domingo, 30 de abril de 2017

A delação de Palocci é um terremoto à vista

O ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff está disposto a contar tudo o que sabe

Antonio Palocci, preso há 214 dias (Vagner Rosário/VEJA)

O ex-ministro Antonio Palocci está disposto a detonar de vez o PT. Junto com Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, Palocci negocia um acordo de delação premiada no qual pretende revelar como as propinas originadas do esquema de corrupção na estatal abasteceram as campanhas do partido e o bolso do ex-presidente Lula. Na próxima sexta-feira, 5 de maio, Duque deverá prestar depoimento ao juiz Sergio Moro – e dar uma amostra das revelações explosivas que estão por vir. Para o PT, os segredos de Palocci e Duque certamente causarão mais estragos que as acusações feitas pelo ex-líder do governo no Senado Delcidio do Amaral, que acusou Lula e Dilma de obstrução da Lava-Jato.

O temor inspirado pela delação de Palocci também deixado o meio econômico de cabelo em pé. O ex-ministro da Fazenda, que chegou a despontar como a melhor possibilidade presidencial para substituir Lula, tinha um bom trânsito entre empresários e banqueiros. Quando deixou o governo, em função das revelações de que o seu patrimônio se multiplicara inexplicavelmente, Palocci passou a prestar consultorias para diversas companhias, ganhando uma fortuna, embora não se saiba a natureza dos serviços oferecidos aos seus clientes.

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Juiz determina que Eike deixe Bangu e cumpra prisão domiciliar

De acordo com o advogado de Eike Batista, Fernando Martins, o empresário deverá deixar a penitenciária neste domingo

Eike Batista (Ueslei Marcelino/Reuters)

O juiz federal Gustavo Arruda Macedo determinou neste sábado que Eike Batista deixe Bangu 9 e passe a cumprir prisão domiciliar. A decisão foi tomada um dia após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, atender o pedido de liberdade da defesa do empresário. Preso desde janeiro, Eike terá que ficar em sua casa no Jardim Botânico, onde poderá receber visitas da Polícia Federal sem aviso prévio.

De acordo com o advogado de Eike Batista, Fernando Martins, o empresário deverá deixar a penitenciária neste domingo. O fundador do grupo X foi preso na Operação Eficiência, um desdobramento da Calicute, que levou à prisão o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). Eike foi indiciado por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e pertencimento a organização criminosa. Ele teria pago US$ 16,5 milhões em propina ao esquema liderado pelo ex-governador Sérgio Cabral para ter benefícios em seus negócios.

Macedo listou nove medidas cautelares, possibilidade aberta no despacho de Gilmar Mendes. Além da prisão domiciliar integral, que só pode ser violada por emergência médica, Eike terá que se manter afastado da direção das empresas do grupo X. O juiz afirma que a prisão domiciliar não é um excesso porque “(…) se o réu está sendo afastado cautelarmente de suas atividades de administração das empresas, justamente com a finalidade de preservar a instrução criminal e a ordem pública até o encerramento da ação penal, mais seguro que permaneça em seu domicílio a fim de preservar a finalidade cautelar da medida ora adotada, ao menos até a sua revisão pelo juiz natural”.

A prisão de Eike foi determinada pelo juiz Marcelo Bretas, responsável pelos desdobramentos da Lava Jato no Rio, mas como a decisão do STF chegou à Justiça Federal do Rio no fim de semana coube ao magistrado de plantão tomar a decisão. Eike Batista não terá que usar tornozeleira eletrônica. O empresário está proibido de manter contato com qualquer réu ou investigado em ações que tramitam na 7ª Vara Federal Criminal, da qual Bretas é titular. Terá ainda que concordar com a quebra de seu sigilo telefônico e telemático, atender a todas as comunicações judiciais e entregar seus passaportes.

A Justiça terá o controle de todos que frequentarem a casa de Eike que só poderá receber a visita de parentes e advogados. A Polícia Federal poderá entrar na casa do empresário a qualquer momento, sem aviso prévio ou necessidade de autorização judicial. “O descumprimento de qualquer dessas medidas acarretará ipso facto o restabelecimento da prisão preventiva anteriormente decretada”, diz o magistrado na decisão.

A decisão liminar de Gilmar Mendes citava “constrangimento ilegal” ao empresário. No despacho o ministro mencionou a gravidade dos supostos crimes cometidos pelo empresário e o “sofisticado esquema para ocultação” da origem do dinheiro, apontado nas investigações. Ele considerou, no entanto, que os fatos foram cometidos entre 2010 e 2011 e, portanto, “consideravelmente distantes no tempo da decretação da prisão”.

“O fato de o paciente ter sido denunciado por crimes graves – corrupção e lavagem de dinheiro -, por si só, não pode servir de fundamento único e exclusivo para manutenção de sua prisão preventiva”, escreveu Gilmar Mendes.

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sábado, 29 de abril de 2017

Cientistas descobrem origem de ‘cachoeira de sangue’ na Antártida

Queda d'água 'enferrujada' vem de um reservatório de água líquida salgada, formado há mais de 1 milhão de anos, localizado abaixo da Geleira de Taylor

"Cachoeiras de Sangue" na geleira de Taylor, que escorre para o Lago Bonney, na região de McMurdo na Antártica (National Science Foundation/Peter Rejcek/Divulgação)

Cientistas americanos descobriram que a origem da ‘Cachoeira de Sangue’ que escorre pela Geleira de Taylor, no sudoeste da Antártida, é um reservatório de água líquida, super-salgado e muito antigo, que está embaixo da geleira. Desde que foi descrita, em 1911, a queda d’água de coloração avermelhada, resultado da oxidação do ferro presente em sua composição, tem intrigado cientistas de todo o mundo por se manter em estado líquido, mesmo nas gélidas temperaturas do polo sul. Agora, com o mapeamento do fluxo da água, os geólogos identificaram que ela se formou há mais um milhão de anos, conserva-se em estado líquido dentro da geleira e flui por uma série de canais subterrâneos até chegar à superfície.

“A geleira de Taylor passa a ser a mais fria a ter água persistentemente fluindo”, disse em comunicado a pesquisadora Erin Pettit, da Universidade de Alaska Fairbanks, nos Estados Unidos, uma das autoras do estudo publicado nesta nesta semana no periódico científico Journal of Glaciology.

