segunda-feira, 15 de maio de 2017

Ex-vice-prefeito de Canapi, AL, se apresenta à Polícia Federal


Investigado na Operação Deusa da Espada, ele tinha um mandado de prisão em aberto. Ex-prefeito e dois ex-secretários haviam sido presos na sexta.

O ex-vice-prefeito da cidade de Canapi, Genaldo Soares Vieira (PT do B), se apresentou à Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (15). Ele é investigado na Operação Deusa da Espada e tinha um mandado de prisão em aberto.

Na operação realizada na sexta, haviam sido presos o ex-prefeito da cidade, Celso Luiz (PMDB) e dois ex-secretários, Jorge Valença e Carlos Alberto, por participação em um equema que desviou cerca de R$ 17 milhões da Educação municipal. Desde então, Soares era considerado foragido.
Ele se apresentou espontaneamente na sede da PF, no bairro de Jaraguá, em Maceió, acompanhado de um advogado. O ex-vice-prefeito participa nesta tarde de audiência de custódia na Justiça Federal.
A reportagem do G1 tenta contato com a defesa de Genaldo Soares.

Investigações
Os presos são acusados de desviar verba do antigo FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) e de outros programas do governo federal repassados para a Educação de Canapi entre 2015 e 2016.

As investigações apontam que o ex-prefeito Celso Luiz, quando foi afastado do cargo, ofereceu dinheiro ao sucessor, o vice Genaldo Soares, para dar continuidade ao esquema criminoso.
A operação para prendê-los foi a segunda fase da Operação Triângulo das Bermudas, deflagrada em julho de 2016. Segundo a PF, os crimes constatados na primeira fase serviram como base para as investigações que resultaram na operação desta sexta.

Para a PF, o vice, quando assumiu a prefeitura, autorizou gastos de aproximadamente R$ 5,1 milhões, sem licitação, alegando estado de calamidade pública. R$ 200 mil foram depositados na conta de Celso Luiz, a título de salários atrasados.

Além disso, ainda de acordo com a PF, o então prefeito em exercício também usou dinheiro público desviado para pagar eventos municipais, como a contratação de bandas de forró para as festas de fim de ano no valor de mais de R$ 200 mil.
Os mandados de prisão foram expedidos pela 11ª Vara da Justiça Federal.

fonte
Por Cau Rodrigues, G1 AL
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