Com impressionante velocidade, arrancou pela esquerda, enfileirou marcadores e esperou o momento exato para finalizar. A bola ainda desviou na zaga e entrou, para delírio do público. O craque do Barcelona ainda voltou a marcar e celebrar efusivamente com a torcida dez minutos depois, mas, corretamente apesar do atraso, o gol foi anulado por impedimento. Ele seguiu driblando – e apanhando -, mas, conforme comentou Tite na prévia, com objetividade e sem menosprezo aos adversários. O terceiro gol, um golaço, coroou a festa. A linda trama entre Coutinho e Paulinho terminou com um toque de classe de Marcelo. O jogo terminou com gritos de “olé”, “o campeão voltou” e “Olê, olê, olê, Tite, Tite”. O técnico gaúcho proporcionou uma verdadeira metamorfose na seleção em oito jogos. Seu próximo desafio agora será conter a empolgação exagerada.

Brasil vence o Paraguai por 3 a 0 em Itaquera (Ivan Pacheco)

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Por Luiz Felipe Castro
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