Descoberta pelo geocientista inglês Thomas Griffith Taylor há mais de um século, a queda d’água teve sua coloração avermelhada atribuída, a princípio, a algas. No entanto, ao analisar sua composição, os pesquisadores descobriram que se tratava de oxidação, já que a água era rica em ferro que, ao entrar em contato com o oxigênio do ar, ‘enferruja’. Os pesquisadores descobriram também, em 2009, que o local abriga um complexo ecossistema composto por microrganismos que se alimentam unicamente de ferro e enxofre. Mas, até hoje, a fonte da água líquida da cachoeira ainda não havia sido determinada.

Pesquisadoras coletam dados na geleira de Taylor, onde ocorre o fenômeno da “Cachoeira de Sangue” (Jessica Badgeley/University of Alaska Fairbanks/Divulgação)

Fonte d’água
Para mapear a origem da água, geólogas americanas utilizaram um radar, cujas ondas penetram o gelo, como um geolocalizador. Como resultado, elas identificaram grandes quantidades de água salgada presa há mais de um milhão de anos abaixo da geleira. E é justamente a grande quantidade de sal na água, mais de 13%, que a deixa líquida em baixas temperaturas, pois o sal abaixa o ponto de congelamento da água. De acordo com os cientistas, o ponto de congelamento da água ali está em torno de -7 graus Celsius.

“Embora pareça estranho, a água libera o calor à medida que congela, e esse calor aquece o gelo ao redor”, explica Erin.

Líquida, a água escorre por uma série de canais sob o gelo, até desembocar na superfície. As geólogas acreditam que, além da Geleira de Taylor, outras parecidas possam conter grandes quantidades de água líquida dentro de massas de gelo, e funcionarem de maneira semelhante.

“Cachoeira de Sangue” na Geleira de Taylor, que escorre para o Lago Bonney, na Antártida (Erin Pettit/University of Alaska Fairbanks/Divulgação)

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Felipe Melo é punido provisoriamente pela Conmebol

Volante do Palmeiras está suspenso por três jogos, mas a pena pode aumentar

Felipe Melo e Míer foram indiciados pela Conmebol (Andres Stapff/Reuters)

O volante Felipe Melo, do Palmeiras, e os jogadores do Peñarol Matías Mier, Nahitan Nández e Lucas Hernández foram punidos provisoriamente pela Conmebol por causa dos incidentes ocorridos no jogo de quarta-feira pela Taça Libertadores da América. Cada um dos atletas pegou três partidas de suspensão. Os dois clubes também podem receber penas pelo ocorrido.

Na súmula da partida, apenas Felipe Melo e Míer foram citados pelo árbitro Enrique Cáceres e pelo delegado do jogo. Por isso o volante foi o único atleta do Palmeiras punido pelo Comitê de Disciplina da Conmebol.

“Ao final do jogo, o senhor Felipe Melo, com a camisa 30 da equipe do Palmeiras, faz um gesto supostamente de saudação em direção ao céu, gerando reação tanto de jogadores titulares como de reservas do Peñarol, na qual pode se individualizar o senhor Matías Mier, camisa 10 da equipe do Peñarol, o qual, em atitude provocativa, perseguiu o senhor Felipe Melo. Em um dado momento, ocorre uma agressão mútua entre ambos os jogadores com golpes de punho, o que motiva a reação de outros jogadores de ambas as equipes. Foi difícil identificar quem estava na confusão”, relatou o árbitro.

Os clubes e os atletas agora têm dez dias para apresentar suas defesas ao Comitê de Disciplina da Conmebol. Depois disso, o órgão vai se reunir para tomar uma decisão sobre as punições. No caso dos clubes, as possíveis penas podem ser as seguintes: multa de até US$ 400 mil, jogar com portões fechados, proibição de atuar em determinado estádio, obrigação de jogar em outro país, eliminação do torneio em curso e exclusão de futuras competições.

Já no caso dos atletas, as penas poderão ser modificadas. As mais comuns envolvem multa de até US$ 400 mil, suspensão por até 24 jogos ou 24 meses de competições da Conmebol e proibição de acesso a estádios onde se disputem partidas da Libertadores.

Nesta sexta-feira, o Palmeiras enviou o advogado Leonardo Holanda a Assunção, no Paraguai, onde fica a sede da Conmebol, para entregar pessoalmente a defesa do clube, que conta com um vídeo que mostra o início da confusão.

Assista ao vídeo, divulgado pelo clube paulista:



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Lula sobre Palocci: pode prejudicar muita gente, menos eu

Ex-ministro disse ao juiz Sergio Moro que estava disposto a contar tudo; Lula afirmou ter certeza de que ele não fechará delação

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Rio de Janeiro - 03/12/2015 (Ricardo Moraes/Reuters)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou nesta sexta-feira sobre a possibilidade do ex-ministro Antonio Palocci fechar delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato. Mantendo a praxe de se dizer o homem mais honesto do país, Lula disse que Palocci pode “prejudicar muita gente, menos ele”. Mesmo assim, afirmou “ter certeza” de que o ex-homem forte do seu governo não fará acordo com os investigadores, apesar de ele ter dito ao juiz Sergio Moro que está “disposto a contar tudo” e a abrir um caminho que “pode render mais um ano de Lava Jato”.

“Se tem alguém que sabe tudo sobre mim, esse é o nosso homem lá de cima. Eu não tenho preocupação com nenhuma delação.[O Palocci] foi meu companheiro por 30 anos, é uma das figuras mais inteligentes desse país. Ele já é maior de idade. Eu tenho certeza absoluta de que não vai fazer delação. Ele pode contar tudo o que sabe, mas tenho certeza que pode prejudicar muita gente, menos eu”, disse Lula, em entrevista à Radio Guaíba, do Rio Grande do Sul.

Lula também aproveitou a entrevista para declarar abertamente que será candidato à Presidência em 2018, pedir votos à população e dizer que não há plano B no PT. Nas últimas semanas, diante das acusações do empreiteiro Léo Pinheiro e de delatores da Odebrecht, o partido passou a fazer análises internas sem o seu líder máximo na disputa do próximo ano.

Antes eu tinha dúvida, mas hoje eu tenho certeza: quero ser presidente outra vez. Vou pedir ao povo brasileiro a licença para votar em mim. Para mim, não tem plano B”, disse Lula, completando que está tranquilo de que não será impedido de concorrer. O ex-presidente é réu em cinco ações penais. Se ele for condenado em segunda instância até o ano que vem, ele fica enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

O ex-presidente também declarou apoio à greve geral, que acontece desde a manhã desta sexta-feira contra as reformas previdenciária e trabalhista, dizendo que ela é um “sucesso” e que pode levar os deputados a mudarem de opinião. Com ligação histórica com as centrais sindicais e movimentos de esquerda que convocaram a mobilização de hoje, Lula se empenhou em mostrar que é o homem”capaz de resolver a crise do país”. “Se tem uma coisa que eu entendo bem, é da alma do povo brasileiro”.

