terça-feira, 25 de julho de 2017

Polícia Federal deflagra operação contra pedofilia na internet

Cerca de 350 agentes cumprem mandados em mais de 50 cidades em 14 estados do país. Até o momento, 30 pessoas foram presas

Curitiba - A Polícia Federal (PF) realiza, na manhã desta terça-feira, a segunda fase da Operação Glasnost, que visa combater a exploração sexual e a compartilhamento de pornografia infantil na internet. Até o momento, 30 pessoas foram presas, sendo 27 em flagrante e três preventivas.

Polícia Federal realiza operação contra pedofilia em 14 estados - Divulgação PF

Cerca de 350 policiais cumprem mandados em 51 cidades do Brasil, espalhadas pelos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Piauí, Pará e Sergipe. Ao todo, foram expedidas 77 ações, sendo três de prisão preventiva, 72 de busca e apreensão e dois de condução coercitiva.

Segundo a PF, a investigação teve como base um monitoramento de um site russo, usado como "ponto de encontro" de pedófilos ao redor do mundo. Fotos e vídeos de crianças, adolescentes e até mesmo bebês com poucos meses de vida sendo abusados por adultos eram produzidas, armazenadas e distribuídas pelos investigados, para o Brasil e o exterior.

Ainda de acordo com a PF, a investigação proporcionou a identificação de centenas de usuários, brasileiros e estrangeiros, que compartilhavam o conteúdo impróprio na internet, bem como abusadores sexuais, produtores de pornografia infantil e, também, crianças vítimas de abusos.

Primeira Fase
Deflagrada em 2013, a primeira fase Operação Glasnost cumpriu cerca de 80 mandados de busca e prisão, culminando na prisão de 30 pessoas por posse de pornografia infantil. Também foram identificados diversos abusadores sexuais, e vítimas, com idades entre 5 e 9 anos foram resgatadas.


Nome

De acordo com a PF, o nome da operação é uma referência ao termo russo que significa transparência. A palavra foi escolhida porque a maior parte dos investigados utilizava servidores russos para a divulgação de imagens de menores na internet e para realizar contatos com outros pedófilos ao redor do mundo.

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