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Gilmar Mendes manda soltar Eike Batista

Empresário estava preso desde o final de janeiro na Operação Eficiência; ele é réu por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa

O empresário Eike Batista, ao ser preso em janeiro deste ano (Felipe Dana/AP)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, mandou soltar nesta sexta-feira o empresário Eike Batista, preso no final de janeiro na Operação Eficiência, um desdobramento da Operação Lava Jato. O empresário é réu na Justiça Federal do Rio por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

De acordo com a decisão do ministro, Eike deverá ser solto se não estiver cumprindo outro mandado de prisão. Caberá ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal no Rio de Janeiro, avaliar se o empresário será solto e aplicar medidas cautelares.

Segundo as investigações, Eike teria repassado US$ 16,5 milhões em propina ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), por meio de contratos fraudulentos com o escritório de advocacia da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, e uma ação fraudulenta que simulava a venda de uma mina de ouro, por intermédio de um banco no Panamá. Em depoimento à PF, Eike confirmou o pagamento para tentar conseguir vantagens para as empresas do grupo EBX, presididas por ele.

No habeas corpus, a defesa de Eike Batista alegou que a prisão preventiva é ilegal e sem fundamentação. Para os advogados, a Justiça atendeu ao apelo midiático da população .

“Nada mais injusto do que a manutenção da prisão preventiva de um réu, a contrapelo da ordem constitucional e infraconstitucional, apenas para satisfazer a supostos anseios de justiçamento por parte da população, os quais, desacoplados do devido processo legal, se confundem inelutavelmente com a barbárie”, argumenta a defesa.

(Com Agência Brasil)
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Após protestos, Temer diz que governo seguirá tocando reformas

Em nota, presidente afirma que manifestações ocorreram livremente em todo o país, mas que debate continuará na 'arena adequada', que é o Congresso Nacional

Manifestantes no Largo da Batata, em São Paulo, pedem fim das reformas e do governo Temer (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)

O presidente Michel Temer (PMDB) disse, em nota oficial emitida no início da noite, que a greve geral desta sexta-feira contra as reformas trabalhista e da Previdência “ocorreram livremente em todo o país”, mas disse que o “trabalho em prol da modernização da legislação nacional continuará, com debate amplo e franco, realizado na arena adequada para essa discussão, que é o Congresso Nacional”.

“De forma ordeira e obstinada, o trabalhador brasileiro luta intensamente nos últimos meses para superar a maior recessão econômica que o país já enfrentou em sua história”, disse o presidente na nota. Ele afirmou, ainda, que “a esse esforço se somam todas as ações do governo, que acredita na força da unidade de nosso país para vencer a crise que herdamos e trazer o Brasil de volta aos trilhos do desenvolvimento social e do crescimento econômico”.

Em ato no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, próximo à casa de Temer – para onde se dirigiam -, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, prometeu levar a manifestação ao Congresso. “Se não entenderem vai ter convulsão social. Nós vamos tomar o Congresso, porque terra improdutiva tem que ser ocupada para ter função social”, afirmou sobre um trio elétrico.

O presidente também disse que houve “a mais ampla garantia ao direito de expressão”, mesmo nas menores aglomerações”. “Infelizmente, pequenos grupos bloquearam rodovias e avenidas para impedir o direito de ir e vir do cidadão, que acabou impossibilitado de chegar ao seu local de trabalho ou de transitar livremente. Fatos isolados de violência também foram registrados, como os lamentáveis e graves incidentes ocorridos no Rio de Janeiro”, escreveu.

Veja a íntegra da nota do presidente:

As manifestações políticas convocadas para esta sexta-feira ocorreram livremente em todo país. Houve a mais ampla garantia ao direito de expressão, mesmo nas menores aglomerações. Infelizmente, pequenos grupos bloquearam rodovias e avenidas para impedir o direito de ir e vir do cidadão, que acabou impossibilitado de chegar ao seu local de trabalho ou de transitar livremente. Fatos isolados de violência também foram registrados, como os lamentáveis e graves incidentes ocorridos no Rio de Janeiro.

O governo federal reafirma seu compromisso com a democracia e com as instituições brasileiras. O trabalho em prol da modernização da legislação nacional continuará, com debate amplo e franco, realizado na arena adequada para essa discussão, que é o Congresso Nacional. De forma ordeira e obstinada, o trabalhador brasileiro luta intensamente nos últimos meses para superar a maior recessão econômica que o país já enfrentou em sua história. A esse esforço se somam todas as ações do governo, que acredita na força da unidade de nosso país para vencer a crise que herdamos e trazer o Brasil de volta aos trilhos do desenvolvimento social e do crescimento econômico.

Michel Temer

Presidente da República

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Protesto no Rio tem confronto e ônibus incendiados

Manifestantes atearam fogo em veículos na região central do Rio, perto da Praça do Passeio

Manifestantes põem fogo em móveis durante protesto no Rio de Janeiro contra as reformas trabalhistas e da previdência do governo Michel Temer - 28/04/2017 (Ricardo Moraes/Reuters)

A Polícia Militar dispersou hoje, com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, a principal manifestação prevista para ocorrer no centro do Rio como parte da greve geral em protesto contra as reformas que vêm sendo desenvolvidas pelo governo. Após a dispersão, veículos foram incendiados.

Pelo menos cinco ônibus foram incendiados no centro do Rio de Janeiro durantes as manifestações que ocorrem hoje na cidade.

Milhares de manifestantes se reuniam na Cinelândia, em frente a Câmara Municipal, quando houve um confronto de alguns integrantes do protesto com a polícia, que reagiu com gás de pimenta e bombas, gerando um corre-corre que dispersou a multidão. A confusão impediu o início do ato marcado para acontecer no palanque armado na praça, onde discursariam lideranças sindicais, políticas e estudantis em apoio à paralisação e contra as reformas.

Houve pânico e correria. Os mascarados reagiram com pedras e fogos de artifício. Lojas foram depredadas perto da Alerj, e objetos foram incendiados, formando barreiras.

Depois de cerca de 30 minutos de muita confusão, os manifestantes voltaram a se reunir na praça em frente ao palanque, onde as lideranças do protesto fizeram um chamamento para reagrupar o público no local e enfim dar início à manifestação no final da tarde.

ÔNIBUS
Um ônibus foi incendiado na Cinelândia, e os outros quatro na Lapa, região central da capital fluminense. Não há informações sobre feridos até o momento. A polícia tenta dispersar os manifestantes, muitos deles mascarados, com bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo.

(Com Agência Brasil e Reuters)
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Greve atinge todo o país, mas reúne pouca gente e tem confrontos

Movimentação contra as reformas da Previdência e trabalhista deixa cidades com cara de feriado e termina com governo e centrais sindicais cantando vitória

Polícia usa bala de borracha contra manifestantes em frente à casa do presidente Michel Temer, na região de Pinheiros em São Paulo, durante protestos contra a reforma trabalhista e da previdência - 28/04/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)

A greve geral convocada pelas centrais sindicais e movimentos de esquerda contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB) afetou todos os estados da federação, conseguiu deixar algumas capitais com cara de feriado, mas reuniu poucos manifestantes nas ruas, teve confrontos violentos no Rio e em São Paulo e terminou com os dois lados – governo e sindicatos – cantando vitória.

O efeito ‘cidade-fantasma’ em algumas capitais, como São Paulo, foi decorrência, principalmente, da adesão de motoristas de ônibus, trens e metrô, além de bloqueios em rodovias importantes do entorno da capital, que dificultaram a locomoção de trabalhadores.

Não há números confiáveis sobre a adesão. O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, estimou em 40 milhões o número de trabalhadores que pararam, mas não explicou como chegou a este número. “O recado foi dado. O governo agora terá oportunidade de abrir negociações para fazer uma reforma justa e civilizada”, disse.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) não fez uma estimativa com números, mas seu presidente, Vagner Freitas, considerou a paralisação um sucesso. “Mostramos ao Temer que a população não concorda com as reformas”, disse. “E não para aqui. Vamos ocupar Brasília para que o Congresso não vote as reformas e vamos fazer mais greves se for necessário”, disse.

O governo viu diferente. O ministro da Justiça, Osmar Serraglio, afirmou que “não houve greve, mas uma baderna generalizada”, que foi coibida rapidamente pela polícia, que liberou bloqueios e piquetes que impediam que aqueles que não aderiram à greve se dirigissem aos locais de trabalho.

Sobre o impacto do protesto na tramitação das reformas, disse que o fracasso da manifestação ajuda o governo. “Num primeiro momento, eu acho que as consequências serão no sentido de fortalecer as reformas. porque, quando essas atitudes são tomadas, você cria dificuldades para que as pessoas se dirijam ao seu trabalho”, disse. “A reforma trabalhista veio para dizer ao trabalhador: você é livre para fazer o acordo que você queira.”

Em nota, Temer afirmou que as greves “ocorreram livremente em todo o país”, mas disse que o “trabalho em prol da modernização da legislação nacional continuará, com debate amplo e franco, realizado na arena adequada para essa discussão, que é o Congresso Nacional”.

Em ato no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, próximo à casa de Temer, o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, um dos líderes do protesto, prometeu levar a manifestação ao Congresso. “Se não entenderem [as manifestações] vai ter convulsão social. Nós vamos tomar o Congresso, porque terra improdutiva tem que ser ocupada para ter função social”, afirmou no protesto.

Pelo país, havia pouca gente nas manifestações. O maior ato ocorreu no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, onde os organizadores disseram ter reunido 70 mil pessoas – a PM não fez estimativa. Mas foi neste ato que ocorreu um dos maiores tumultos da greve geral, com uma batalha campal entre policiais militares e manifestantes que tentaram chegar à casa de Temer no Alto de Pinheiros, um bairro de altíssimo padrão.

A PM impediu o acesso com bombas de gás lacrimogênio, bombas de efeito moral, balas de borracha e jatos de água. Os manifestantes responderam com paus, pedras e outros objetos atirados contra os policiais.

Para juntar o seu arsenal, os manifestantes arrancaram concretos de calçadas, quebraram placas de trânsito e retiraram pedaços de madeira de algumas casas. Também quebraram vidraças, agências bancárias e ao menos um restaurante.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, 36 manifestantes foram presos em todo o estado de São Paulo, sendo 21 na capital.

Rio

Outro confronto violento ocorreu no centro do Rio de Janeiro, com a PM e manifestantes usando o mesmo arsenal do enfrentamento em São Paulo – bombas de gás e balas de borracha do lado policial; paus, pedras e pedaços de madeira, além de barreiras de fogo nas vias.

Protestos no RJ durante a Greve Geral

Ônibus são queimados durante os protestos no Rio de Janeiro contra as reformas da previdência e trabalhista do governo Michel Temer – 28/04/2017 (Ricardo Moraes/Reuters)

O protesto ocorreu principalmente no entorno da Assembleia Legislativa do Rio e deixou o trânsito da região totalmente parado entre o final da tarde e o início da noite. Parte do comércio fechou as portas. Na Avenida Rio Branco, várias agências bancárias foram depredadas. Além de carros e lojas, pelo menos oito ônibus foram incendiados pelos manifestantes.

“Com esse tipo de ataque, os veículos – que não têm seguro (as seguradoras não fazem apólices para ônibus) – são inteiramente descartados”, disse em nota a Fetranspor (Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro).

Em São José dos Campos, interior de São Paulo, um motorista foi preso após atropelar manifestantes que bloqueavam a marginal da rodovia Presidente Dutra. Duas jovens atingidas pelo veículo ficaram feridas e levadas pelos bombeiros a um pronto-socorro na cidade.

O motorista, que após ser parado, deu ré e avançou sobre o grupo para furar o bloqueio, foi perseguido na rodovia e detido por policiais rodoviários. Ele foi levado para uma delegacia da Polícia Civil, prestou depoimento e foi liberado.

Em Pernambuco, um motorista de uma Kombi atropelou e matou um motociclista ao tentar desviar de um bloqueio feito por manifestantes na BR-101, em Cabo de Santo Agostinho.

(Com Estadão Conteúdo, Reuters e Agência Brasil)
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Vídeos: Este besouro esquisitíssimo parece um alienígena

Quando achamos que já vimos todos os animais estranhos do mundo, a internet aparece com mais uma criatura estranha. Neste caso, é uma pupa de besouro- hércules (Dynastes hercules), um dos maiores besouro do mundo. Eles vivem em florestas da América Central e do Sul.

O estado larval desta espécie é muito longo, com duração de um a dois anos. Depois desse período, a larva se transforma em pupa. É nesse momento que ela parece uma mistura entre lagosta laranja e alienígena. Os machos adultos chegam a alcançar 17cm, incluindo seu enorme chifre torácico.

O besouro exibido no vídeo abaixo pertence ao entusiasma de insetos Hirofumi Kawano, que compartilhou a cena no Facebook, com a legenda: “muita gente acha que uma crisálida não se move”. Ele também compartilhou um vídeo em que aparece pesando uma larva da espécie, que pesa impressionantes 138g. [Science Alert]








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por Juliana Blume
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Último rinoceronte-branco do norte do Quênia ganha perfil no Tinder


Como muitos caras usando o aplicativo de namoro Tinder, Sudan ama passeios ao ar livre e viaja muito. Só tem um problema: ele é o último rinoceronte-branco do norte do sexo masculino do mundo e precisa desesperadamente acasalar.

“Eu não quero ser direto demais, mas o destino da minha espécie literalmente depende de mim”, diz o seu perfil, segundo conta a agência de notícias Reuters. “Eu tenho bom desempenho sob pressão, gosto de comer grama e relaxar na lama. Sem problemas. Tenho 1,82 metros de altura e 2.267 quilos, se for importante”.

A Ol Pejeta Conservancy fez uma parceria com o Tinder para lançar a nova campanha que busca aumentar a conscientização sobre “O solteiro mais qualificado do mundo”. Os conservacionistas esperam que o perfil de Sudan no Tinder os ajude a arrecadar dinheiro suficiente para um tratamento de fertilidade de £ 9 milhões (mais de US$ 11,6 milhões), porque todas as tentativas de conseguir que ele acasale naturalmente falharam.

Inseminação artificial
Os cientistas usariam o esperma de Sudan para fertilizar um óvulo de uma das duas últimas fêmeas de rinoceronte-branco do norte: Satu, de 17 anos, ou Najin, de 27 anos. O embrião será implantado em uma barriga de aluguel de rinoceronte-branco do sul, uma espécie muito mais comum.

“Tentamos de tudo para que eles acasalem naturalmente”, contou à Reuters Elodie Sampere, gerente de marketing da organização Ol Pejeta Conservancy, onde os três rinocerontes-brancos do norte são acompanhados por guardas armados 24 horas.

“Na primeira vez que tentou montar na fêmea, os guardas florestais o guiaram… mas é difícil com um rinoceronte”, disse. “Nós os removemos do ambiente de zoológico, que não era propício aos instintos naturais, e os colocamos em um ambiente semi-selvagem. Houve alguns acasalamentos, mas nunca resultou em uma gravidez”.

Espécie altamente ameaçada
Os caçadores vendem os chifres de rinocerontes-brancos do norte por US$ 50 mil por quilo, tornando-os mais valiosos do que o ouro ou a cocaína. Por isso, os guardadores de Sudan, que aos 43 anos é velho para um rinoceronte, temem que ele possa morrer ou ser assassinado antes de conseguirem dinheiro suficiente para o procedimento.

“Há sempre esse medo. Ele é velho, ele pode morrer logo”, disse o especialista em rinocerontes Richard Vigne, presidente da Ol Pejeta. “Enquanto a demanda por chifre de rinocerontes no Extremo Oriente persistir, haverá sempre uma ameaça presente”.

“A situação que os rinocerontes-brancos do norte enfrentam atualmente é um sinal do impacto que a humanidade está tendo em milhares de outras espécies em todo o planeta. Em última análise, o objetivo será reintroduzir uma população viável de rinoceronte-branco do norte na natureza”, afirma Vigne.

Se você deslizar para a direita no perfil de Sudan no Tinder – disponível em 190 países e 40 idiomas – será direcionado para a página de doação da Ol Pejeta: www.olpejetaconservancy.org. Até a publicação deste texto, eles já haviam arrecadado £ 28,745 (mais de US$ 37,2 mil).

Poucas horas depois que entrar no ar, o número de acessos da página foi tão alto que o site da Ol Pejeta caiu. [Reuters]

por Jéssica Maes
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sexta-feira, 28 de abril de 2017

PF realiza nova fase da Lava Jato autorizada pelo STF

Operação da polícia mira políticos que estão sob investigação no Supremo Tribunal Federal

Brasília – A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira, 28, operação que mira políticos que estão sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF).

Polícia Federal: operação foi solicitada pela Procuradoria-Geral da Republica (PGR) e autorizada pelo ministro Luiz Edson Fachin (Divulgação/Divulgação)

A ação desta sexta cumpre apenas mandados de busca e apreensão e tem sustentação em informações da delação premiada da Odebrecht. Um dos alvos de busca seria ligado ao senador Renan Calheiros (PMDB).

A operação é um desdobramento da Satélites, deflagrada pela PF em 21 de março tendo como alvo pessoas ligadas aos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Humberto Costa (PT-PE), Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

À época, em nota, a PF informou a Satélites foi a primeira vez em que se utilizou informações dos acordos de colaboração premiada firmados com executivos e ex-executivos da Odebrecht. Os acordos foram homologados pelo STF máxima em janeiro deste ano.

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Pernambuco tem primeira morte da greve geral

Motorista atropelou motociclista ao tentar desviar de bloqueio em rodovia

Suape: manifestantes bloqueavam acesso ao complexo em manifestação em Pernambuco (Site PetroquímicaSuape/Divulgação)

Recife – Um motorista de uma Kombi atropelou e matou um motociclista ao desviar de um bloqueio realizado por manifestantes que participam da greve geral na manhã desta sexta-feira, 28, na BR-101 Sul, em Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco.

O protesto tenta impedir o acesso ao Complexo Portuário de Suape e faz parte dos atos convocados por centrais sindicais contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB).

As manifestações contra as reformas ocorrem em todo o Brasil.

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O fim do iPad no Brasil

Divisão de tablets da fábrica da Foxconn em Jundiaí foi fechada e produto passará a ser importado para o país

Novo iPad: o gadget tem tela de retina de 9,7 polegadas (Apple/Divulgação)

São Paulo – Após anos de produção no Brasil, o iPad não será mais fabricado pela Foxconn, em Jundiaí, no interior paulista. A informação foi divulgada pelo jornal Gazeta do Povo e confirmada com fontes anônimas por EXAME.com.

A divisão do iPad foi encerrada no começo deste mês, culminando na demissão de diversos funcionários, incluindo pessoal da linha de montagem, recursos humanos e chefia. O número de pessoas demitidas com a medida é cerca de 70.

O tablet continua a ser vendido no Brasil, mas as unidades são importadas da China.

O iPad foi pensado para ser um produto intermediário entre o notebook e o smartphone. Apresentado em 2010, ele começou a perder prestígio em meio à linha de produtos da Apple.

Neste ano, pela primeira vez, a empresa não fez um evento de apresentação dedicado ao tablet, que normalmente eram oportunidade para seus executivos fazerem análises elogiosas e anunciar números surpreendentes sobre o aparelho.

A nova versão do iPad simplesmente foi colocada à venda no site oficial da Apple neste ano, tanto nos Estados Unidos como no Brasil, com redução de preço – uma tática para aumentar as vendas, que tiveram queda global de mais de 3 milhões de unidades no primeiro trimestre de 2017.

A representatividade dos tablets, em geral, no acesso a websites brasileiros importantes diminuiu ao longo dos últimos anos, enquanto acessos via smartphones (que têm telas cada vez maiores e melhores) cresceram.

Escolas de elite brasileiras, como o Colégio Bandeirantes, na zona sul de São Paulo, utilizam o iPad como principal eletrônico nas salas de aula, dada sua praticidade para armazenar livros e apostilas, eliminando a necessidade do transporte de mochilas pesadas no dia a dia. Ou seja, com o aumento da relevância dos smartphones, o iPad se posiciona como produto de nicho – sendo até mesmo um concorrente dos Chromebooks, também populares no setor de educação em âmbito global.

Em nota, a Foxconn informou que “preserva qualquer informação relacionada aos seus clientes, sendo assim não nos pronunciaremos sobre o assunto”.

EXAME.com também procurou a Apple para comentar o fim da divisão do iPad em Jundiaí, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. Atualizaremos o texto caso ela se manifeste para incluir o lado da empresa nessa história.

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Por Lucas Agrela
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Após ser deixada pelo marido com 6 filhos, ela descobriu algo escondido em seu carro, e sua vida mudou!


Na vida passamos diversas vezes por momentos complicados e que fazemos de tudo para superar.


Nesses momentos contamos com a ajuda de amigos e parentes para nos ajudar de alguma forma. Isso não foi diferente quando este marido abandonou sua casa com a esposa e seis filhos. Confira a história contada pela própria mulher:

“Ele se foi em setembro de 1960. Eu acordei nossos seis filhos pequenos, que estavam com fome. Mas não tinha nenhum dinheiro na bolsa. O pai deles havia ido, e levado como ele sua presença medonha. Mas também levou os US$ 15 semanais que ganhávamos para comprar comida. Precisávamos de um sustento. Dei banho nas crianças até deixá-las impecáveis, coloquei meu melhor vestido e saímos no nosso Chevy Bel 51 para eu encontrar um emprego.

Visitei cada fábrica, tenda e restaurante desta pequena cidade no sul de Indiana, [Estados Unidos], mas não tive sorte. Meus filhos esperavam apertados no carro enquanto eu tentava convencer alguém de minha capacidade de aprender e fazer qualquer coisa. O último lugar que visitei, justo quando estava perdendo toda a esperança, foi uma velha distribuidora de cervejas fora da cidade, chamada Big Wheel.



A dona era uma velhinha chamada Granny, que de tempos em tempos ia para a janela ver meus filhos dentro do carro. Ela precisava de uma pessoa para ficar lá no turno da noite, das 11 da noite às 7 da manhã. Ela pagava 65 centavos de dólar por hora e eu poderia começar na mesma noite.

Me apressei para voltar para casa e chamei uma babá. Combinamos que eu pagaria 1 dólar por noite e que ela poderia dormir no sofá. Na mesma noite, arrumei os meus filhos e nos juntamos para rezar; demos graças a Deus por ter me concedido um emprego.

Todas as manhãs, eu chegava e acordava a babá, dava a ela um dólar tirado do meu salário e a mandava para casa. Conforme as semanas se passavam, meu salário ia para pagar a alimentação e para fazer a manutenção do meu carro. Especialmente os pneus, que exigiam muita manutenção e enchimento constantes. E isso acabava saindo caro…

Uma noite, quando eu saí do trabalho e estava indo para casa, encontrei meus quatro pneus no banco traseiro do meu carro. E nas rodas: quatro pneus novos! Não havia uma nota, nada, só os quatro pneus novos. Haveriam anjos em Indiana? Meu dinheiro não era suficiente, então eu iria me oferecer para limpar a oficina do mecânico em troca de pneus novos.


O Natal estava cada vez mais perto, e eu sabia que era impossível juntar dinheiro para comprar presentes para os meus filhos. Assim, eu consegui uma lata de tinta vermelha e comecei a pintar os brinquedos velhos. Eu os escondi no sótão para dar aos meus filhos algo diferente. Na véspera do Natal, eu estava na Big Wheel, com os clientes de sempre. Eram os caminhoneiros Les, Frank, Jim e o policial Joey.


Às sete da manhã já era manhã de Natal e, para minha surpresa, encontro um monte de pacotes embrulhados em cima do meu carro, de todas as formas e tamanhos. Dentro dos pacotes, havia roupas, de tamanhos de 2 a 10 anos, cestas com panetones, doces, frutas secas, bananas e muita comida. Um grande pernil, vegetais em lata, sopas, pudim e farinha. Também havia produtos de limpeza e uma grande boneca.

Entre lágrimas de felicidade, eu agradeci pela solidariedade de quem quer que seja que tenha deixado aquilo para mim. Nunca vou me esquecer da alegria que meus filhos tiveram ao receberem esses presentes. Sim, havia anjos em Indiana naquele dezembro. E todos eles frequentavam Big Wheel”.

[ Porque No Se Me Ocurrio ] [ Fotos: Reprodução / Porque No Se Me Ocurrio ]
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Presidente do Bota proíbe Fla de jogar no Engenhão: 'mais fácil prender o Zorro'

Carlos Eduardo Pereira reclamou de atitude da diretoria rival

Rio - A briga entre as diretorias de Flamengo e Botafogo segue com os nervos à flor da pele. Em audiência pública que tratava sobre o Maracanã, Carlos Eduardo Pereira, presidente do Botafogo, pediu para que o estádio seja de todos os clubes, mas ressaltou que, no Nilton Santos, o Rubro-Negro não joga.

Carlos Eduardo Pereira afirmou que o Flamengo não jogará mais no Engenhão - Vitor Silva / SS Press

A justificativa do presidente alvinegro foi, mais uma vez, a acusação de que a diretoria do Flamengo não tem ética. Fincando o pé, Carlos Eduardo Pereira fez uma analogia com o personagem Zorro, para mostrar o quão difícil seria ceder o estádio para que o rival jogasse.

"Aliás, é mais fácil o Sargento Garcia prender o Zorro do que o Botafogo permitir que o Flamengo jogue no Nilton Santos. A minha sugestão é que a gente desarme os espíritos e discuta algo justo. O Maracanã deve ser de todos, assim como é o Nilton Santos. Só o Flamengo não pode jogar lá pois é um clube que não tem ética e trata os temas com modos inadequados."

Além disso, o mandatário revelou mais um episódio em que se revoltou com o presidente Eduardo Bandeira de Mello, acontecido na final da Taça Rio. Segundo CEP, um acordo entre os clubes teria sido descumprido.

"Tivemos uma reunião na Ferj sobre a final da Taça Rio. Ficou decidido que o Maracanã seria neutro. Chegando lá, o estádio estava iluminado com as cores do Flamengo. Fizeram um crachá rubro-negro para a gente usar. Isso não existe. Não compactuamos. Temos muitos problemas com o Flamengo."

Fora da decisão do Carioca, o Botafogo se concentra na Libertadores, competição pela qual pega o Barcelona-EQU, na próxima terça-feira.

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Duque resolve entregar

Diretor indicado pelo PT para a Petrobras e preso desde 2015 pede para depor a Moro

Brasília - Renato Duque quer ser interrogado novamente pelo juiz federal Sérgio Moro. Nesta quinta-feira, a defesa do ex-diretor de Serviços da Petrobras enviou ofício pedindo para ser ouvido na ação penal sobre irregularidades na obtenção, pela empreiteira Odebrecht, de contratos de afretamento de sondas com a Petrobras.

A delação de Duque, que ocupava uma posição estratégica na Petrobras, controlando vultosos recursos, é considerada de potencial explosivo. O braço direito do executivo na Petrobras, Pedro Barusco, confessou, em delação fechada em 2015, recebimento de propinas por um período de dez anos e aceitou devolver R$ 167 milhões à estatal.

Renato Duque: condenado a penas de mais de 50 anos, ex-diretor estaria em busca de acordo de delação - Agência Brasil

“O ora acusado, de forma espontânea e sem quaisquer reservas mentais, pretende exercer o direito de colaborar com a Justiça (...) Tal pretensão do acusado é feita livre de qualquer coação física ou mental”, escreveram os advogados de Duque, que foi interrogado em 17 de abril e ficou em silêncio.

Duque está preso desde março de 2015 na Lava Jato. O ex-diretor está condenado a mais de 50 anos de prisão, em três processos, e é considerado o principal braço do PT no esquema de propinas.

Na ação em que Duque é réu, também são o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma), o empreiteiro Marcelo Odebrecht e outros 12 investigados.

Em agosto do ano passado, Duque havia retomado as negociações para um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal, mas não houve acordo com o Ministério Público Federal.

Agora, o executivo volta a tentar um acordo e estaria disposto a contar muito do que sabe sobre esquemas de desvio na estatal, de preferência antes que Antonio Palocci, por sua vez, ofereça informações sobre a diretoria que era controlada pelo PT.

Reunião com Lula sobre triplex
Em depoimento a Sérgio Moro, o executivo Paulo Gordilho, ligado à OAS, disse que esteve em São Bernardo do Campo (SP) mostrar ao ex-presidente Lula dois projetos relacionados ao sítio em Atibaia (SP) e ao tríplex do Guarujá (SP) que os promotores da Lava Jato dizem ser propriedades do petista, o que ele nega.

Gordilho narrou a Moro que foi à cidade onde mora o ex-presidente acompanhado do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro. “Fomos lá e explicamos os dois projetos”, disse o executivo.

Paulo Gordilho foi interrogado em ação penal na qual é réu, assim como o ex-presidente Lula. O petista é acusado de receber R$ 3,7 milhões em benefícios da empreiteira por meio do tríplex e do armazenamento de bens do acervo presidencial.
Para a defesa de Lula, as afirmações foram feitas “sem nenhuma evidência”.

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Em depoimento a Moro, Cabral admite ter recebido caixa 2

Ex-governador negou outros crimes

Rio - O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral negou ter recebido propina da Andrade Gutierrez no contrato para construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Ele foi ouvido hoje pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, na condição de réu do processo a que responde no âmbito da Operação Lava Jato.

No início da audiência, os advogados informaram a Moro que Cabral responderia apenas às perguntas formuladas pela defesa. O juiz reconheceu o direito ao silêncio do réu, mas comunicou que faria os questionamentos e deixaria ao próprio ex-governador a decisão de se calar ou responder.

Moro perguntou, então, se Cabral recebeu vantagem indevida da Andrade Gutierrez na contratação para construção da Comperj. “Não é verdade”, respondeu Cabral, que foi imediatamente orientado pelos advogados a se ater ao plano inicial. O réu, então, silenciou durante o restante dos questionamentos do juiz e dos procuradores do Ministério Público Federal (MPF).

Aos próprios advogados, Sérgio Cabral ressaltou que não recebeu propina da Andrade Gutierrez. Ele também afirmou que mantinha apenas “relações institucionais” com os executivos da empresa.

A defesa passou, então, a perguntar sobre as demais acusações feitas na denúncia, como os crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Cabral negou ter comprado mercadorias com propina para dissimular a origem do capital. “Comprei com recursos próprios e sobras de recursos de campanha”, afirmou.

O ex-governador admitiu, no entanto, ter recebido caixa 2 para financiar a própria campanha eleitoral ao governo do Rio de Janeiro. “Não posso negar que houve, em função de eu ter sido um político sempre com desempenho eleitoral muito forte no estado. O financiamento acontecia, e estes fatos são reais”, afirmou.

Calicute
Sérgio Cabral está preso desde a 37ª fase da Operação Lava Jato, chamada de Calicute, que foi deflagrada em novembro do ano passado. Ele atualmente está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio. O ex-governador fluminense foi transportado para Curitiba em um avião da Polícia Federal (PF) na manhã de hoje. Mais quatro réus desta ação penal foram ouvidos por Moro — inclusive a esposa de Cabral, Adriana Ancelmo.

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PRF recupera carga avaliada em R$ 70 mil roubada na Pavuna

De acordo com agentes, suspeito usava um bloqueador de sinal e fez motorista do caminhão de refém

Rio - A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recuperou uma carga de tinta avaliada em R$70 mil e prendeu um homem, por suspeita de roubo, em uma abordagem na rodovia, na tarde desta quinta-feira, na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), na Pavuna, na Zona Norte do Rio.

PRF recupera carga avaliada em R$ 70 mil roubada na Dutra - Divulgação

De acordo com a PRF, após uma denúncia de usuários da rodovia, agentes foram acionados para a ocorrência. Logo em seguida, avistaram um veículo com as características passadas pelas testemunhas e o abordaram próximo à saída da Rua Embaú, no Km 164. O caminhão roubado seguia com destino à Guadalupe.

Segundo os policiais, no veículo, havia o motorista que estava sendo feito de refém por um homem, de 21 anos, que usuva um bloqueador de sinal.

A vítima informou aos agentes, que ele foi abordado por um VW/Gol preto com quatro homens com duas pistolas, um fuzil e um bloqueador de sinal. A polícia não conseguiu encontrar o carro com os outros suspeitos.

O caminhão com a carga recuperada e o homem, preso por suspeita de roubo, foram encaminhados à Polícia Civil.

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Renan diz que reforma trabalhista não passa no Senado

Segundo o senador, líder da bancada do PMDB, o projeto 'só traz notícias ruins para quem vive do trabalho assalariado no Brasil'

(Adriano Machado/Reuters)

Responsável por liderar o PMDB, a maior bancada do Senado, com 22 integrantes, Renan Calheiros (AL) afirmou em discurso no plenário nesta quinta-feira acreditar que a reforma trabalhista não será aprovada pelos senadores da forma como passou pela Câmara dos Deputados.

“A reforma trabalhista só traz notícias ruins para quem vive do trabalho assalariado no Brasil. Eu me sinto consternado, verdadeiramente consternado em constatar essa realidade. A reforma retira direitos e, se retira direitos, é injusta. Ponto!”, disse.

A proposta aprovada prevê a prevalência de acordos entre empregados e patrões sobre a legislação vigente, retira o caráter obrigatório do imposto sindical e reduz a atuação da Justiça do Trabalho.

Para o senador, o texto rebaixa os salários e pretende deixar o trabalhador sem defesa, condenado a acordos que “reduzem a remuneração, suprimem reajustes e revogam garantias no emprego”.

“Todos sabemos que acordos forçados em plena recessão, com 13 milhões de desempregados e com o desemprego aumentando mês a mês, é pedir que se aceite a crueldade como caridade” disse.

Numa referência indireta ao governo Michel Temer, a quem tem feito uma série de críticas, Renan disse que a chantagem é explícita: “aceita ou cai fora. É o ‘dá ou desce’ trabalhista”.

(Com Reuters)
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Brasília está sem metrô, ônibus e acessos ao aeroporto bloqueados

Algumas pessoas deixaram os veículos e foram a pé até o terminal do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek

Aeroporto de Brasília (Breno Fortes/CB/VEJA)

A paralisação de 24 horas, marcada para esta sexta por centrais sindicais, deixa Brasília sem transporte de ônibus e de metrô. Com isso, quem está se deslocando para o trabalho procura o transporte alternativo como vans, táxis e veículos particulares.

Os acessos para o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek estão interditados pela Polícia Militar por medida de precaução, pois manifestantes bloquearam as vias e puseram fogo em barreiras de pneus. Algumas pessoas deixaram os veículos e foram a pé até o terminal.

A Inframerica, concessionária que administra o aeroporto, informou, em comunicado publicado em sua página na internet, que, devido à paralisação, o terminal está operando, mas que podem ocorrer atrasos nos voos.

A empresa aconselha os passageiros a consultar as companhias aéreas antes de se deslocar para o aeroporto.

(com Agência Brasil)
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Libertadores: Grêmio goleia Guaraní e fica perto de vaga

Atacante Lucas Barríos marcou três vezes na goleada por 4 a 1

Lucas Barríos comemora um de seus três gols na vitória do Grêmio (Jefferson Bernardes/AFP)

A noite foi de Lucas Barrios na Arena Grêmio. Com três gols do atacante paraguaio, o Grêmio goleou o Guaraní, do Paraguai, por 4 a 1, nesta quinta-feira, em Porto Alegre, e ficou perto de garantir a classificação às oitavas de final da Copa Libertadores. O resultado deixa os gaúchos a apenas um empate nas duas partidas restantes pelo Grupo 8 para obter a vaga.

Com 10 pontos em quatro jogos, o Grêmio abre três de vantagem para os próprios paraguaios e quatro para o Deportes Iquique, do Chile, que na última terça-feira venceu por 4 a 3 o já eliminado Zamora, da Venezuela. Na próxima semana, na quarta-feira, o time gaúcho jogará como visitante contra o rival chileno e um empate será o suficiente. Se preciso, o último compromisso será contra os venezuelanos, em Porto Alegre, no dia 25 de maio.

(Com Estadão Conteúdo)
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Dois dias após decisão do STF, goleiro Bruno volta à cadeia em MG

Jogador se apresentou à polícia em Varginha, cidade onde havia voltado a jogar, defendendo o Boa Esporte; ele estava em liberdade desde 24 de fevereiro
O goleiro Bruno Fernandes se apresenta a delegacia em Varginha (MG) (Reprodução/TV Globo)

O goleiro Bruno Fernandes, condenado pela morte e ocultação de cadáver da ex-namorada Eliza Samudio, com quem teve um filho, se apresentou na tarde desta quinta-feira na Delegacia Regional de Varginha, no sul de Minas Gerais, dois dias depois que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que ele voltasse à prisão.

Era perto das 14h quando ele se apresentou à polícia. Após os trâmites no local, ele passará por exames de praxe e será mandado para o presídio da cidade. Bruno estava solto desde o dia 24 de fevereiro, quando uma liminar do ministro Marco Aurélio Mello concedeu habeas corpus ao goleiro com os argumentos de que ele tem bons antecedentes e que o recurso da defesa ainda não fora apreciado pelo Tribunal de Justiça mineiro.

Na terça-feira, a Primeira Turma do STF, por três votos a um, decidiu não referendar a liminar. O goleiro foi condenado em março de 2013 a 22 anos e seis meses de prisão. Desta pena, ele cumpriu seis anos e sete meses de detenção em regime fechado.

Bruno, que antes de ser preso defendia o Flamengo, havia voltado ao futebol, desta vez jogando pelo Boa Esporte, clube de Varginha que disputa a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro e a Série B do Brasileiro.

(Com Estadão Conteúdo)
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